Programa da Candidatura PSD à Junta de Freguesia da Costa da Caparica

jorge pedroso de almeida capa 600Aproveitando e agradecendo a disponibilidade oferecida pela Associação GANDAIA, divulgo, por esta via, o essencial do programa com que nos apresentamos às próximas eleições autárquicas para a freguesia da Costa da Caparica 

CANDIDATURA DO PSD À COSTA DA CAPARICA

JORGE PEDROSO DE ALMEIDA

 

“DAR VOZ E LUTAR PELA COSTA”

Caras Amigas e Caros Amigos:

Candidato-me a Presidente da Junta de Freguesia da Costa da Caparica – onde vivo há 39 anos – liderando uma equipa coesa, dinâmica, competente e renovada, para lutar, em todas as frentes, por uma Costa mais solidária, mais desenvolvida, mais atrativa e mais valorizada e para ser o arauto e o porta voz das legitimas aspirações, anseios e preocupações de todos os costa caparicanos.

Queremos promover o desenvolvimento harmonioso da nossa terra, com uma intervenção global e abrangente nos diversos domínios que determinam a qualidade de vida e bem estar dos cidadãos, destacando os seguintes objetivos, ações e medidas:

 

  • DESENVOLVIMENTO SOCIAL E PARTICIPAÇÃO

 

– Conferir prioridade às pessoas e às famílias, especialmente neste período difícil que atravessamos, conferindo particular atenção aos mais desfavorecidos ou desamparados – idosos, doentes, deficientes, desempregados, jovens – através de apoios de emergência e de uma ação social de proximidade, em estreita articulação com o voluntariado da sociedade civil e as instituições de solidariedade.

 

– Ir ao encontro das pessoas para as ouvir e promover formas de auscultação e participação que facilitem o diálogo e o dia-a-dia dos cidadãos no relacionamento com a autarquia.

 

– Atentar na situação periférica da Fonte da Telha, com a deslocação regular àquele núcleo habitacional dos eleitos e dos serviços da autarquia, para contacto direto com os seus moradores.

 

– Reclamar uma ação efetiva da Câmara Municipal de Almada (CMA) face ao flagelo, bem visível, das barracas/construção clandestina, no sentido de arranjar alternativas válidas e justas para os casos graves de carência habitacional em que tais construções representam a única solução encontrada por famílias em situação económica particularmente débil. Mas a CMA deverá também combater e pôr cobro, com grande firmeza e intransigência, a outras situações, que existem e que são determinadas por razões meramente oportunistas ou especulativas.

 

– Adotar medidas de enquadramento e integração das comunidades imigrantes.

 

– Pugnar por melhores condições de segurança de pessoas e bens, através da institucionalização de um diálogo permanente com a GNR e demais forças de segurança para uma afetação de efetivos e meios mais ajustada às reais necessidades da freguesia. Colaborar e apoiar os bombeiros e estruturas da proteção civil na sua ação tão meritória e essencial de auxílio às populações e de prevenção e combate aos fogos.

 

– Colaborar e apoiar as associações de Nadadores Salvadores existentes na freguesia no sentido do alargamento da sua atividade de vigilantes das nossas praias fora da época balnear, tornando-as assim mais seguras.

 

– Continuar a apoiar as iniciativas da sociedade civil, da Escola, das instituições sociais, culturais e desportivas e incentivar o reforço do espirito associativo e o surgimento de novas associações.

 

– Colaborar ativamente com outras entidades públicas, designadamente em matéria de educação, saúde, ação social, proteção civil, cultura, desporto, em tudo o que interesse à qualidade de vida dos cidadãos.

 

– Promover a preservação e divulgação da memória e cultura locais – preservação do património cultural, tanto o material como o imaterial, valorização de referências e marcos históricos, caracterização e inventariação da riqueza da cultura e tradições locais e sensibilização dos poderes públicos para a criação na Costa de um Museu do Mar.

