Extremo Estreia
O Teatro Extremo apresenta o seu novo espetáculo, a 54ª criação, e um Novo Super-herói sobe ao palco: SUPERTUDO!
“Supertudo”, um espetáculo para público familiar em cena até 16 de maio, no Teatro-Estúdio António Assunção, em Almada, à Quinta e Sexta, às 20h30 e Sábado e Domingo, às 11h.
A nova criação do Teatro Extremo apresenta-nos o Super-herói Supertudo numa intriga repleta de ação, mistério, crime e romance, inspirada no universo da banda desenhada.
Esta peça escrita em 1973 pelo dramaturgo catalão Josep Maria Benet I Jornet, tem encenação de Fernando Jorge Lopes, interpretação de Afonso Guerreiro, Bibi Gomes, César Melo, Jaime Soares e Luzia Paramés, música e sonoplastia de João Balão, desenho de luz de Celestino Verdades, coreografia de Félix Lozano, caraterização e adereços de Pessoa Junior, cenografia, figurinos e imagem de Miguel Falcato, criadores que conferem o universo fantástico da obra do autor.
SINOPSE
Supertudo é um herói com poderes sobrenaturais criado pela misteriosa Jones. Tem como modelo o Super-homem, mas numa versão de paródia; ele leva uma vida dupla como jornalista e super-herói, está apaixonado por Gladys e compete pelo seu amor com Jimmy, um colega de trabalho. A cidade está assustada com as ações da seita do mal do Grande Dragão e Supertudo está encarregado de destruí-la e fazer justiça. Irá ele conseguir?
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Autor: Josep M. Benet i Jornet; Encenação: Fernando Jorge Lopes; Assistência de Encenação: Josefina Correia; Interpretação: Afonso Guerreiro, Bibi Gomes, César Melo, Jaime Soares, Luzia Paramés; Desenho de Luz: Celestino Verdades; Cenografia e Figurinos: Miguel Falcato; Música e Sonoplastia: João Balão; Coreografia: Félix Lozano; Adereços e Caracterização: Pessoa Júnior; Assistência de Adereços e Caracterização: Sofia Loureiro; Costureira: Rosário Balbi; Realização Vídeo de Cena: Fernando Jorge Lopes, Miguel Falcato; Direção Técnica: Celestino Verdades; Montagem e Operação técnica: Celestino Verdades, Daniel Verdades, Maria João Montenegro; Direção de Produção: Sofia Oliveira; Assistência de Produção: Josefina Correia e Paula Almeida; Comunicação e Assessoria de Imprensa: Ana Sofia Ferreira, Nádia Santos; Promoção: Victor Pinto Ângelo; Voz Off Spot Rádio/TV: Paulo Lázaro; Vídeo: Diogo Barbosa; Imagem: Miguel Falcato; Design Gráfico: P2F Atelier; Fotografia: José Frade
SOBRE O ESPETÁCULO
O título “Supertudo”, no original catalão “Supertot”, remete-nos imediatamente para o imaginário das histórias de super-aventuras, iniciadas nas bandas desenhadas aos quadradinhos na década de 30 do século passado, mas que têm a sua origem numa época muito anterior, aquando os primórdios da mitologia, em que deuses e semi-deuses usavam os seus poderes para ajudar ou combater a humanidade nas suas demandas.
“Supertudo” não nos leva ao engano. Aqui também existe um Super-herói que irá combater os vilões menores, bem como o Super-Vilão, o seu adversário principal, a sua versão negativa.
No entanto, “Supertudo”, muito embora utilize uma narrativa simples não é uma história simplista. Ela propõe muitas camadas de leitura. Esta peça, um original de 1973 de Josep Maria Benet I Jornet, que o Teatro Extremo leva à cena em estreia nacional, contêm em si uma intemporalidade própria dos grandes textos de teatro.
No espetáculo poderemos assistir a uma história de ação, de mistério, de crime, de romance, em tudo semelhantes aos enredos a que já estamos habituados, mas também nos irá confrontar com problemas da sociedade contemporânea, como sejam os da especulação imobiliária, ou da utilização abusiva da publicidade que nos leva ao consumo exacerbado, onde tudo se pode transformar em objeto de mercadoria, inclusive o sentido da vida.
“Supertudo”, brincando com a lógica das super-aventuras (onde inclusive o Super-herói é inspirado no Super-Homem mas numa versão de paródia), não se fica só como um objeto de entretenimento. A peça desmonta o mecanismo onde os valores humanos são arredados para dar lugar ao lucro a qualquer custo e que procura subvertê-los em ambições de uma lógica egoísta que os considera descartáveis. Chegando ao ponto, inclusive, de os utilizar perversamente, como parte da cadeia da sua própria auto-reprodução e de alienação.
Foi aqui que encontrámos a ponte para encaixarmos a obra na problemática do limite, pedra angular do caminho filosófico que o Teatro Extremo percorre, de forma a colocar em cena os limites da condição humana. Em “Supertudo” interroga-se o limite suportável de cada um de nós, até que seja necessário trilhar outro caminho para a sociedade onde vivemos, em que à custa dos nossos anseios e utopias o bem de todos é usurpado apenas por alguns.
Um espetáculo para todos os públicos e mais especialmente para os públicos infanto-juvenis em contexto familiar, inscreve-se no Ciclo “Resgate da Memória e da Beleza ao Público Contemporâneo”, do Teatro Extremo, cuja fundamentação se baseia na apresentação de obras do património popular e de grandes autores nacionais e estrangeiros, reassumindo e aclarando a um público contemporâneo a intemporalidade que as elas encerram.
CALENDÁRIO SUPERTUDO
“Supertudo” em cena no Teatro-Estúdio António Assunção, Rua Conde Ferreira, Almada, até 16 de maio, à Quinta e Sexta às 20h30 e ao Sábado e Domingo às 11h (não há sessão no dia 1 de maio), no seguinte calendário:
– Quinta e Sexta, 20h30: 29, 30 de abril e 6, 7, 13, 14 de maio;
– Sábado e Domingo, 11h: 2, 8, 9, 15, 16 de maio.
PREÇÁRIO
€7,50 adulto | €5,00 desconto – grupos a partir 3, criança, jovem, senior e profissionais de espetáculo
RESERVAS
212 723 660 | 965 044 016 | 962 215 929 companhiateatroextremo@gmail.com
BILHETEIRA
Quarta a Sexta 14h30-18h30 e 20h-22h | Sábado e Domingo 10h-11h
REGRAS TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO PARA A SEGURANÇA DE TODOS
– Obrigatório distanciamento social, uso de máscara a partir dos 10 anos e higienização das mãos à entrada e saída;
– Lugares marcados separados por 1 lugar livre para evitar cruzamento de público;
– Não é permitida a entrada na sala após o início do espetáculo;
– Os circuitos de entrada e saída são distintos;
– Sala com sistema de extração de ar.