Oliveira na Mó Debaixo

O desastre foi aparatoso, a classificação, que não era famosa, não melhorou, mas Miguel Oliveira já recebeu alta médica e pode competir no Grande Prémio da Malásia em motociclismo, no próximo domingo, 3 de Novembro.

Porém, o piloto da Red Bull KTM Tech3 ainda não decidiu se vai participar na corrrida, pois não se sente a 100 por cento depois da queda sofrida durante os treinos do Grande Prémio da Austrália na qual lesionou ambas as mãos, isto quando ainda recupera de uma “mazela” no ombro, por assim dizer, adquirida em Silverstone. “Os exames médicos estão concluídos e fui considerado apto para pilotar. Mas ainda não estou bem em cima da moto, por isso vou ter de dar umas voltas antes de tomar uma decisão. Talvez depois da primeira sessão de treinos livres”, disse o corredor aos jornalistas presentes em Sepang. Por isso, a primeira sessão de treinos livres será uma espécie de “teste de stress”. “Não estou, definitivamente, a 100 por cento”, reconhece o piloto de Almada, acrescentando: “há o risco de cair outra vez e agravar a lesão, que foi o que me aconteceu.”

Como se uma queda e uma má classificação não bastassem, a KTM decidiu mantê-lo na sua equipa secundária, a Tech3, promovendo o sul-africano Brad Binder a substituto do francês Johann Zarco na equipa principal. “Sinto que não sou bom o suficiente”, comentou Oliveira, criticando a posição da marca austríaca.

Em declarações ao portal Motorsport, Miguel Oliveira revelou-se desiludido com a atitude da marca austríaca. “Escolher um ‘rookie’ e uma pessoa com a mesma idade que eu faz-me sentir que não sou bom o suficiente para cá estar. Mas é a decisão deles, respeito-a e nada mudará no meu foco em estar cá e dar o meu melhor”, prosseguindo com as críticas: “Se olharem para o panorama geral, faz sentido para eles… Mas só para eles. Em relação a mim, não sei. Tenho de ver o que o futuro me reserva. O meu foco está aqui totalmente e isso vai continuar. Mas, quanto ao futuro a longo prazo, não tenho qualquer ideia”, declarou. “Era suposto termos uma moto de fábrica este ano e isso só aconteceu muito recentemente. Por isso, como será no próximo ano? A questão é que, quando te dão uma posição na equipa de fábrica, há muita coisa em jogo. Primeiro de tudo tens uma moto de fábrica, em segundo estás envolvido em todo o desenvolvimento das partes e podes testar muitas coisas.”

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Jornal da Associação Gandaia

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