 

– Determinar, sempre que necessário, a constituição de comissões ou grupos de trabalho para estudo de problemas relevantes relacionados com a qualidade de vida dos cidadãos da freguesia.

 

  • DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E TURISMO

 

– Apoiar e estimular a atividade económica, a atração de investimento, o espírito de iniciativa e o empreendedorismo jovem, designadamente com disponibilização de espaços, identificação e divulgação de oportunidades, facilitação dos processos de criação de emprego.

 

– Incentivar a atividade agrícola, torná-la sustentável, valorizar o consumo dos produtos locais e promover a realização regular de um mercado de produtos biológicos.

 

– Apoiar e dignificar a atividade piscatória, artesanal e costeira, reforçar o diálogo com as estruturas representativas dos profissionais da pesca para veicular as suas aspirações e preocupações, pugnar por melhores condições nas lotas da Fonte da Telha e Costa da Caparica, acompanhar as iniciativas em curso para defesa e valorização da pesca com arte xávega.

 

– Promover a marca “ COSTA DA CAPARICA – PRAIA DO SOL” (e não a denominação tantas vezes difundida pela CMA de “Praias de Almada”) e levar a cabo atividades, iniciativas e programas, ao longo de todo o ano, para atrair visitantes mesmo fora da época balnear – realização de espetáculos, festivais, concertos, feiras, gastronomia, revitalização da Confraria das Caldeiradas e outros eventos.

 

– Organizar passeios pedonais e cicláveis (também noturnos) com divulgação informativa e acompanhamento da faina piscatória.

 

– Tornar a Costa uma referência nacional no contexto dos desportos náuticos em particular na aprendizagem e prática do surf e insistir junto da CMA e do Governo pela viabilização do processo de criação, na Costa da Caparica, de um Centro de Alto Rendimento (CAR) de Surf.

 

– Colaborar ativamente na promoção de um turismo mais qualificado, que posicione a Costa da Caparica como destino turístico de excelência, através do pleno aproveitamento das imensas potencialidades com que a Natureza a dotou, potenciando a instalação de mais e melhores equipamentos turísticos, melhores condições para a restauração e iniciativas chamativas, nas áreas da cultura, do lazer e do desporto, designadamente atividades de sol, mar e natureza.

 

– Apoiar e estimular a requalificação e promoção do comércio local e manter e reforçar um diálogo permanente com os comerciantes.

 

– Promover e requalificar espaços de cultura para realização de eventos, em estreita articulação com os agentes culturais.

 

  • AMBIENTE, MOBILIDADE E VALORIZAÇÃO URBANA

 

– Melhorar o sistema de recolha de lixo e de limpeza das ruas e das praias, reclamando que a CMA assuma as suas responsabilidades, faça mais e reforce os meios nesta área.

 

– Procurar combater a sazonalidade também através da possibilidade de as pessoas usufruírem da praia mesmo fora da época balnear, garantindo-se, para isso, uma regular limpeza das praias ao longo de todo o ano e a existência de adequadas condições de acesso.

 

– Acompanhar o processo preocupante da erosão costeira, exigindo de todas as entidades competentes uma avaliação constante da situação, a monitorização da sua evolução e a concretização, plena e atempada, das soluções encontradas. A Junta de Freguesia será sempre uma voz incómoda, na denúncia dos riscos e perigos existentes, reclamando soluções técnicas para o problema e informação sobre as suas implicações e modos de as pôr em prática e pugnando para que sejam cabalmente cumpridos os compromissos assumidos, para que não fique a meio a implementação no terreno das medidas preconizadas.

 

– Acompanhar as evoluções em torno do processo que de há muito tem vindo a ser anunciado por sucessivos Governos da eventual criação de um terminal de contentores na Trafaria. Exigimos informação completa e atempada acerca dos indispensáveis estudos de viabilidade económica, social, financeira e ambiental, que possibilitem uma tomada de posição sustentada e consciente e uma avaliação dos prós e contras e dos riscos inerentes, nomeadamente do ponto de vista ambiental e da utilização das nossas praias. O desenvolvimento do eixo Costa-Trafaria deve assentar nas vertentes do turismo, do recreio e do lazer e essa orientação estratégica prioritária não poderá ser questionada.

