Teatro na Gandaia
O Teatro na Gandaia vai estrear na Mostra de Teatro de Almada o seu novo trabalho “Uma Tal Lisístrata” baseado em Aristófanes, com encenação de Ana Nave.
Num concelho que tem dedicado especial atenção ao Teatro, a Mostra ocupa um lugar especial precisamente pelo que o nome indica: uma janela para o trabalho que os vários grupos de teatro de Almada desenvolvem.
Aqui fica a apresentação COMPLETA da Mostra de Teatro de Almada deste ano de 2015, incluindo o Calendário,a apresentação dos Grupos, Atividades Complementares…
19 ESPETÁCULOS E 19 GRUPOS NA 19ª MOSTRA DE TEATRO DE ALMADA
Em Novembro, Almada é palco de mais uma Mostra de Teatro. O número 19 marca esta nova edição: 19 espetáculos e 19 grupos de teatro locais na 19ª Mostra de Teatro de Almada.
Este ano ocorre de 12 a 29 de Novembro em 12 salas que ultrapassam as fronteiras da cidade e expandem-se à Trafaria e à Costa da Caparica, sejam estas em equipamentos municipais, como o Teatro-Estúdio António Assunção, o Teatro Municipal Joaquim Benite, o Auditório Fernando Lopes-Graça, a Casa da Cerca e o Solar dos Zagallos, em espaços de associações e coletividades como o Cineteatro da Academia Almadense, a Incrível Almadense, o Auditório Pluricoop da Associação Cultural Manuel da Fonseca, Recreios Desportivos da Trafaria e Auditório Costa da Caparica da Gandaia, ou outros como a extinta Escola Primária Conde Ferreira.
Nesta edição, a tónica é uma programação multifacetada que compreende espetáculos, 10 dos quais em estreia, textos inéditos e de autores muito variados, espaços de debate e formação e exposições.
A repressão, a vigarice, a inclusão, o sentido da vida, a humanidade, a ciência e a matemática são alguns dos temas do programa de espetáculos que inclui comédia, drama, clown, musical e o multidisciplinar, em criações próprias ou coletivas, de autores lusófonos como Eça de Queirós, Herberto Helder, Millôr Fernandes e Mia Couto, e da literatura e dramaturgia internacional clássica e contemporânea como Aristófanes, Anton Tchekhov, Blaise Cendrars, Elfriede Jelinek, José Cedena, Rafael Mendizábal e Edwin Abbott, e o compositor Charles Strouse.
Para além dos espetáculos, a Mostra continua a promover espaços de encontro e partilha entre artistas e público. Este ano, prosseguindo a colaboração com o Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da FCT/UNL, realiza-se um ciclo de três tertúlias dedicadas a diferentes perspetivas sobre o teatro na sua relação com a pedagogia, a ciência e o arquivo. Na formação, as propostas são o workshop “Construção do Personagem” de Yolanda Alves e uma ação de sensibilização de combate à exclusão com o Prof. Dr. Ricardo Borges Rodrigues do ISCTE. Duas exposições estarão patentes ao público: a exposição documental “O Grito: 20 anos de Teatro” alusiva ao percurso deste coletivo e “Twisted Swan”, em complemento ao espetáculo homónimo do Ninho de Víboras. No decorrer das três semanas desta edição, o público e os artistas da Mostra são convidados a marcar encontro no café-teatro do Teatro-Estúdio António Assunção e a acompanhar a programação aos sábados, após os espetáculos.
A Mostra de Teatro de Almada é um evento exclusivo que se distingue ao nível nacional pela singularidade de ser organizado anualmente pela Câmara Municipal de Almada em conjunto com os Grupos de Teatro que desenvolvem a sua atividade em Almada, sejam eles de carácter amador ou profissional: O Grito, Teatro Extremo, Cénico da Incrível Almadense, GITT – Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria, Produções Acidentais, Crème de la Crème, Marina Nabais – Dança Associação Cultural, Ninho de Víboras, Actos Urbanos/Teatro de Areia e Teatro & Teatro do Mundo do Espectáculo, Grupo de Teatro Musical e Grupo de Teatro da Academia Almadense, Grupo de Teatro da Associação Cultural Manuel da Fonseca, Teatro ABC.PI, Alpha Teatro, Artes e Engenhos, NNT – Novo Núcleo de Teatro, Teatro na Gandaia e Teatro de Papel.
