LIVRARIA

A Gandaia Edições dedica-se à publicação de livros de autores caparicanos ou cuja temática se centre na faixa atlântica do Concelho de Almada com ênfase na Costa da Caparica, mas não exclusivamente.

Além da publicação de originais, preocupa-se também em manter acessíveis algumas obras de importância identitária e que esgotaram e não estão acessíveis aos leitores e investigadores.

Por esta razão, a Gandaia Edições tem tido a preocupação de publicar alguns fac símiles
de obras há muito desaparecidas.

Todas estas obras podem ser adquiridas na secretaria da Gandaia (R. Vitorino José da Silva, 17, Costa da Caparica) ou através de encomenda por email (secretaria@gandaia.info) acrescidas de portes de correio por livro (3 Euros para encomendas nacionais e 6 Euros para encomendas internacionais ).

Para transferência bancária utilize o seguinte IBAN: PT50 0035 0266 0001 8289 9302 2.

 

Carlos Castilho Pais tem uma longa carreira académica, especialmente na Universidade Aberta, tendo-se destacado nos Estudos de Tradução. A sua poesia, criou laços tanto em Portugal como em Espanha, tendo obtido inúmeras reações positivas em ambos os países.

Canto Português | Carlos Castilho Pais 1ª edição/ Fev-2022 | Poesia | 72 páginas | Preço: 7,00€ | ISBN: 9789895322664

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Miguel Fonseca, nasceu em 1951, numa aldeia do Alto Douro, fazendo parte de uma família de oito irmãos. Em 1965 migrou com a sua família para Lisboa e em 1970 ingressou nas tropas Pára-quedistas onde permaneceu cinco anos, três dos quais em Angola.
Exerceu diversas profissões desde as artes gráficas, passando pela metalurgia até se fixar nas áreas tecnológicas e de gestão.
É na vulgaridade do quotidiano que o seu humor, um pouco sarcástico, se espraia na interacção com os amigos, não dispensando uma boa conversa, de preferência à mesa.
Histórias Soltas, reflecte quadros de uma vida, que testemunham a vivência social da geração do autor, pautada pela mudança constante.
Do epílogo: Estas quarenta histórias (que bem podiam ser quatrocentas) constituem extractos biográficos da vida do autor.
(…)
Para além da intenção do autor, expressa no preâmbulo, é desejável que complementarmente, contribuam para avivar memórias antigas e/ou criar novas, aos que se aventurarem a sua leitura.

Histórias Soltas| Miguel Fonseca | 1ª Edição / Out-2021 | Memórias | 220 páginas |15,00€ | ISBN: 9789895322640Encomendar “Histórias Soltas”

Do prefácio de Ricardo Salomão: “Há um sonho que nos sonha”

Estou certo de que a leitura deste trabalho de Reinaldo Ribeiro irá constituir uma agradável surpresa. Foi precisamente o que aconteceu comigo.
Desde logo pela notícia que nos traz de um povo primordial, que em si é notícia dos alvores da humanidade e em muitos aspetos revelador desses intrigantes primeiros tempos sapiens.
É como tropeçar na história de antepassados longínquos, cuja existência suspeitávamos, mas cujos detalhes não conhecíamos. Mas onde nos podemos rever.
Este povo, que constitui, por força da evolução das suas circunstâncias, um conjunto de povos – como bem explica o seu autor – transporta até nós um conjunto de características de vários tipos, das anatómicas às culturais, descritas com detalhe, mas também com a leveza de uma apresentação segura e rigorosa mas acessível e até sedutora, por várias razões, incluindo a estranheza dos hábitos e da sua geografia.
É talvez um ato de partilha do espanto que os Khoisan nos despertam, a começar pela sua circunstância: como pode um povo habitar e sobreviver num deserto tão minguado de recursos? E há milhares de anos.

Os Povos Khoisan | Reinaldo Ribeiro | 3ª Edição / Set-2021 | Ensaio | 177 páginas | 10,00€ | ISBN: 97898999286577

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Do prefácio de Reinaldo Ribeiro:

Com o livro, Elogio ao Vulgar, de Ricardo Lourenço, dado à estampa pela Gandaia Edições, somos conduzidos, pela verve do autor, para uma outra dimensão que, embora estando sempre dramaticamente presente, o nosso olhar distraído e a nossa vida rotineira teimam, muitas vezes, não perceber.

