Forte da Trafaria: que futuro?

P1080184Domingo. Destino: Forte da Trafaria (Forte de Nossa Senhora da Saúde da Trafaria), Bateria da Raposeira.
Já com uma certa consciência do estado de abandono em que se encontra, a ideia é deixarmo-nos envolver pela história que se impõe nos Fortes em geral, e neste em particular.

No entanto, os primeiros sinais que captamos são de tempos bem mais modernos.
À chegada somos “recebidos” por um grupo de amigos que ali se junta para jogar airsoft. Há quem também aproveite o espaço para prática de paintball.
Outro dos sinais é a quantidade de grafitties que salta à vista e que adorna ou vandaliza, consoante as opiniões, as paredes do Forte.

A Bateria da Raposeira, entre a Trafaria e a Costa da Caparica, encontra-se próxima duma outra Bateria, a de Alpena. Foram edificadas em 1893 e ambas faziam parte da mesma linha defensiva da barra do Tejo e da entrada em Lisboa.

As peças de artilharia que aqui se encontram, com destaque para os canhões, foram actualizadas e datam de 1940.

Na zona da Trafaria, existiam os fortes da Raposeira I e Raposeira II (ou Grande e Pequena, pois complementavam-se), da Alpena e da Raposa (Fonte-da-Telha). Estas estruturas estavam incluídas no Regimento de Artilharia de Costa (RAC) e com a sua desactivação em 1998, ficaram sujeitas ao abandono.

A unidade de artilharia da Raposeira foi ainda, em 1901, cenário da 1ª experiência portuguesa de TSF (Telefgrafia Sem Fios) em Portugal, levada a cabo neste local e o Forte do Alto do Duque, a uma distância de cerca de 4Km.

Actualmente, correm rumores que a Câmara Municipal de Almada tem planos o Forte da Trafaria. O Notícias da Gandaia aguarda confirmação quanto a esta questão por parte da Câmara. Até lá fica a sugestão de visita, que vale a pena, apesar do estado de degradação.

Veja a galeria de fotos clicando AQUI.

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