CALENDÁRIO
ABERTURA
12 NOVEMBRO | QUINTA | 21H30
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
o grito
o grito | M/12 | 60’
DE Herberto Helder | encenação: anabela neves
ESPETÁCULOS
13 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
TEATRO EXTREMO
EINSTEIN | M/12 | 65’
DE Gabriel Emanuel | encenação: Sylvio Zilber
14 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H00
INCRÍVEL ALMADENSE – SALÃO DE FESTAS
Cénico da Incrível Almadense PATHELIN, O PATIFE | M/6 | 55’
encenação: Eugénia Conceição
14 NOVEMBRO | SÁBADO | 22H30
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Actos Urbanos – PRODUÇÃO Teatro de Areia – O Mundo do Espectáculo
A FESTA | M/12 | 50’
Criação Coletiva | encenação: Joana Sabala
15 NOVEMBRO | DOMINGO | 11H00
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
Grupo de Teatro Musical da Academia Almadense
annie | M/4 | 50’ ESTREIA
de Charles Strousse | encenação: Diogo Novo
15 NOVEMBRO | DOMINGO | 21H30
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA
GITT – Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria
SUAVE COMO FIO DE AZEITE | M/12 | 55’
de Carlos Alfredo Amaral e Eça de Queirós | encenação: Carlos Alfredo amaral
19 NOVEMBRO | QUINTA | 15H00 E 21H30
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Produções Acidentais
BEREMIZ NA TERRA PLANA | M/12 | 60’
A partir de Edwin Abbott, Malba Tahan, Novais Neto, Clarice Lispector, André Hemerly, Millor Fernandes, António Cabrita
Encenação: Luzia Paramés
20 NOVEMBRO | Sexta | 21H30
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
Crème de la Crème
A CADEIRA | M/12 | 60’
DE Anabela Mira e Hugo Gama | Enc: Hugo Gama e Nuno Coelho
21 NOVEMBRO | Sábado | 16H30 e 21H00
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Marina Nabais Dança, Associação Cultural
DE SEDA | M/6 | 45’
DE Marina Nabais
21 NOVEMBRO | Sábado | 21H00
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
Grupo de Teatro da Academia Almadense
REFUGA | M/14 | 60’ | ESTREIA
DE Abi Morgan | Encenação: Cláudia Negrão
21 E 22 NOVEMBRO | SÁbado E DOMINGO| 22H30
ESCOLA CONDE FERREIRA
Ninho de Víboras
TWISTED SWAN | M/12 | 45’ | ESTREIA
DE Maria João Garcia e Rodrigo Miragaia.
22 NOVEMBRO | DOMINGO | 19H00
AUDITÓRIO PLURICOOP
Grupo de Teatro da Associação Cultural Manuel da Fonseca
NA MINHA TERRA ISTO ACONTECE – O TANGO DA TANGA | M/10 | 60’ ESTREIA
DE Ferrer Asturiano | Encenação: Gisela Barroso
22 NOVEMBRO | DOMINGO | 21H00
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
Teatro & Teatro – O Mundo do Espectáculo
UM CARIMBO PARA A VIAGEM | M/12 | 70’
ESTREIA
DE José Cedena e Rafael Mendizábal Encenação: Manuel João
24 E 25 NOVEMBRO | TERÇA E QUARTA | 14H00
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Teatro ABC.PI
Contos Negros para os filhos dos brancos | M/6 | 50’ ESTREIA
Encenação: Laurinda Chiungue
25 E 26 NOVEMBRO | QUARTA 21H30 E QUINTA 16H00
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
Alpha Teatro
DEUS JÁ FOI MULHER | M/12 | 60’ | ESTREIA
a partir de Mia Couto | Encenação: Sofia de Portugal
27 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30
INCRÍVEL ALMADENSE – SALÃO DE FESTAS
Cénico da Incrível Almadense
FULANA, SICRANA E BELTRANA | M/16 | 55’
DE Paulo Sacaldassy | Encenação: Eugénia Conceição
28 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30
TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE – SALA DE ENSAIOS
Artes e Engenhos