Os temas de o Elogio ao Vulgar traduzem as preocupações de Ricardo Lourenço, um homem consciente, e divagam livremente pelas mais diversas veredas, sempre com o sentimento crítico de um observador atento à realidade que o cerca.

Com naturalidade, a leitura deste livro faz-nos reflectir sobre os valores que norteiam o carácter do autor e que estão expressos em cada um dos seus poemas.

Enfim, o Elogio ao Vulgar, de Ricardo Lourenço, não só é um livro que se lê com bastante agrado, mas é, principalmente, uma sequência de imagens que nos faz pensar no papel que, cada um de nós, desempenha neste palco da existência.

Elogio do Vulgar | Ricardo Lourenço | 1ª Edição   | 2021 | Poesia | 68 páginas | 7,00€ | ISBN 9789895322626

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“O autor mostra nesta obra, com exemplos retirados das ciências naturais, físicas e humanas, que a tese difundida com grande fanfarra pelos media de que a agressão, onde o dito mais forte explora, humilha e esmaga o mais fraco, é o único motor da evolução, não tem de facto a solidez científica que lhe é atribuída. Na verdade, esta maneira dogmática de procurar compreender e explicar os processos naturais, constitui apenas uma primeira e simplista aproximação de uma realidade infinitamente mais complexa e multiforme.” Prof. Doutor José Croca

Gildo Magalhães é doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1994) e licenciado em Engenharia Eletrónica pela Universidade de São Paulo (1972). Foi bolsista da Fundação Krupp e Alexander von Humboldt (Alemanha), “Resident Scholar” do Instituto Smithsonian (Washington, EUA) e “Fellow” da Chemical Heritage Foundation (Filadélfia, EUA). Atualmente é Professor Titular (RDIDP) do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, professor de História colaborador do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa) e da Universidade de Lisboa (Centro de Filosofia da Ciência). Dirige o Centro Interunidades de História da Ciência da Universidade de São Paulo.

Edição conjunta das Edições Gandaia com a Escola de Física Eurítmica do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa

A Teia do Universo | Gildo Magalhães | 1ª Edição | 2021 | Ensaio | 255 páginas | 15,00€ | ISBN 9789895475476

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“É a colaboração com o Jornal Novo (de Macau) que constitui o grosso dos artigos que aqui publico por uma razão muito especial. Ou melhor, uma razão que se divide em duas.
A primeira, porque se tratava de um jornal diário, o que constitui um desafio muito particular para um jornalista, um desafio que o tempo exerce no ofício da escrita e define, de forma incontornável, o Jornalismo.
A segunda é que, respondendo ao desafio, propus ao diretor, Dr. Rocha Dinis, que a minha colaboração constituísse uma secção “cidade”, uma área que, de forma geral, os jornalistas não acarinham e que não existia em nenhum dos 5 títulos diários em português que então se publicavam em Macau, decerto devido à barreira linguística.
Para mim, como jornalista, não havia melhor desafio, maior responsabilidade, do que dar notícia da cidade que éramos, independentemente da nacionalidade ou etnia.
Foi assim que comecei uma rotina diária que começava pela escolha do assunto do dia, marcação de entrevistas, investigação, escrita… e terminava invariavelmente com a entrega, em mão, de um artigo de dois “linguados” e meio, acompanhado pelas respetivas fotos ainda em negativo.
Outros tempos, em que a digitalização dos jornais estava ainda nos primeiros passos, o que, entre outras coisas, explica a ausência de fotos nesta publicação.
Este “Um Ano Todos os Dias” faz assim um retrato, que não é compreensivo, mas é fiel, do ano de 1994 em Macau.” Ricardo Salomãonasceu em Lisboa, em 1956. Iniciou os seus estudos num Centro Republicano, seguindo-se  o Liceu  Gil Vicente. Desistiu de Direito para cursar  Jornalismo e, depois,  Estudos Portugueses, já na Universidade Nova de Lisboa. Após lecionar no ensino secundário em Lisboa, rumou a Macau e aí participou na criação e gestão do Centro de Difusão da Língua Portuguesa e desenvolveu vários projetos de dinamização, como o CLIP, Clube da Língua Portuguesa. Posteriormente, lecionou na Universidade de Shantou, na China. Foi assessor das novas chefias chinesas no âmbito da localização de quadros da administração de Macau. Foi também o 1º responsável pelo Laboratório Multimédia do Centro de Línguas do IPOR, em Macau.
Na Universidade de Macau, sob a orientação do  Prof. Doutor Malaca Casteleiro fez o Mestrado em Estudos Linguísticos com uma tese sobre cursos online de Português Língua Estrangeira. De regresso a Lisboa, na Universidade Aberta, dedicou-se à Política e Planeamento  Linguístico, especialmente às Línguas e Culturas nas Comunicações de Exportação, tema da sua Tese de Doutoramento, sob a orientação da Prof. Doutora Maria Emília Ricardo Marques e do Prof. Doutor Stephen Hagen.
Um Ano Todos os Dias | Ricardo Salomão | 1ª Edição | Ensaio | 160 páginas | 10,00€ | ISBN 9789895475483Encomendar “Um ano todos os dias”

