Pesquisucesso, a Primeira Associação de Pescadores

PauloJoao PresidenteO Notícias da Gandaia entrevistou a Associação Pesquisucesso, na pessoa do seu Presidente, Paulo João Martins, 48 anos, natural da Costa da Caparica e de um Diretor,  Mário Pedro Pinto dos Santos, 69 anos a um mês dos 70, natural da Costa da Caparica. Ambos pescadores toda a vida.

Infelizmente, não é frequente ouvirmos os pontos de vista dos pescadores e conhecermos de viva voz os seus anseios. A Gandaia publica a entrevista na íntegra para que nos possamos conhecermos melhor.

Não é que fique tudo dito, haverá sempre mais oportunidades. Da nossa parte, estamos sempre abertos ao diálogo entre as diversas comunidades que compõem a nossa comunidade, e os pescadores, identidade matricial da Costa e da Trafaria, não podem ficar isolados e sem serem parte conhecida – e amiga – de todos os que aqui residem.

Os Objetivos da Pesquisucesso…

Cá na Costa nunca existiu uma Associação de Pescadores, nunca!

Havia um Sindicato, a quem as pessoas pediam favores quando aparecia algum problema, mas raro era o pescador que estava sindicalizado.

Portanto, o propósito foi criar uma Associação que pudesse representar os pescadores.

Nós quando falamos em pescadores englobamos toda a gente: os pescadores e os donos das embarcações, que hoje em dia são os armadores, pequenos empresários em nome individual.

Esta situação é incompatível com os objetivos do Sindicato, pois uns são pescadores também, mas são empresários.

Tendo em conta esta situação, achou-se por bem abrir as portas da Associação a toda a gente, pescadores-armadores ou só pescadores, e desde logo, no regulamento interno se esclareceu que alguns conflitos que pudessem vir a acontecer entre os armadores e os pescadores, estes, que pagam à associação uma cota simbólica, seriam defendidos pelo Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul, com quem a Associação tem um protocolo.

No início, a ideia da Associação era reunir só os armadores, mas tendo em conta que nesta realidade da pequena pesca artesanal todos fazem o mesmo trabalho, todos na mesma pequena embarcação desempenham mais ou menos as mesmas tarefas, decidiu-se associar toda a gente.

Resumindo, o propósito da Associação é defender todos os pescadores da Costa da Caparica, Trafaria e Fonte da Telha.

O Meco fica de fora?

Sim. Primeiro pela nossa área se circunscrever ao Concelho de Almada e depois por as realidades serem diferentes. Lá a pesca ainda é uma atividade complementar à agricultura e ainda usam os métodos antigos, como fazíamos aqui há 40 ou 50 anos, com tudo à mão… Apesar de termos boas relações com pescadores de lá.

Quais são os principais desafios da comunidade de pescadores representada pela Pesquisucesso?

O principal, o mais importante de todos, é haver um entendimento com a Câmara de Almada e demonstrar que há Turismo na Costa da Caparica e que também existe pesca na Costa da Caparica.

Por sorte ou por azar, esta pesca trabalha na mesma área em que o turismo trabalha. Assim, deverá existir um bom entendimento, uma boa relação com toda a gente, de forma a todos usarmos o areal sem criar prejuízos a nenhum dos operadores.

Mas a Arte-Xávega também é um atrativo turístico…

Sim. Mas isso é para os responsáveis do turismo desenvolverem. As pessoas quando vêm à Costa da Caparica sabem que vão encontrar praia, areia e mar. Sabem isso muito bem. Sabem que provavelmente também vão encontrar alguém a vender gelados, outro a vender bolos…

Antigamente estava tudo no areal, pescadores, banhistas, vendedores, sem haver problemas…

 Pois. Ultimamente, por causa da relação coma APX, quando visitei outras zonas de Arte-Xávega até encontrei tabuletas na praia a definir zonas na praia para a Arte-Xávega. O turista já sabe que naquelas zonas há barcos e se pesca.