A MORTE E A DONZELA I – III
M/16 | 60’ | ESTREIA
DE Elfriede Jelinek
Encenação: Alexandre Pieroni Calado
29 NOVEMBRO | DOMINGO | 19H00
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
NNT – Novo Núcleo de Teatro
QUARTO PARA RAPARIGAS | M/12 | 50’ | ESTREIA
A partir de Anton Tchekhov
Encenação: Sandra Hung
29 NOVEMBRO | DOMINGO | 22H00
AUDITÓRIO COSTA DA CAPARICA
Teatro na Gandaia
UMA TAL DE LISÍSTRATA | M/12 | 75’ ESTREIA
a partir de Aristófanes
Encenação: Ana Nave
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
12 A 29 NOVEMBRO
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
O GRITO: 20 ANOS NO TEATRO
EXPOSIÇÃO DOCUMENTAL
21 A 29 NOVEMBRO
ESCOLA CONDE FERREIRA
TWISTED SWAN
EXPOSIÇÃO DE Fotografia
de Rodrigo Miragaia
12 A 29 NOVEMBRO
MOSTRA.PONTO DE ENCONTRO
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
ESPETÁCULOS – 14, 21, 28 NOV. | 23H30
15, 22, 29 NOVEMBRO | DOMINGOS | 17H
MOSTRA.TERTÚLIA
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
14 E 15 NOVEMBRO | SÁBADO E DOMINGO
15H00-18h00 | M/16
MOSTRA.FORMAÇÃO
SOLAR DOS ZAGALLOS
WORKSHOP CONSTRUÇÃO DO PERSONAGEM
FORMADOR: YOLANDA ALVES –Teatro de Papel
20 NOVEMBRO | SÁBADO | 10H00-13h00
FORMAÇÃO ARTE E INTERVENÇÃO
AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO É DE PEQUENINO QUE SE TORCE O RACISMO?… E OUTROS “ISMOS”?
FORMADOR: RICARDO JORGE RODRIGUES
CASA DA CERCA
25 NOVEMBRO | QUARTA | 18H00
MOSTRA.DEBATE
DEBATE DE INCLUSÃO SOCIAL
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
PROGRAMAÇÃO
12 NOVEMBRO | QUINTA
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO | 21H30
ABERTURA
O programa de abertura da 19ª edição da Mostra de Teatro de Almada contempla a apresentação da mais recente criação de O Grito, a partir do conto homónimo de Herberto Helder, seguido da inauguração da exposição documental “O Grito: 20 anos de Teatro” alusiva ao percurso deste coletivo.
Nesta ocasião especial será servido um Porto-de-Honra, num encontro com o público em que a organização do evento, a Câmara Municipal e os Grupos de Teatro de Almada marcam presença para assinalar a abertura oficial da edição de 2015 da Mostra de Teatro de Almada.
ESPETÁCULOS
12 NOVEMBRO | QUINTA
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO | 21H30
O Grito
“O GRITO” M/12 | 60’
No ano em que assinala 20 anos de atividade, o Grito apresenta uma nova produção intitulada “O Grito”, dramatização do conto homónimo de Herberto Helder. Incluído no livro “Os Passos em Volta”, publicado em 1963, este conto situa-se em Portugal, durante o Estado Novo.
Este espetáculo fala-nos sobre a ditadura, a repressão e os efeitos desintegradores que ela provoca na esfera individual. Mas, acima de tudo, fala-nos do medo sinistro e insidioso que corrói o indivíduo na sua essência, do medo como instrumento de manipulação dos homens e das sociedades, inibindo e constrangendo condutas e pensamentos.
Hoje, quando os elos de solidariedade social se fragmentam e um sentimento de insegurança se insinua em todas as esferas da vida, o medo encontra, de novo, vasta seara onde medrar. Uma sociedade assombrada pelo medo tende a aceitar a limitação dos direitos civis, expondo-se a estratégias de domínio cada vez mais ocultas. Ao evocar, meio século depois, esses tempos de negrume e asfixia, o Grito pretende, não só preservar a sua memória, nestes tempos de torpor e olvido que são os nossos, mas também interrogar o tempo presente.
