Forte de São Sebastião da Caparica

Por diversas ocasiões tenho encontrado grande surpresa quando se fala na Torre de Belém não como um monumento único, mas como parte integrante de um sistema de três  fortificações da barra do Tejo, além de uma Nau estacionada no meio de rio, para compensar o alcance do tiro das baterias que, na altura, era relativamente curto.

Ainda maior surpresa quando se afirma que a Torre do nosso lado, a Torre Velha, ou de S. Sebastião da Caparica, constituíu a recuperação de fortificações que já existiam no tempo de D. João I e serviu mesmo de modelo para a construção de fortalezas similares em Cascais, Viana do Castelo e… na Torre de Belém.

As três fortificações eram as seguintes:

  • na margem esquerda:
    • Baluarte da Caparica, depois conhecido como Torre Velha;
  • na margem direita:
    • Torre de Santo António de Cascais (Baluarte de Cascais);
    • Torre de São Vicente de Belém (Baluarte de São Vicente a par de Belém) a famosa Torre de Belém.

Hoje, quase não se dá pela “nossa” Torre Velha, ou de S. Sebastião da Caparica, mesmo junto ao Porto Brandão.

Está anexa ao Lazareto, outro monumento de que nos esquecemos.

Provavelmente é mais fácil evocar as imagens do “lazareto” norte-americano Ellis Island, onde ficavam de quarentena os emigrantes, do que este nosso, também junto ao Porto Brandão.

Veja aqui a página do IGESPAR sobre a Torre Velha.

Ou aqui, a página da Wikipédia.

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