Mágica Macau – “Fui escrevendo estes poemas ao longo dos meus  primeiros cinco anos em Macau. Dizia-se então que quem estivesse lá muito tempo não conseguiria escrever nada, mas quem estivesse um mês, escrevia um artigo e quem lá estivesse por um dia, escrevia um livro.
Alguns dos poemas, estão muito ligados à cidade que Macau era naquela década de 80 do século XX.
(…) Mas, também para mim, poesia é ler os poemas apresentados por outro alguém, sem eu fazer alguma ideia de como foi todo este processo até chegar às minhas mãos.
Das duas uma, ou o processo poético ficou comigo e iluminou a minha vida – e por isso estou feliz  – ou pode também gerar poesia para os leitores – e por isso ficaria ainda mais feliz.
É para que essa hipótese possa ser real que aqui fica o meu testemunho vivido da minha magia de Macau.”

Sobre o autor:
Ricardo Salomão começou a publicar poesia nos anos 70 do século XX,
em duas obras partilhadas com outros três poetas: Onirografias e Onirografias 2.
Em Macau procurou identificar a unidade mínima de sentimento, o “sentimema” e elaborar esta obra centrada nas suas vivências na “Cidade do Santo Nome de Deus, Macau”, onde residiu durante 12 anos.

Mágica Macau | Ricardo Salomão | 2ª Edição | Poesia |  52 páginas | 7,00€  | ISBN 9789895475469

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Sinopse:

Alfredo é um desempregado de longa-duração, vive num presente situado entre um passado rearranjado à medida da sua situação atual e um futuro vago ao qual é indiferente. Não é, contudo, alguém que vive em mágoa, não a sente, pois há muito que esta se tornou inútil. A sua condição tornou-o um dissidente da sociedade. Tornou-o selvagem e fora da escala em que a sociedade tende a medir sucesso. Viver no presente concedeu-lhe determinadas características que ele nunca assumiria para si. Por vezes incorreto, por vezes desagradável por vezes empático, sempre com um espírito crítico que viva do momento e lhe conceda a liberdade que ama: pensar o que quiser. Alfredo é, por isso, um homem que não confia em coerência, a coerência é o chapéu que se tira ao entrar na sala de espera, que ele aprendeu a gostar.

O Cigarro do Alfredo | João Xavier | 2ª edição | Romance | 174 páginas | 10,00€ISBN 9789895441914

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Do prefácio:
Este é um poema dedicado à cidade Costa da Caparica, escrito em decassílabo, um dos estilos da Literatura de Cordel, modalidade muito difundida no nordeste brasileiro, minha região de origem. Herança colonial, o Cordel remonta à poesia moura e, dado seu poder de síntese, foi adotada como forma de comunicação escrita e cantada na transmissão de notícias, estórias e conhecimentos. Distribuídas em feiras populares em formato reduzido, os pequenos livretos ficavam expostos em cordões (daí sua denominação) ao mesmo tempo em que eram e ainda são cantadas pelos violeiros, originando a Arte da Cantoria com sua diversidade rítmica. Desta forma, enriqueceu sobremaneira a formação da cultura popular nordestina. Ao fazer da Costa da Caparica minha morada e ao pesquisar sua história, que está estreitamente ligada à pesca, sinto estar a fortalecer a minha origem étnica ligada aos Potinguará, indígenas habitantes do litoral norte do estado da Paraíba, nordeste brasileiro, cuja cultura se desenvolveu baseada na pesca do camarão(…).
Contos e Encantos da Caparica
| Jairo Mozart | 1ª Edição | Ficção | 60 páginas | 8,00€ | ISBN 9789895441954Encomendar “Contos e Encantos da Caparica”
Fac símile de um exemplar de literatura de cordel, publicado em Barcelona por Francisco Guevarz, versando um conflito entre pescadores provenientes do Algarve e outros de Ílhavo, que ocorreu entre a Trafaria e o Bugio. Julga-se que foi publicado entre 1750 e 1800.