Autor: Herberto Helder
Dramaturgia e Encenação: Anabela Neves
Interpretação: Ana Brilha, Ana Correia, Marta Valente, João Vasco Henriques, Jefferson Oliveira, Karas, Marco Ramos
Ambientes Cénicos e Operação de Luzes: Jorge Xavier
Sonoplastia e Operação de Som: Marco Ramos
Figurinos: Anabela Neves e São – Oficina dos Farrapos
Grafismo: Jorge Xavier
Produção: Jefferson Oliveira e Nuno Nascimento
13 NOVEMBRO | SEXTA
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO | 21H30
Teatro Extremo
“EINSTEIN” M/12 | 65’
A celebrar o Ano Internacional da Luz, o Teatro Extremo apresenta “Einstein”, dez anos após a sua estreia em Almada. O primeiro espetáculo do ciclo EmCena a Ciência, que inclui “Maria Curie” e “Depois de Darwin”, em que Fernando Jorge Lopes, o diretor artístico do Teatro Extremo, interpreta Albert Einstein na noite do seu septuagésimo aniversário, em 1949. Ao longo da peça, Einstein conversa com o público a quem revela a história da sua vida, a sua origem judaica, a sua infância e juventude, o seu relacionamento familiar, o domínio nazi na Alemanha de 1930 e explica as suas teorias sobre o universo, com humor e simplicidade.
Autor: Gabriel Emanuel (Gordon Weiseman)
Versão Portuguesa: José Henrique Neto
Dramaturgia e Encenação: Sylvio Zilber
Assistência de Encenação: Isabel Leitão
Interpretação: Fernando Jorge Lopes
Cenografia e Adereços: Arminda Moisés Coelho
Assistente de Cenografia: David Oliveira; Figurinos: Alice Rolo; Consultor Musical: António Vitorino Rocha
Desenho de Luz: Celestino Verdades
Desenho de Som: Sérgio Moreira
Fotografia: Sandra Ramos
Produção Executiva: Sofia Oliveira / Teatro Extremo
Estrutura Financiada pela SEC/DGArtes, CM Almada e JF do Concelho de Almada
14 NOVEMBRO | SÁBADO
INCRÍVEL ALMADENSE – SALÃO DE FESTAS | 21H00
Cénico da Incrível Almadense
“PATHELIN, O PATIFE” M/6 | 55’
Pathelin, licenciado em direito e, sobretudo, em patifaria recorre a mais um dos seus ardis para enganar um comerciante sovina, que foi trapaceado por um pastor. Irá conseguir ou receber uma lição?
Esta é uma comédia de costumes que aborda questões intemporais.
Autor: Desconhecido
Encenação: Eugénia Conceição
Interpretação: Vitor Pinto, Carla Silva, Alberto Oliveira, Francisco Gonçalves, Pedro Magalhães, Maria João Grácio
Som e Luz: José Carlos Santos
Cenários: Vitor Rosado e Francisco Dinis
Imagem: Fernando Viana
Produção Executiva: CIA
14 NOVEMBRO | SÁBADO
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO | 22H30
Actos Urbanos / Teatro de Areia – O Mundo do Espectáculo
“A FESTA” M/12 | 50’
“A Festa” encena o naufrágio de uma ideia de civilização que, à semelhança do Titanic, arrojado invento naval e estrutura ciclópica capaz de uma velocidade de navegação então inédita, foi a metáfora de um afundamento similar: o do engenho humano, da vaidade e da riqueza, com a sumptuosidade fulgurante e absurda que se conhece. Em 2015, a Europa é esse navio, transportando o contingente de deserdados de uma desigualdade que evoca a da Belle Époque em que se geraram as guerras mundiais.
“A Festa” brilha ridícula na paisagem urbana high-tech da decadência humana em processo. A orquestra toca antes da queda, e todos sorrimos para a selfie, enquanto o naufrágio decorre. E no entanto há o amor, mas não sabemos já fazê-lo, porque fomos treinados para o poder.
“A Festa” passa nas tevês e no Facebook, e não é bonita de se ver. A Festa é feia.