Eu compreendo perfeitamente que há pessoas que gostam e outras que não gostam de ver as artes na praia, pessoas que cheguam ao areal e pensam “o que estão aqueles tipos a fazer ali com barcos, redes e tratores”… No entanto, se estiverem informados, que nestas zonas há Arte-Xávega, e souberem o que é, já aceitam e se calhar até apreciam…

Direcao Além dos turistas e dos pescadores, ainda há os surfistas…

 Sim, é verdade. Nós fomos esquecidos, fomos deixados para último pela Câmara de Almada. Todas as cedências foram feitas pelo lado dos pescadores.

Se há uma área que faz falta para não interessa para que seja, os pescadores já não podem ir para lá. Proíbe-se sempre os pescadores!

Então vamos lá tentar compreender o processo. Partimos de uma situação em que estava tudo na praia…

E nem havia horários…

Exatamente. Estava tudo na praia sem problemas. Quando os pescadores achavam que era uma boa altura para pescar – os outros não sabiam, mas os pescadores sim – lá iam eles e depois até os turistas ajudavam. Como é que se passou para esta situação?

Um dos fatores que determinou essa mudança foi a presença dos tratores. O impacto visual e o barulho… é forte. É um impacto forte. As pessoas pensam logo nas crianças e tudo isso é compreensível.

Porém, para quem conhece, o trator incomoda menos do que incomodavam 20 pessoas agarradas a uma corda e que varriam 100, 150 metros vindo encontrar-se a meio, fazendo levantar tudo, chapéus de sol, toalhas, banhistas, etc. O trator faz uma linha reta, ocupa a largura dele, que são dois metros.

A companhas de hoje, quando as máquinas começam a trabalhar, e um lance demora uma hora ou pouco mais, podem fazer precisamente esse trabalho em terra, cuidando da segurança no corredor que estamos a usar.

Assim a Arte-Xávega até cumpria melhor a sua função de chamariz turístico.

Nesse entendimento com o turismo, também falta a permissão da pesca na frente urbana, aliás, nem se compreende a proibição…

Sim. Não se percebe, pois conforme a lei diz, é a zona tradicionalmente definida, que é a zona de pesca da Arte-Xávega definida por lei.

Não especifica qual é essa zona, mas como todos sabem e as fotografias mais antigas mostram bem, que a zona tradicional era entre o Paraíso e o Tarquínio.

Quando proíbem aquela zona estão a tirar-nos toda a zona de pesca. Depois há outra coisa que perante as autoridades que regulamentam a área até evito falar, porque até tenho medo que penalize ainda mais os pescadores…

A questão é que eles estão a empurrar a pesca para um horário cada vez mais noturno, mas por lei a Arte-Xávega não pode desenvolver-se num horário noturno. Porém, por edital, eles regulamentam que não se pode pescar de dia. Então pescamos a que horas?

Eu evito dizer isto porque sabe-se lá se eles não decidem as nossas vidas assim do pé para a mão e resolvem que não se pode pescar de todo!

Ainda há o problema dos acessos à praia…

Pois, os dos tratores, mas não só os acessos da via pública para as praias. Nós estamos licenciados para uma zona que vai desde a Cova do Vapor até à margem norte da Lagoa de Albufeira. Ora sempre se entendeu que nos precisamos de nos deslocar nesta área e entrar na praia.

Porém, nós estamos sedeados na Costa da Caparica e na Fonte da Telha, são as duas comunidades que praticam a Arte-Xávega no Concelho. Só que não pescamos sempre na Costa ou sempre na Fonte da Telha e não há acessos, nem os da Câmara junto à Fonte da Telha, nem a Norte nem a Sul, só até à Praia da Boavista, e aqui na Costa, com a Autoridade Marítima, a mesma coisa. Precisávamos de um corredor de acesso para os tratores circularem de norte a sul.

Nós até tínhamos sugerido aproveitar a zona dos caixotes do lixo, onde passa o trator da Câmara para fazer a recolha, uma vez que está cá em cima e raramente os turistas estendem lá a toalha. Isso facilitava toda a gente: a Câmara ficava com o trilho feito e usava-o para a recolha do lixo, pelo menos. Os pescadores, pelo que já referi e a Autoridade Marítima também, pois nas situações de emergência não precisariam as suas viaturas irem de sirene a apitar pelo meio das pessoas. Criar esse trilho ajudaria todos.

