Fado, Bossa e Samba

O festival O Sol da Caparica continua, na sua 4ª edição, a celebrar a música portuguesa. De 10 a 13 de agosto, muitos são os artistas que vão passar pelo Parque Urbano da Costa da Caparica.

Carlos do Carmo e Mariza são os grandes embaixadores do Fado, Património Imaterial distinguido pela Unesco, no festival que celebra todos os tons e sotaques da língua portuguesa. António Zambujo ou Teresa Salgueiro também têm lugar num cartaz que procura outros caminhos para o cantar português.

Mariza, outra grande embaixadora no mundo da nossa língua, subirá ao palco principal d’O Sol da Caparica, a 10 de agosto. “Rosa Branca” ou “Ó Gente da Minha Terra” não deverão falhar.

António Zambujo, outra voz que tem levado Portugal pelo mundo fora, marca presença no festival a 11 de agosto. Com o seu último trabalho, “Até Pensei Que Fosse Minha”, homenageia Chico Buarque. Para além da bossa nova, irá também passar pela “Rua da Emenda”, o álbum do grande êxito “Pica do 7”.

Teresa Salgueiro também se apresenta no cartaz 2017 d’O Sol da Caparica, a 12 de agosto. A vocalista original dos Madredeus, grupo com que deu a volta ao mundo nos anos 90, agora com carreira a solo, lançou em 2016 mais um excelente álbum de originais, “O Horizonte”.

O fadista Carlos do Carmo, que gravou o clássico “Um Homem na Cidade” apresenta-se também no segundo dia d’O Sol da Caparica, ocasião imperdível para ver um dos maiores tesouros da canção portuguesa no ambiente de um festival.

A propósito da próxima edição de “Debaixo da Língua”, o livro de conversas sobre a relação do português com a música que o jornalista Rui Miguel Abreu assina, Carlos do Carmo confessa que “Eu adoro o palco, não porque me exibo, mas porque partilho. E como já vivi um bocado de vida, tenho assistido às metamorfoses dos públicos, o modo como o público se concentra, ou não. E constato com muita felicidade uma coisa: o público que vem aos meus concertos, vem para se concentrar. E devo dizer que apanho três faixas etárias: avós, pais e filhos”.

Será, certamente, assim n’O Sol da Caparica.

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