Autor: Criação Coletiva
Direção e Encenação: Joana Sabala
Conceção Dramatúrgica. Sarah Adamopoulos
Interpretação: Ana Rita Ferreira, António Jesus, João Monteiro, Francisca Paiva, Helder Silva, Maria Inês Brás, Rita Constantino
Máscaras: Catarina Pé-Curto
Luz: Tasso Adamopoulos
Apoio Artístico: Ana Sabala, Cátia Silva, Cláudia Camilo, Daniel Morgado, Inês Vilela, Rita Miranda
Design Gráfico: Alice Prestes
Produção: Teatro de Areia – Associação Cultural O Mundo do Espectáculo
15 NOVEMBRO | DOMINGO
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE | 11H00
Grupo de Teatro Musical da Academia Almadense
“annie” M/4 | 50’ | ESTREIA
“Annie” é a história de uma incrível menina ruiva que sonha com uma vida fora do seu horrível orfanato. Um dia Annie é escolhida para passar uma semana com o famoso multimilionário Daddy Warbucks. “Annie” é, além do mais, um hino de esperança. A sua ação decorre na grande depressão económica que ocorreu no final dos anos 20 nos Estados Unidos da América, onde o povo americano sofreu a maior crise da história. Porém, Annie com a sua coragem, otimismo e esperança irá dar, também a nós Portugueses, uma mensagem de fé, força e esperança no futuro. “Annie” representa o acreditar nos grandes valores da humanidade e na força do ser humano.
Autor: Charles Strouse
Adaptação dramatúrgica e encenação: Diogo Novo
Direção musical: Diogo Novo
Técnico de som: Sandro Esperança
Desenho e operação de luz: Paulo Mendes
Figurinos: Helena Resende
Assistente de Figurinos: Diogo Novo
Costureiras: Anabela Vieira
Equipamento de som e luz: Etroslight
Produção: AIRFA – Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense
15 NOVEMBRO | DOMINGO
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA | 21H30
GITT – Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria
“SUAVE COMO FIO DE AZEITE” M/12 | 55’
“Suave como Fio de Azeite” é um argumento irónico de Carlos Amaral articulado com o conto de Eça de Queirós “O suave milagre”, questiona para além dos milagres do “messias” sobre o sentido da vida e a existência de Deus. Perguntando pelo abandono durante a inquisição, o holocausto e a bomba de Hiroxima. Devastações que alteraram a visão do mundo, inclusive a imagem do próprio homem. Personagens solitárias, no meio do firmamento, perguntam pelo que podem esperar? Que rumos conscientes e responsáveis podem dar à existência individual e social?
O GITT nesta peça em arena recorre a jerricans como “máquina de palco” que se deslocam em conformidade às mudanças cénicas. A palavra e a encenação procuram um efeito metafórico, abrindo a reflexão do público a uma visão crítica e arejada sobre temas humanos incontornáveis. Enfim, busca-se uma contemplação teatral comprometida com a realidade coletiva.
Autor: Carlos Alfredo Amaral e Eça de Queirós
Encenação, dramaturgia e cenografia: Carlos Alfredo Amaral
Interpretação: José Manuel Teixeira, Bia, Filipa Seco, Raquel Fonseca, Bruno Alvarez e Carlos Amaral
Figurinos: GITT
Sonoplastia: Gabriel
Luminotecnia: Ramon
Produção: GITT
19 NOVEMBRO | QUINTA
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO | 15H00 E 21H30
Produções Acidentais
“BEREMIZ NA TERRA PLANA” M/12 | 60’
Criámos o Projecto Beremiz, não para ensinar Matemática a partir do Teatro, mas para utilizar o Teatro como arma de sedução para uma abordagem à Matemática.
Se o 1º espectáculo, “Assim Falou Beremiz” se desenrola por completo em torno da Matemática, já este “Beremiz na Terra Plana” estende-se por muitos outros territórios: a Matemática está sempre presente mas, através das vozes dos poetas, falamos também de tempo, de música, do infinito, de poder e até mesmo de Deus. Como diz o protagonista, entre dois grãos de areia, por mais juntos que estejam, existe um intervalo de espaço.
Convidamos-vos a acompanhar Beremiz, o viajante, nesta viagem.
A partir de Edwin Abbott, Malba Tahan, Novais Neto, Clarice Lispector, André Hemerly, Millor Fernandes, António Cabrita
Dramaturgia e Encenação: Luzia Paramés
Assistência: Rodrigo Barros
Interpretação: João Dacosta, Carla Costa, Luzia Paramés
Desenho de Luz e Espaço Sonoro: Sandro Esperança
Vídeo: Filipe Oliveira
Seleção Musical: João Dacosta e Sandro Esperança
Fotografia: Vítor Cid
Cartaz: A.Mimura
Produção: Produções Acidentais
20 NOVEMBRO | Sexta
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA | 21H30
Crème de la Crème
“A CADEIRA” M/12 | 60’
A Cadeira é um espetáculo de Clown, onde se conta a história dum império doutrinado pela Democracia – ou um sonho, como a própria vida, vivido por uma mulher que passa com a sua pasta e por quem o assiste.