 

– Procurar um melhor ordenamento para os parques de campismo existentes, até que se encontre uma solução definitiva para o seu futuro.

 

– Valorizar e embelezar o espaço urbano – mais árvores, mais zonas ajardinadas, mais espaços verdes, espaços públicos devidamente mantidos e cuidados (é inaceitável o desaproveitamento, o abandono e a degradação do Jardim Urbano de Santo António, por indefinições entre Câmara e entidades estatais quanto à responsabilidade pela gestão do espaço).

 

– Propor à CMA a criação, também na Costa da Caparica, de uma Área de Reabilitação Urbana, que possibilite a atribuição de incentivos aos proprietários que apostem na recuperação dos seus imóveis degradados.

 

– Procurar alargar o leque de equipamentos de utilização colectiva existentes na freguesia, de modo a que a população da Costa possa usufruir de condições de acesso a equipamentos idênticas às que já são proporcionadas noutras freguesias do concelho de Almada e promover a constante manutenção e melhoria dos existentes.

 

– Melhorar a gestão, conservação e limpeza do cemitério.

 

– Pugnar pela continuidade dos projetos mais relevantes inseridos no Programa Polis que ficaram pelo caminho – Centro Integrado de Apoio a Idosos, Biblioteca, Piscina, Mercado, Equipamento Desportivo do Grupo Desportivo dos Pescadores da Costa da Caparica – e pela correção dos imensos erros, deficiências e anomalias que estão bem à vista naquilo que foi feito, independentemente do modelo de gestão e organização que vier a ser encontrado para garantir essa continuidade.

 

– Insistir para que se avance rapidamente com um conjunto de intervenções essenciais que não se fizeram no pressuposto de que o Polis se concretizaria na sua plenitude, nomeadamente, a requalificação da Praça da Liberdade, a melhoria das condições do mercado municipal, a recuperação da Rua dos Pescadores, a beneficiação das infraestruturas do Bairro do Campo da Bola, a criação de melhores condições no campo de futebol do GDPCC.

 

– Melhorar e promover a regular beneficiação e reparação das vias, artérias e passeios.

 

– Anotar e reportar as deficiências que se verifiquem nos domínios da iluminação pública e da sinalização.

 

– Avaliar os resultados da aplicação do recente Regulamento Municipal de Estacionamento e sistema de parquímetros e confrontar a CMA com a necessidade de corrigir os graves erros e injustiças cometidos, que tanto prejudicam residentes, comércio, restauração, visitantes e a própria imagem da nossa terra.

 

– Melhorar as condições de acesso e utilização das praias, designadamente para pessoas de mobilidade reduzida, promover campanhas de sensibilização cívica e zelar pela vigilância nas zonas de estacionamento.

 

– Pugnar pela extensão do Metro Sul do Tejo (MST) à Costa da Caparica.

 

– Diligenciar no sentido da manutenção do Transpraia em condições que tornem a sua utilização mais atrativa e funcional, defendendo a extensão da linha do combóio de praia pelo canal reservado ao MST e relocalizando o terminal no início da Av. General Humberto Delgado, enquanto não se concretizar a extensão do MST à Costa da Caparica.

 

São estas as linhas essenciais da ação que iremos prosseguir, nos próximos quatro anos, EM PROL DE UMA COSTA MAIS HUMANIZADA, VALORIZADA E QUALIFICADA.

 

PARA QUE TODOS SINTAMOS ORGULHO NA NOSSA TERRA E NELA VIVAMOS AINDA COM MAIS GOSTO E MELHOR QUALIDADE DE VIDA.

 

CONTE CONNOSCO

CONTAMOS CONSIGO

 

NÃO VAMOS DEIXAR QUE A COSTA SEJA ESQUECIDA OU MARGINALIZADA.

 

 

 

 

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