Almada Solidária Distribuiu Cabazes

A Câmara de Almada, através do programa Almada Solidária, distribui cabazes de alimentos a quem espera por apoios da Segurança Social, com o objectivo de que “ninguém passe fome” enquanto espera pelos apoios estatais, disse Inês de Medeiros.

Ao longo de seis meses a CMA vai distribuir cabazes alimentares, no valor individual de 50 euros, a 700 munícipes que estão em lista de espera para apoios da Segurança Social.

A medida surge em resposta ao aumento de pedidos de apoio por cidadãos que se inscreveram no Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC) e a presidente da autarquia diz que as pessoas não podem passar fome enquanto esperam pelos apoios estatais, pelo que o “objectivo passa por enquanto as pessoas esperam por entrar nos programas oficiais da Segurança Social” receberem “este apoio, e à medida que são aceites [os pedidos junta da Segurança Social] podemos dar a outras pessoas.”

O apoio será fornecido através das associações e instituições locais que têm protocolo com a Segurança Social para execução do POAPMC, e cessará aquando da admissão do agregado familiar ou pessoa no referido programa. A presidente da Câmara explica que em Almada houve um grande “aumento de pedidos durante o primeiro confinamento, mas quando a economia reabriu baixou e agora voltou a aumentar com ainda maior relevo, o que significa que, provavelmente são pessoas cujas reservas financeiras chegaram ao fim.”

A medida surge integrada no Plano Almada Solidária, programa lançado em 2020 e considerada a maior iniciativa de âmbito social no concelho, com um investimento de cinco milhões de euros, até ao final de 2021. O Plano possui três vertentes, como avança Inês de Medeiros, que salienta que a da emergência social ganhou mais expressão devido à pandemia, esclarecendo que este “plano estruturante tem três eixos principais, o Almada Cuida, que engloba as questões sociais da autarquia, o Almada mais Perto, com serviços de proximidade, e a linha Almada Emergência, que tem crescido mais com a pandemia.”

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Jornal da Associação Gandaia

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