Uma cadeira encontra-se por aí, ela seduz, ela atrai, ela manipula. Ocupa-se, e pronto. Fazemos-lhe o reconhecimento, instalamo-nos. Sabe bem. Eis-nos transformados. Já não faltará muito para que declaremos a sua independência: ela pertence-nos, assim como sempre pertencemos à cadeira. É o território onde todas as ideias se projetam (pois que não se pensa melhor estando de pé, nem carregando um piano às costas).
Nós somos a liberdade, a democracia, a paz, o pão, como é que alguém se atreve a roubar-nos a cadeira? Quem, na sua cadeira, não se sentirá ameaçado? É necessário prosseguir?…
Autor: Anabela Mira e Hugo Gama
Dramaturgia e Encenação: Hugo Gama e Nuno Coelho
Assistência de Encenação: Pedro Barreiros
Interpretação: Anabela Mira
Cenografia e Figurinos: Paulo Robalo
Luz e Operação de Luz: Jochen Pasternaki
Música: Nuno Cintrão
Fotografia: Vitor Cid e Luís Aniceto
Grafismo: Francisco Vaz da Silva
Produção Executiva: Teresa Rouxinol
21 NOVEMBRO | Sábado
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO | 16H30 e 21H00
Marina Nabais Dança, Associação Cultural
“DE SEDA” M/6 | 45’
conversa com o público no final do espetáculo
Fios tecidos para amaciar o ar.
Onde fica a sua origem? Para que ponto se orientam? Que linhas provocam?
Um labirinto invisível habitado por uma bailarina, que gera transformação. Um dispositivo que se molda e afina, permitindo objetificar o espaço, o tempo e o som através da dança. Materializa, assim, o imaterializável.
É proposto um jogo entre real e virtual, expresso na invisibilidade dos fios de seda e numa coreografia tornada imprevisível pelo próprio espaço. Um caminho de segredos e de magia estética, sonora e abstrata que paira no ar.
Direção artística, coreografia, interpretação: Marina Nabais
Figurinos: Ainhoa Vidal, Marina Nabais, Nuno Nogueira
Assistência coreográfica: Ainhoa Vidal
Cenografia: Marina Nabais em colaboração com Gonçalo Alegria
Espaço sonoro: Gonçalo Alegria
Desenho de Luz: Miguel Cruz
Vídeo: Vagalume Filmes
Produção: Marina Nabais Dança, associação cultural
Co-produção: Culturgest
Apoios: Câmara Municipal de Almada, Companhia Clara Andermatt, DEVIR, Festival IF Barcelona, Teatro Extremo
Agradecimentos: Aninha Elyseu, Ângela Ribeiro, Catarina Alfaia, Clara Antunes, Rita Borges
21 NOVEMBRO | Sábado
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE | 21H00
Grupo de Teatro da Academia Almadense
“REFUGA” M/14 | 60’ | ESTREIA
Numa altura em que o tema da migração de refugiados enche os telejornais e é tema de conversa da atualidade, surgem múltiplas perguntas e questões sobre o tema. Sem pretender exprimir opiniões politicas, “Refuga”, conta a história de Kodjo, uma criança de 14 anos, refugiada, vinda da Costa do Marfim que acaba por ser encaminhada para um centro de acolhimento infantil onde estão também outras crianças. E a pergunta impõe-se: Que fazer com todas elas?
“Refuga” fala-nos de sonhos perdidos e de futuros incertos numa linguagem que oscila entre a ternura possível e a crueza de uma realidade experienciada por tantas crianças nestes tempos que vivemos. Qualquer uma delas pode ser o Kodjo ou o Hassan ou o Chang ou a Ara. Qualquer uma delas pode ser a próxima a chegar sem a proteção de qualquer familiar ou sequer conhecido. Qualquer uma delas pode ser abandonada no mesmo sistema que as recebeu.