É bom não esquecer que nas restantes zonas, não concessionadas, pode-se pescar a qualquer hora, só que não há acessos. É fundamental criar aqui um equilíbrio que deixe todos usarem o areal com bom senso. Nós devemos ser os únicos pescadores no mundo que anda a apanhar peixe com horário!

 Só nas áreas não concessionadas…

Pois, mas fizeram tantas concessões que a praia está quase toda concessionada! Para quem habita aqui na Costa, lembra-se muito bem da quantidade de praias que antigamente não eram concessionadas. Agora está quase tudo!

1452087_666877630010069_481378306_nMas vocês são a favor do desenvolvimento turístico?

 Sim, claro, e pode haver um filme sobre a Arte-Xávega nos Hotéis e Posto de Turismo, para as pessoas verem os detalhes antes de chegar à praia e depois poderem ir ver a pesca na praia e saberem já muito mais sobre o assunto.

Estamos prontos a ajudar as visitas de turistas, organizadas pelos Hotéis, pelo Posto de Turismo…

A companha tratava da segurança…

Já fizemos duas ou três reuniões e propusemos colocar panfletos da Arte-Xávega marcando horas para essas visitas…

Curiosamente, nunca fomos contactados Pela CMA, mas já fomos pela Câmara de Sintra.

Com a definição desse horário podemos ter tempo para falar e mostrar as coisas. Só não podemos é levar pessoas na embarcação. Há uma regulamentação muito apertada para isso. Não é que não se arranje, mas tem de ser tratado com muita antecedência e arranjar um processo especial para o efeito.

Mas pode haver outra embarcação dedicada exclusivamente ao turismo a acompanhar o lançamento da rede…

Claro, isso não teria problema nenhum e era até educativo…

Muito bem. O primeiro desafio são essas várias questões para criar um melhor entendimento entre a Arte-Xávega e o Turismo. E mais?

Formação e função social.

Os armadores de Arte-Xávega, aqui na Costa da Caparica, são os que têm um nível etário mais baixo. No nosso caso não está em causa a continuidade deste tipo de pesca. Temos donos de embarcações com 70 anos, mas também temos com 20, 30, 40… A formação é essencial para consolidar a experiência e os conhecimentos desta nova geração.

Por outro lado, derivado da situação do país, quer queiramos quer não, quando chegamos ao verão é a Arte-Xávega que nos dá trabalho.

A Arte-Xávega tem essa vertente social. Durante os cinco seis meses em que funciona é um complemento para todas essas pessoas.

É uma questão que temos de encontrar uma solução, pois sendo um complemento que vem dar resposta a problemas sociais muito graves, porém, como se trata de reformados e outras situações semelhantes, é como se estivéssemos a tributar os armadores duas vezes, pois estamos a pagar a pessoas sem termos meios de justificar o pagamento. Portanto, esse dinheiro conta como lucro do patrão.

Aquela migalha, se puderem ganhá-la, é muito importante, mas se tiverem que descontar, já não justifica ir à pesca. As pessoas precisam do peixe que levam e dos 5 ou dez euros, mas multiplicado por 10 ou 20, já dá 100 ou 200, todos os dias, e no fim do ano, o armador paga um IRS que nada tem a ver com aquilo que realmente ganhou…

Mais problemas fundamentais?

Outro aspeto muito importante para nós tem a ver com a pesca da cavala. Nós temos aqui muita pesca de cavala e o escoamento é todo para a indústria conserveira ou para a alimentação de atuns. Quer uma quer outra já não existem no nosso país. Vendemos tudo para Espanha.

Existe um preço base que anda na casa dos 20 cêntimos o quilo. Ora através de alguns contactos, apurámos que o preço pode chegar aos 86 cêntimos, mas com uma condição, que o pagamento seja ou a 90 dias ou no final da safra dos atuns.

Ora vejamos. O agricultor pertence ao mesmo Ministério que eu. Ele pode fazer uma seara de tomate, recebendo um subsídio ou empréstimo, a juro bonificado, que é pago só quando colhe o tomate.

