Estacionamento Louco na Urbanização Praia do Sol
Recebemos a seguinte mensagem do nosso estimado leitor, José Franco da Costa, queixando-se do estacionamento na sua rua durante a época balnear. Vem mesmo a propósito, quando a introdução de parquímetros, uma medida de regulação de estacionamento e acesso com viatura própria está a suscitar polémica na Costa da Caparica. Transcrevemos a mensagem na íntegra:
“Venho ao vosso contacto, não só em meu nome individual, mas, também, em nome de muitos moradores da Urbanização da Praia do Sol e, sobretudo, de todos os que habitam na Rua Maria de Albergaria.
Realmente, nos fins de semana na época balnear, a quantidade de veículos estacionados nos arruamentos desta urbanização é excessiva e, infelizmente, quase selvagem. Ontem, por exemplo, a Rua Mário Viegas tinha estacionamento em espinha em ambos os passeios e mais uma fila central ao longo de todo o seu cumprimento. Tal forma de estacionar obriga a que quem pretenda aceder à urbanização tenha de infringir o Código da Estrada e correr desnecessários riscos. E, o que é mais grave e mais nos preocupa, impede que eventuais veículos de socorro possam aceder à Urbanização. E este é, naturalmente, o ponto principal e determinante.
Mas mais. Os riscos de incêndio no local são enormes. De facto, entre a Rua Mário Viegas e a Rua Francisco Ribeiro há uma zona verde que as autoridades autárquicas não mantém. Nessa zona está colocado um depósito superficial de gás. Acontece que os automobilistas deixam os seus carros estacionados em redor do dito depósito (em muitos casos a distâncias de escassos 2 ou 3 m do depósito) e, por que a “zona verde” não está devidamente ajardinada, os carros ficam sobre um leito de palha sêca.
Escusado será lembrar que a proximidade dos escapes (particularmente dos equipados com catalizador) potencia o risco de ignição de um incêndio cujas consequências seriam absolutamente catastróficas se atendermos à proximidade do depósito do gás, à enorme quantidade de automóveis e, para cúmulo, a impossibilidade, por falta de acesso, dos bombeiros poderem actuar no local…
A Rua Maria de Albergaria, com dois sentidos de trânsito, tem uns meros 6 m de largura e carros estacionados de ambos os lados. Perante a passividade de todos infringe-se constantemente o Código da Estrada e potencia-se o risco de pessoas e bens.
Esta situação, em minha opinião exige uma acção disciplinadora e que minimize os riscos que o actual estado de coisas acarreta.
Escrevo-vos a dar-vos notícia desta situação, pois, sem qualquer sucesso, todos os moradores da Rua Maria de Albergaria, de forma unânime, já apresentaram duas exposições às autoridades autarquicas (Junta de Freguesia e Câmara Municipal), a primeira das quais já lá vão 12 anos, sem qualquer sucesso, independentemente do empenho que a Junta de Freguesia alega ter posto na resolução deste caso. Pedia-se a passagem da referida a rua a sentido único /de norte para sul) e a colocação de sinalética vertical de proibição de estacionamento de um dos lados.
A situação agora, piorou drasticamente. Talvez haja necessidade da introdução de medidas disciplinadoras mais abrangentes.
Se a Gandaia, entender que este caso merece a sua atenção, sugerimo-vos uma visita ao local no próximo domingo, por exemplo. Se pretendem que vos acompanhe, podem contactar-me por este meio
Continuação de bom trabalho.”