Peticionários Contra Contentores Recebidos no Parlamento

contentores2A Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas recebeu hoje uma delegação de subscritores da petição contra o projeto de construção do terminal de contentores na Trafaria, em Almada, que soma 6.420 assinaturas.

De entre a comitiva que se dirigiu ao parlamento faziam parte a ex-presidente da Câmara de Almada e primeira subscritora da petição, Maria Emília de Sousa, e o seu sucessor na autarquia, Joaquim Judas (CDU), além do presidente da Assembleia Municipal de Almada e dos presidentes das 11 juntas de freguesia do concelho.

“Não podemos viver num país adiado nem num concelho adiado. Faço aqui um apelo, como cidadã, para que a Assembleia da República não se limite a dar os três minutos a cada grupo parlamentar para debater o assunto, mas que tome uma decisão que permita afastar, de uma vez por todas, esta ameaça. O país e o concelho de Almada precisam desta decisão”, defendeu a ex-presidente da Câmara de Almada perante os deputados da comissão.

Eurídice Pereira, Bruno Dias e Mariana Mortágua, dos grupos parlamentares do PS, PCP e BE, respetivamente, reiteraram a oposição ao projeto, salientando que demonstra “falta de estratégia” e que representa “um atentado ambiental, social, económico e cultural”.

Os deputados assumiram o compromisso de continuar a combater o projeto de construção do terminal de contentores na Trafaria, nomeadamente quando o assunto for discutido em plenário da Assembleia da República.

Nuno Matias, do grupo parlamentar do PSD e relator da petição, disse que estava de acordo com muitas das ideias defendidas pela delegação e deixou uma garantia.

“A Assembleia da República não está de costas voltadas para os cidadãos e, no momento próprio, iremos debater esta matéria. Fizemos tudo para que este assunto fosse esclarecido e explicado e, por isso, ouvimos várias entidades para que se pudesse analisar e refletir profundamente, com o objetivo de se tomar uma decisão final ponderada”, frisou o deputado.

O relator acrescentou que já foram ouvidos o Porto de Lisboa, a Refer – Rede Ferroviária Nacional, a CP – Comboios de Portugal, o LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, a Ordem dos Engenheiros, a Liga de Proteção da Natureza, as associações ambientalistas Quercus e Geota, além da Junta Metropolitana de Lisboa e da Agência Portuguesa do Ambiente, entre outras entidades.

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