Nova Relação da Batalha Naval que tiveram os Algarvios com os Saveiros  | 8 páginas | preço: 5,00€

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Do prefácio:
Meu Avô não estava satisfeito nesse inicio de 1920. Uma de suas filhas tinha contra ido o tifo durante o veraneio nos Estoris.
Havia que prever outros locais para a próxima época. Mas onde? Dessa necessidade começou a sua grande aventura, o seu projecto de vida até falecer precocemente, vitima de doença oncológica: investigar e desenvolver “A Outra Banda”!
(…) Mas que PARAÍSO na Terra!!!! Que lugar mágico! Uma longuíssima baía até ao Cabo Espichei, de areia doirada, com o mar ondolado e de um azul profundo, limitada por dunas de vegetação rasteira separando-a de basto pinhal! E, na praia, lindos barcos vindos do Norte, preparados para a Arte Xávega, compridos e elegantíssimos com a sua proa bem levantada para vencer a rebentação forte e se lançar ao alto mar à força de braços. (…)

Fac Símile de Publicação de 1930 com Prefácio à presente edição de Rui d’Agro Magalhães Baião.

 A Praia da Costa – Terra de Pescadores | Manuel de Agro Ferreira | Fac Símile de Publicação de 1930 | 79 páginas | 8,00€ | ISBN 9789899986343

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Do prefácio:
Desde meios dos anos 20 que meu Avô, Manuel d’Agro Ferreira, trabalhava arduamente para partilhar com amigos conhecidos esse paraíso que tinha encontrado na Outra Banda: a praia da Costa de Caparica!
Mas, e os que ele não conhecia? Lisboa não tinha uma praia de veraneio acessível à Classe Média (os Estoris eram caros e elitistas…), ir a banhos tinha sido entendido pelos médicos como bom para a saúde de novos e velhos!
(…) Mas havia áreas alagadiças que era preciso drenar, construir valas permanentes, esgotos, infraestruturas. Tudo devia seguir um plano pensado, pré-estabelecido. Nada de utopias ou sonhos irrealizáveis, pés na terra e objectivos claros. Mas as burocracias e as vistas curtas…
Manuel d’Agro Ferreira decidiu ele próprio avançar a fundo: encomendou um Plano de Urbanização e começou a desenvolver o chamado Bairro do Convento, pequenas moradias rodeadas de jardim, a serem alugadas à época, mobiladas, ou vendidas. (…)

Fac Símile de Publicação de 1934 com Prefácio à presente edição de Rui d’Agro Magalhães Baião.

 Praia do Sol – Terra de Pescadores | Manuel de Agro Ferreira | Fac Símile de Publicação de 1934 | 34 páginas | 7,00€ | ISBN 9789899986336

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Da nota introdutória:
Foram pescadores de Ílhavo e do Algarve, que há mais de dois séculos começaram a erguer as suas barracas neste sítio de pesca a que chamaram Costa de· Caparica.  Os dois núcleos migratórios estabeleceram-se em lugares distintos, se bem que próximos, havendo a rivalidade tradicional entre eles. Mais tarde fundiram-se e o mesmo modo de vida acabou por dar origem a um tipo único – o Caparicano – onde se diluíram os diferentes elementos que lhe deram origem. (…)

O presente trabalho apresenta alguns registos biográficos e memórias de um desses percursos de vida, recolhidos no verão de 2002, de António Gonçalves Ribeiro, nascido há 83 anos, e mais conhecido por “Tarzan”, alcunha ou título que se ficou a dever à sua corajosa actividade de nadador-salvador.
O seu primeiro comentário resume bem a intenção deste singelo trabalho: “Gente com mais idade, filhos cá da Costa, só há meia dúzia. Ouvi-los é bom, para saber o que era a Costa e o que se passava nela”. (…)

Fac Símile de Publicação de 2002 – Editor Original: Centro de Formação da Associação de Professores de Almada Ocidental PROFORMAR.

