Trafaria: Ermida de Nossa Senhora da Conceição
A Ermida de Nossa Senhora da Conceição, na Trafaria, passa facilmente despercebida. Graças ao excelente artigo de Rui Manuel Mesquita Mendes no seu Blogue “Lugares da Caparica” podemos conhecer a sua história. Clique aqui para ver o artigo original.
A própria Wikipédia (clique aqui para consultar) tem uma entrada sobre este monumento, muito menos completa do que o artigo de Rui Mesquita Mendes e que denomina de Capela e não Ermida, e refere que “é um edifício enorme,de de r/c e 1º.piso, mais próprio de uma Igreja. Tanto quanto se sabe, pertencia ao Solar dos Magriços, hoje ruínas aterradas.A Capela pertencia também aos Magriços, um deles D.Álvaro Coutinho, amigo de Luis de Camões, que o celebrizou como um dos doze cavaleiros que se deslocaram a Inglaterra para defender a honra feminina. Hoje, também a Capela está em ruínas, após desabar o tecto. Mas não era só capela, no andar superior habitavam os Padres Paulistas. As janelas ainda conservam as grades. No pátio existia e ainda existe um poço enorme que a população utilizava para se abastecer de água. Mas como as mulheres faziam muito barulho nas conversas de umas com as outras, os Padres Paulistas pediram ao seu superior umas outras instalações pois tal algazarra perturbava as suas orações. E assim, foi construído o Convento dos Capuchos para onde se mudaram. Esta Capela não teve boa sorte, começou por sofrer um incêndio em 1835 e as suas imagens mais tarde passaram para a Igreja de S.Pedro, Igreja Matriz da Trafaria. Em finais d e 1800 estava na posse da família Zagallo e Mello, que vendeu a Mariana Ribeiro Danino, casada com um engenheiro Inglês que tinha vindo de Gibraltar, para trabalhar nas Minas de S.Domingos, próximo de Mértola. Curiosamente em festas religiosas, a procissão ainda sai do local onde se situa a Capela. Posteriormente passou a armazém, vacaria, voltando novamente a armazém. Quando se fizeram reparações, apareceram algumas moedas,Patacas.Está projetado pelo Município de Almada, aquele local vir a ser reabilitado, uma vez que se situa no centro histórico.E bem o merece, para mais está contíguo a uma zona verde, protegida, que se debruça sobre o Rio Tejo.”
Para conhecer a história desta Ermida, deve mesmo consultar o artigo de Rui Manuel Mesquita Mensdes, mais completo e com diversas imagens. É só clicar aqui.