Autor: Abi Morgan
Encenação: Cláudia Negrão
Interpretação: Andreia Fernandes, César Melo, David Brito, Flávia Garrido, Júlio Pinheiro, Paulo Isidoro, Rita Pereira, Sara Castanheira
Cenografia: Hugo Migata e Pedro Medeiros
Desenho de luz: Miguel Cruz
Desenho de Som: Tiago Inuit
Design gráfico: Sandra Catarino
Produção executiva: Fernanda Leitão
21 NOVEMBRO | SÁbado E 22 NOVEMBRO | DOMINGO
ESCOLA CONDE FERREIRA | 22H30
Ninho de Víboras
“TWISTED SWAN” M/12 | 45’ | ESTREIA
SINOPSE
O conceito de TWISTED SWAN surge a partir da fotozine homónima que Rodrigo Miragaia auto-publicou em 2014. Do seu desenvolvimento, em colaboração com Maria João Garcia, resulta um projeto que se desdobra numa performance, numa exposição e ainda na edição de uma publicação.
“Como se podem converter os desorganizadores da ordem passada e presente, os dissidentes crónicos, os desfazedores do presente, em suma, os fabricantes de bombas atómicas do espírito e das emoções, tentando produzir forças novas e uma nova ordem espiritual a partir das grandes transformações contínuas?”
Anaïs Nin in Uma espia na casa do amor.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Criação e Direção: Maria João Garcia e Rodrigo Miragaia
Interpretação: Francisca Santos e Joana Bergano
Composição e Direção Musical: Carlos Zíngaro
Direção Técnica, Montagem e Operação: José Rui Silva
Produção: Ninho de Víboras
Apoio: Câmara Municipal de Almada
22 NOVEMBRO | DOMINGO
AUDITÓRIO PLURICOOP | 19H00
Grupo de Teatro da Associação Cultural Manuel da Fonseca
“NA MINHA TERRA ISTO ACONTECE – O TANGO DA TANGA”
M/10 | 60’ ESTREIA
Já todos tivemos a sensação de estar envolvidos em algo que não escolhemos, não forjámos nem ajudámos a forjar. E, no entanto, temos de participar. O acaso teceu a sua teia e nós ficámos no meio. Os acontecimentos sucedem-se, vertiginosos e arrebatadores. Como um tango. E, quando a música soa e estamos no meio da sala, só há uma coisa a fazer: dançar.
Autor: Ferrer Asturiano
Encenação: Gisela Barroso
Adaptação: João Fernando
Interpretação: José Carlos Tavares, Luísa Andrade, João Oliveira, Afonso António, Jorge Jorge, Gisela Barroso, Leonor Moura
Participação especial: João Sales e Marta Silva
Voz off: Fernando Fitas
Música: João Fernando
Som e Luz: Nuno Coelho
Produção: Associação Cultural Manuel da Fonseca
22 NOVEMBRO | DOMINGO
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA | 21H00
Teatro & Teatro – O Mundo do Espectáculo
“UM CARIMBO PARA A VIAGEM” M/12 | 70’ | ESTREIA
Dois autores – José Cedena e Rafael Mendizábal – e quatro histórias que quisemos cruzar num mesmo tempo e num mesmo espaço. Quatro textos muito diferentes na sua forma e no seu conteúdo. Mas a teatralidade tornou possível a convivência/vivência desta diferença textual. De comum, neste espetáculo, fica o que de mais cativante existe: a comicidade na palavra, no gesto, no movimento, pois que de comédia genuína se trata…
“Decorado y tramóya”, diz-se em castelhano do espaço construído e do jogo elaborado. E é neste cenário e enredo que esta comédia da mentira trata, na sua mais divertida, caricata e, ao mesmo tempo, na mais sarcástica e dolorosa manifestação.
Em suma, o jogo teatral empresta autenticidade à tramoia… em absoluto.