Pergunto eu, porque não fazem o mesmo com a pesca? Porque não temos esse empréstimo que suporte o custo do trabalho, permitindo que no final da minha safra receba a 86 cêntimos e não a 20?

Mais, no nosso caso não se fica sujeito a temporais ou outros fenómenos que incidem na agricultura, pois só se usa esse dinheiro se apanhar o peixe.

Portanto, porque não há uma linha de crédito destas para a pesca? Todos ficaríamos a ganhar muito mais…

Há muita procura de cavala para a criação de atum?

O atum é um peixe que não para de comer, desde que lhe deem comida, ele não para. Come diariamente cerca de um terço do seu peso. Pode-se dizer que é parecido com o porco…

Essas armações têm o seu principal lucro se, no meio dos milhares de atuns conseguirem ter alguns com determinadas características especiais. Esses atingem valores enormes!

Esses atuns especiais são espalhados no chão, numa espécie de lota, com especialistas, especialmente asiáticos, coreanos e japoneses, que têm um método de saber o grau de gordura e outras coisas e que determinam que um atum desses, com 300 quilos, por exemplo, pode atingir preços na ordem das centenas de milhares de euros, tal como este último que bateu o recorde de mais de um milhão de euros.

 Muito bem, mudemos agora de assunto: qual a relação da Pesquisucesso com a APX?

A APX foi-nos apresentada pelo Presidente José Vieira, na altura.

Os problemas gerais da Arte-Xávega são de nível nacional e depois existem os problemas locais da Costa da Caparica que são diferentes das restantes zonas onde existe Arte-Xávega.

Nomeadamente, a proximidade com Lisboa, o turismo, que aqui é muito diferente das outras zonas de Arte-Xávega.

Porém, a luta deles também é a nossa, e fazia todo o sentido haver um bom relacionamento entre as associações, assim como sermos individualmente associados dessa associação.

 Há diferenças, mas podemos apontar algumas?

As pessoas associam a Arte-Xávega aos barcos de duas bicas, mas na Costa, em que se faz mais do que um tipo de pesca, nós tivemos que evoluir noutro sentido, tivemos de nos adaptar a outras situações.

Nós fomos obrigados a passar para estas chatas, que não são iguais às do passado, são novas, diferentes, por causa do nosso tipo de pesca.

Tenho falado com alguns donos e mestres de barcos do norte do país e eles têm na ideia que só lá é que se consegue sair com muito mar.

Eles não têm noção…

Aqueles barcos que eles utilizam, com 12 a 16 metros, com os motores que eles utilizam… Bem, se eu for lá com a minha embarcação, eu saio e eles não conseguem. A minha embarcação só tem 6 metros, quase sete.

Move-se de uma maneira completamente diferente de um barco de duas bicas, os nossos motores são diferentes dos motores deles, a quatro tempos, que desenvolvem mais, porque somos obrigados, fazemos vários tipos de pesca, trabalhamos o inverno todo…

E diferenças também em relação a outros tipos de pesca artesanal…

A Arte-Xávega tem uma particularidade diferente. O dono vai à praia e consoante o mar que está toma a decisão se vai à pesca ou não porque as redes saem do barco.

Nós aqui temos outras formas de pescar em que as redes permanecem dentro de água. Arriscamos mais porque a rede está lá e temos de andar sempre com atenção das previsões do tempo com quatro cinco dias de antecedência, porque vamos meter a rede lá hoje, mas só lá vamos buscar amanhã e não sabemos o que vai ser amanhã.

A adaptação das embarcações teve a ver com isso tudo. Além do tipo de costa que temos aqui, que também é diferente da deles. Eles têm uma rebentação na borda de água diferente da que temos aqui. Até à Fonte da Telha, porque depois, quanto mais para sul, mais diferente.

Aqui, na zona da Costa, a onda é sempre muito maior. Se for à Fonte da Telha a onda é muito menor. Mas o tipo de onda aqui na Costa permite-nos meter o barco dentro de água e esperar por aquela zona onde está só espuma, deixando rebentar, até podermos arrancar de repente.