O Tarzan | Maria Teresa Palma Fernandes | Fac Símile de Publicação de 2002 | Biografia | 40 páginas | 7,00€

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Da nota do editor:
Graças à boa vontade de Rui Soares, que nos emprestou um exemplar desta obra, foi possível recuperar este trabalho de Salvador Félix Martins e colocá-lo, de novo, à disposição dos interessados. (…)
Como o leitor pode facilmente constatar folheando este livro o seu conteúdo obviamente construído com muito sentimento, revela detalhes da experiência do autor mas que são reveladores da alma da terra em tempos relativamente recuados, permitindo a quem não conheceu a Costa da Caparica nos princípios do século XX um pequeno vislumbre da sua vida, muito pitoresca, antes desta realidade cosmopolita que todos, agora, conhecem. (…)
A verdade, porém, é que a esmagadora maioria conhece, sim, o caminho da praia. Conhece um ou outro restaurante, café ou supermercado. Sabe que há pescadores que puxam redes do mar para a praia, como quem lavra as ondas. Mas não reconhecem na Arte-Xávega um tesouro milenar, nem as origens mesopotâmicas do seu barco tradicional. É como se olhassem para um diamante em bruto e só vissem vidro fosco. (…)

Fac Símile de Publicação de 2004 com Prefácio à presente edição de António Brinco – Editor Original: Junta de Freguesia da Costa da Caparica.

 Caparica doutros tempos | Salvador Félix Martins | Fac Símile de Publicação de 2004 | Memórias | 153 páginas | Preço: 15,00€

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A Intenção destes contos só tem o fim de mostrar aos mais novos como era a Costa de Caparica na minha infância: as carestias, as necessidades, os amores e os ódios, mas também as alegrias e o bem estar das nossas almas, as nossas diversões, nos brinquedos … nem é bom falar.
Isto foi tudo escrito de memória e de algumas conversas que fui ouvindo ao longo da minha infância e juventude, das pessoas mais velhas, conversas essas que sempre me interessou muito escutar. É só um relato de factos que aconteceram e que alguns deles eu próprio presenciei.

Fac Símile de Publicação de 2001 com Prefácio à presente edição de António Brinco –  Editor Original: Junta de Freguesia da Costa da Caparica

 Histórias de Amor e Mar |Augusto Emílio Gonçalves dos Santos |
Fac Símile de Publicação de 2001 | Memórias | 87 páginas | Preço: 10,00€


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do prefácio:
(…) trata-se de uma obra de fôlego sobre as memórias da Costa da Caparica. As memórias vividas pelo autor, com início ainda nos anos de 1920 e estendendo-se até à década de 60.
Tal como o subtítulo promete, o livro faz correr pelos nossos olhos as gentes da Costa antiga, os seus tipos e figuras. Mas não só.
Em 40 histórias bem construídas, cheias de personagens reais e acontecimentos testemunhados pelo autor, as janelas do tempo – sempre tão avaras – entreabrem-se e permitem-nos testemunhar a vida da Costa da Caparica quando tudo era bem diferente do presente que todos conhecem. Beneficiando de uma prosa intensa de emoção, não vemos apenas, Saboreamos com todos os sentidos e com emoção.
Uma oportunidade ímpar, de partilharmos um passado que hoje não conseguiríamos adivinhar e conhecer pessoas de outras vidas, movidas por outros interesses, pessoas que construirão a cidade que agora habitamos, e as que infelizmente, estão muito pouco representadas na toponímia, por exemplo.

 Costa da Minha Infância | Manuel de Sousa Camilo | 1ª Edição | Memórias | 273 páginas | 12,00€ |  ISBN 9789899986350


