Sol Português

A Língua Portuguesa vai estar em destaque n’O Sol da Caparica, festival que decorre de 10 a 14 de agosto no parque urbano da Costa de Caparica, em Almada.

“A Língua Portuguesa é o vetor mais forte e, ao mesmo tempo, um forte ponto de encontro” d’O Sol da Caparica, disse hoje o vice-presidente da Câmara Municipal de Almada, José Gonçalves.

O festival apresenta nomes como Carlos do Carmo, Mariza, Teresa Salgueiro, Rita Guerra, HMB, Bonga, os Tais Quais, António Zambujo, Matias Damásio, Djodje, Dealema e Xutos & Pontapés, entre outros.

António Miguel Guimarães, diretor artístico do festival, que efetua este ano a sua 4.ª edição, afirmou que sendo este um certame “centrado na Língua Portuguesa, não está excluído qualquer outro idioma”, mas pretendia que esse outro idioma se apresentasse “de forma natural e em parceria com um músico lusófono”.

Em declarações à agência Lusa, António Miguel Guimarães realçou a importância que tem, neste festival, “a apresentação de projetos musicais novos, de artistas com novos discos” e parcerias.

O grupo Tais Quais, cuja semente fora os Rio Grande e que é constituído por Vitorino, Tim, Vicente Palma, Celina da Piedade, Paulo Ribeiro e Sebastião fecha o palco SIC/RFM, no dia 11 e promete surpreender. “Vamos ser surpreendentes, nós temos um espírito de acampamento e que é a ideia para este festival, quando vamos para um palco nunca sabemos o que pode acontecer, sabemos as músicas, mas o desempenho de Jorge Serafim [apresentador e contador de histórias] surpreende a nós próprios em palco”, disse à Lusa Celina da Piedade.

A novidade deste ano é um anfiteatro, na praça Santo António, no parque urbano da Costa, com capacidade para cerca de 2000 pessoas. “Este anfiteatro permite a realização de diferentes tipos de espetáculo, de concertos sinfónicos ao pop/rock, passando pelo cinema e o bailado”, disse o diretor artístico.

A programação d’O Sol da Caparica divide-se por sete espaços, um deles exclusivamente dedicado à dança, e este ano maior que nas edições anteriores, incluindo a participação, entre outros, de Pete Tha Zouk, Trevo, Capicua, Sean Riley & The Slowriders, Virgul, Os Tubarões, Bispo, Samuel Úria e os Trovante.

Um espaço é totalmente dedicado aos praticantes de ‘skate’ e outro, já com cerca de 60 tendas, dedicado ao surf. Existe ainda o ‘Lounge Floresta’ onde estará patente a exposição “Ruar” do ilustrador Pedro Lourenço e se apresenta “Folclore Digital”, por VJ Suave.

São esperadas cerca de 55 mil pessoas durante os quatro dias de festival. Os bilhetes custam entre 13 e 35 euros.

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