Por isso è que os motores têm de ser mais potentes. Para eles, ter aquela proa toda, faz todo o sentido porque a rebentação deles é quase toda na areia.

E quanto à Candidatura da Arte-Xávega a Património Imaterial da Humanidade?

 Nós estamos completamente por fora disso. Ouvimos falar, mas a nível da Associação estamos por fora e não sabemos o que se passa.

Pelo contrário, agradecíamos era que nos informassem primeiro, para podermos tomar uma posição e podermos participar no que for preciso.

Por tradição os pescadores têm uma forte rivalidade, o que até é bom desde que a rivalidade fique no mar.

Para nós não há problema nenhum que existam quatro associações e três sindicatos desde que quando seja preciso nos sentemos à mesa e se consiga chegar a acordo.

É natural que não se tenha a mesma opinião, mas depois é preciso lutar pelas coisas que nos interessam e não ter opiniões diferentes só para serem diferentes.

 A última questão, que se prende com a resposta da Comissão Europeia sobre as formas de defesa da Arte-Xávega e em que aponta a necessidade de desenvolver regimes de certificação de produtos obtidos por métodos pouco prejudiciais para o ambiente. O que acham disso?

 Não há peixe mais fresco do que o da Arte-Xávega, é verdade. Eu pesco também com outros sistemas e não há comparação.

O nosso país entrou para a Comunidade Europeia, agora União e por isso temos de cumprir uma série de normas, mas também sabemos que na União existe um mercado livre e existe uma livre concorrência baseada em preços livres. O único setor que não pode fazer isto é a pesca. Os agricultores podem vender a quem quiserem e com o preço que entenderem.

Eu apanho o meu peixe e não posso vender onde quero nem ao preço que quero. Tem de ser na lota e em leilão. Dão a justificação de que se não fosse assim eu fugia aos impostos. Então e os outros setores, não fogem?

Além disso, as pessoas continuam escandalizadas com os preços, mas continuando este sistema, continuamos nós pescadores a vender o peixe a um preço baratíssimo e o consumidor a comprá-lo caríssimo, estando no meio 5 ou 6 pessoas a ganhar dinheiro.

O pescador teria de passar faturas como todos os outros e seria fiscalizado de igual forma, como todos os outros.

Falei nos agricultores, mas não tenho nada contra eles, pelo contrário, estamos muito ligados, até porque pertencemos ao mesmo Ministério. Mas espanta-me ouvir, por exemplo, que vão existir 100 milhões de euros disponíveis para apoio à agricultura e só 8 milhões para a pesca…

Mas voltando à certificação, sim, seria muito bom e justifica-se perfeitamente porque o peixe da Arte-Xávega é realmente muito bom. Este peixe morre na praia, não vem ao trambolhão, só quando chega à praia é que entra no saco. Entra na areia ainda a bater.

É fresquíssimo e de qualidade ótima! Não há melhor…

 

Notícias da Gandaia

Jornal da Associação Gandaia

2 thoughts on “Pesquisucesso, a Primeira Associação de Pescadores

  • 30 de Setembro, 2020 at 14:59
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    Bom dia, o meu nome e Ricardo Furão, temos olaria em S. Pedro do Corval, Reguengos de Monsaraz, e fabricamos os Alcatruzes para apanhar os polvos, e como sei que os pescadores tem alguma dificuldade em arranjar esta ferramenta de trabalho que nós fabricamos, esta e a razão do meu contacto, estou disponivel para qualquer esclarecimento e fica o meu contacto telefonico: 965857703.

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  • 9 de Fevereiro, 2014 at 15:33
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    Olá Paulo João. Ao ler esta entrevista recordei a nossa conversa com o Analídio quando vos convidei para participar no congresso “ALMADA ENTRE MARES” a realizar dia 20 de Fevereiro sobre o turismo no concelho de Almada. Os assuntos que expôs são da máxima importância para a promoção do turismo no concelho e para as famílias que vivem do trabalho abordado nesta entrevista. Vamos aproveitar este evento para decidirmos o que fazer para a resolução dos vários problemas que apresentou. Até breve. José Gonçalves

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