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Do prefácio:
Na sequência da sua obra anterior, “Costa da Minha Infância”, também publicada pela Gandaia Edições, Manuel de Sousa Camilo avança agora num registo diferente. Melhor, em dois registos diferentes. Num primeiro momento, o autor segue um registo histórico, tentando descrever os primeiros assentamentos populacionais, sempre de  pescadores, provenientes do norte e também do sul.
Desta vez, porém, o autor aventura-se na ficção e elabora uma história com base na investigação. Afinal, este desenvolvimento é algo de facilmente compreensível uma vez que ao longo das suas pesquisas é mais do que previsível a centelha da imaginação se acender e tentar vislumbrar como viveriam aqueles homens e mulheres que, destemidos, se afoitavam pela nossa costa atlântica – que não é misericordiosa – procurando lugares acolhedores para a vida e para a faina.
Temos, assim, uma vez mais, uma obra de Manuel de Sousa Camilo a desvendar-nos os inícios pioneiros da nossa terra – Costa da Caparica – mas também a aventar histórias possíveis desse passado longínquo do dealbar do século XVIII.
Estas obras são extremamente importantes porque os vestígios do passado são extremamente perecíveis. Vestígios de gente pobre, com todos os recursos orientados para a sobrevivência, para o dia a dia dedicado ao mar e sofrendo as suas agruras inconstantes. Estas comunidades expressavam a sua cultura poucos materiais e todos
efémeros. Madeiras e fibras que o mar, o salitre e a areia se empenhavam em fazer destruir, sobretudo com a circunstância do constante reaproveitamento para outros e outros fins, porque nada se podia perder.
Os Pioneiros
| Manuel de Sousa Camilo | 1ª Edição | Ficção | 273 páginas | 10,00€ | ISBN 9789899986398Encomendar “Os Pioneiros”

Sobre a autora:
Ana Maria Rodrigues Marques Andrade, nasceu a 29 de novembro de 1958, em Lisboa, e tem três filhos e um neto. Com 21 anos escolheu a Costa da Caparica para sua morada permanente e de eleição.
Tem mantido desde então uma relação de amor com o mar e este é o seu principal confidente e amigo. Sempre se interessou por livros e letras e teve desde cedo a necessidade de escrever os estados de alma que em si cresciam. Estes fizeram com que a escrita fosse uma necessidade imperiosa na sua vida.
Este livro fala principalmente disso: dos estados de alma numa Alma Sentida, que nas perdas tantas vezes se perdeu e achou, mas que nunca desistiu de encontrar em si, e em todos os seus pares a sua individualidade e carisma, o verdadeiro ADN de cada ser humano.

 Alma Sentida | Ana Marques | 1ªEdição | Poesia | 183 páginas | 10,00€ | ISBN 9789899910171


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Sobre o autor:
António José Zuzarte, nasceu em 7 de agosto de 1939 na alentejana Vila de Veiros (Estremoz). Reside em Monforte (Alentejo) e Costa da Caparica.
É engenheiro técnico agrário da Escola de Regentes Agrícolas de Santarém.
A entomologia é uma das suas grandes paixões desde 1964, tendo publicado muitos trabalhos científicos, como único autor, ou em trabalhos conjuntos com colegas portugueses, espanhóis e franceses.
Em 1997 começou a escrever na já desaparecida revista “Teres & Haveres” e, em 1999 na “Novo Burladero”, sobre memórias tauromáquicas, na qual ainda hoje se mantém.
Em 2003 o Jornal “Noticias de Arronches” começou a ser editado e aí escreve desde o primeiro número. Além da prosa começou a escrever também poesia em 2007, publicando os seus poemas nesse jornal e, mais raramente , na “Novo Burladero”. Colaborou ainda, com prosa e poesia no “Almanaque Alentejano”. Actualmente escreve também para o “Notícias da Gandaia”.O Outono Agora | António José Zuzarte | 1ª Edição | Poesia | 82 páginas | 8,00€ | ISBN 427173/17Encomendar “O Outono Agora”
Do Lado de Mim – poemas escritos em tempos distintos em geografias variadas e unidas por um elo comum, o mar.
Espelham os estados de alma do autor pelas errâncias da vida com as suas alegrias, desejos, sofrimentos e esperanças.Sobre o autor:
Reinaldo Ribeiro é um autor versátil com uma lista de publicações invejável, quer pela variedade de géneros a que se dedicou, quer pela profundidade que atingiu em cada um deles.
O seu percurso literário reflete um trajeto de vida que atravessa vários continentes, manifestando inúmeras vivências de grande riqueza humana.
Do lado de Mim
| Reinaldo Ribeiro | 1ªEdição | Poesia | 85 páginas |
8,00€ | ISBN 427173/17Encomendar “Do Lado de Mim”
Autores:
Adolfo Rodrigues, Ana Marques, Ana Mestre, A. M. Guerreiro, António Tomás, António Zuzarte, Graça Magina, Guilherme Brito, José de Ribatua, Jovita Capitão, Maria João Sousa, Mário Neves, Reinaldo Ribeiro

1ª Antologia da Tertúlia Poética da Gandaia (2015) | Vários autores | 1ªEdição | Poesia | 110 páginas | 8,00€| ISBN 978-989-8837-27-1


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Autores:
Adolfo Rodrigues, Ana Marques, António Guerreiro, António Maria Tomás, António Zuzarte, Jovita Capitão, Manuel Almeida Freire, Maria João Brito de Sousa, Paulo Andrade, Reinaldo Ribeiro

2ª Antologia da Tertúlia Poética da Gandaia (2016) | Vários autores | 1ªEdição |  Poesia | 90 páginas  | 8,00€ | ISBN 978-989-8837-27-1


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António Gonçalves Ribeiro “O Tarzan” (1922-2006).

A presente entrevista apresenta registos biográficos, memórias e vivências da comunidade, recolhidos no verão de 2002, através do testemunho de António Gonçalves Ribeiro, nascido há oitenta anos, e mais conhecido por “Tarzan”, alcunha ou título que se ficou a dever à sua corajosa actividade de nadador salvador. O seu primeiro comentário resume bem a importância do que foi contando: “Gente com mais idade, filhos cá da Costa, só há meia dúzia. Ouvi-los é bom, para saber o que era a Costa e o que se passava nela.

O “TARZAN” | Teresa Palma Fernandes 1ª edição/ DEZ-2023 | 52 páginas | Preço: 10,00€ | ISBN: 978-989-35227-4-5

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Mário Alberto Gonçalves Alves “Mário Bengala” (1925-2015), um homem das Terras da Costa, ali nasceu e viveu. E nunca se afastou, em nenhuma circunstância, da sua terra de origem , com a missão de evocar o passado e arrastá-lo para o presente. As marcas do tempo são bem legíveis no seu pensamento, nas suas palavras, suscitando emocionantes encontros e instantes memorialísticos, aqui e ali, alegres e sofridos. (Alexandre Flores)

Teresa Palma Fernandes escreveu esta monografia sobre as Terras da Costa, nas quais ancoram testemunhos, conjunturas, acontecimentos, modeos de ser e de estar dentro de uma comunidade, distinguem-se as interacções da tradição oral, da história de vida e da história temática.

“MÁRIO BENGALA”| Teresa Palma Fernandes 1ª edição/ DEZ-2023 | 37 páginas | Preço: 10,00€ | ISBN: 978-989-35227-3-8

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Marco Americo Lucchesi nasceu em 9 de dezembro de 1963, no Rio de Janeiro. Filho de Elena Dati e Egidio Lucchesi, italianos da Toscana, os versos da Divina Commedia e de Orlando Furioso fazem parte da memória de sua infância. De sua ampla produção bibliográfica, destacam-se as obras Adeus, Pirandello (2021, romance), O Dom do Crime (2010; 2022, romance), Domínios da Insônia: novos poemas reunidos (2019, poesia), Clio (2014, poesia); Os Olhos do Deserto (2000, memória), Saudades do Paraíso (1997, memória); Nove Cartas Para a Divina Comédia (2021, ensaio), Carteiro Imaterial (2016, ensaio), Ficções de um Gabinete Ocidental (2008, ensaio).

Esta edição da obra Mal de Amor foi publicada em Lisboa, Portugal, pela Edições Gandaia (2022). Neste volume de poemas, originalmente publicado em 2018 pela Editora Patuá, São Paulo, Brasil, encontramos a face ardorosa da poesia de Marco Lucchesi. Com seus delicados, breves e intensos poemas apaixonados, Mal de Amor revive, em incensada linguagem poética, a tradição dos trovadores medievais em seus tremendos cânticos de paixão. Dividido em três seções – “Pontos de fuga”, “Pavanas” e “Conjunções” –, o livro carrega uma verdadeira metafísica da erótica, da qual fazem exemplo versos belíssimos como “Sob o silêncio cúmplice da lua, dormem as úmidas meninas dos teus olhos. Os seios resplandecem: lírios trepidantes. E o sono se insinua em grânulos de pólen”. Mal de Amor recebeu traduções para a língua francesa (Mal d’Amour, tradução de Christophe Mileschi, 2021) e italiana (Mal d’Amore, tradução de Stefano Busellato, 2021). Posteriormente revisado, foi reunido na antologia Domínios da Insônia: novos poemas reunidos (2019).

Mal de Amor | Marco Lucchesi 1ª edição/ Nov-2022 | Poesia | 112 páginas | Preço: 10,00€ | ISBN: 97898953702-6-9

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