Autor: José Cedena e Rafael Mendizábal
Encenação: Manuel João
Interpretação: Alexandra Martins, André Carvalho, Inês Possante, Marlene Silva, Paulo Campanudo, Pedro Gonçalves, Rita Miranda
Figurinos e Objetos de Cena: Ana Mateus, Filipa Castilho
Cenografia: coletivo Teatro & Teatro
Imagem: André Carvalho
Luz: Manuel João
Caraterização: Rita Miranda
Som: Manuel João
Montagem de som: João Graça
Programa: André Carvalho
Produção Executiva: Associação Cultural O Mundo do Espectáculo
Apoios: Câmara Municipal de Almada e Agrupamento de Escolas João de Barros
24 NOVEMBRO | TERÇA E 25 NOVEMBRO | QUARTA
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO | 14H00
Teatro ABC.PI
“Contos Negros para os filhos dos brancos” M/6 | 50’
ESTREIA
conversa com o público no final do espetáculo
Este espetáculo é uma viagem através da obra homónima de Blaise Cendrars, a três vozes e sonoridade acústica, que cruza demandas de identidade, pertença, lugar, sustento, justiça e respeito pelo equilíbrio da natureza. Do mergulho no cativante universo simbólico do autor, envolto na tradição oral africana, ao trampolim para a inclusão e a multiculturalidade, num movimento fluído: pois a matéria dúctil dos contos presta-se a qualquer tempo e à contemporaneidade; a onde houver vazio, devastação, escassez, e gente a ter de superá-las.
No espetáculo, os contos acompanham três viajantes perdidos que tentam, ao narrá-los, saciar a fome. Como se ao falar nas lendas do mel já o estivessem a saborear… Um espetáculo sobre a arte enquanto “nutriente”.
Autor: Blaise Cendrars
Adaptação dramatúrgica: Lavínia Moreira
Encenação: Laurinda Chiungue
Interpretação: Laurinda Chiungue, Lavínia Moreira
Compositora e intérprete: Teresa Gentil
Criador de marionetas e aderecista: Delphim Miranda
Desenhador de luz: André Almeida
Produção: Teatro ABC.PI
25 NOVEMBRO | QUARTA 21H30 E 26 NOVEMBRO | QUINTA 16H00
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
Alpha Teatro
“DEUS JÁ FOI MULHER” M/12 | 60’ | ESTREIA
“Deus já foi mulher” explora uma gramática teatral construída a partir de um laboratório de investigação, tendo como base de trabalho do ator o estudo sobre animais e os quatro elementos (terra, fogo, água e ar). A partir do texto “A confissão da leoa”, de Mia Couto, procurámos refletir sobre os homens e mulheres que vivem em condições extremas, em espaços-tempo onde “não há polícia, não há governo, e mesmo Deus só há às vezes”. Homens e mulheres que se batalham num permanente confronto com as feras, os seus fantasmas e culpas; homens e mulheres que se fundem entre factos, lendas e mitos, regidos por relações complexas e enigmáticas.
Uma produção Alpha Teatro que promove a inclusão de jovens afrodescendentes do concelho de Almada em práticas teatrais, bem como alunos estagiários do curso de Artes e Ofícios do agrupamento de escolas de Emídio Navarro.
A partir do livro “A confissão da Leoa” de Mia Couto
Encenação: Sofia de Portugal
Interpretação: Luís Menezes, Óscar de Brito, Sofia de Portugal, Sofia Raposo, Teresa Coelho
Cenário e figurinos: Ana Rafael e Carlos Apolo Martins
Música: António Sales
Desenho de luz, Fotografia e Design Gráfico: Aurélio Vasques
Produção: Alpha Teatro
27 NOVEMBRO | SEXTA
INCRÍVEL ALMADENSE – SALÃO DE FESTAS | 21H30
Cénico da Incrível Almadense
“FULANA, SICRANA E BELTRANA” M/16 | 55’
Após vinte anos, três amigas reencontram-se através de um site de relacionamento e resolvem marcar um encontro para saberem o que cada uma fez e faz da vida. Durante o encontro, elas acabam por descobrir que cada uma delas foi responsável, directa ou indirectamente, pelo fim do casamento uma da outra, criando entre elas, várias situações cómicas e constrangedoras.
Autor: Paulo Sacaldassy
Encenação: Eugénia Conceição
Intérpretes: Margarida Cardoso dos Santos, Mara Martins, Ana Tavares
Cenografia: Francisco Dinis e Vitor Rosado
Figurinos: Ana Gonçalves
Caracterização: Ana Tavares
Operação de Luz: José Carlos Santos
Operação de som: Pedro Kuhn
Fotografia e Grafismo: Fernando Viana
Produção Executiva: CIA
28 NOVEMBRO | SÁBADO
TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE – SALA DE ENSAIOS | 21H30
Artes e Engenhos
“A MORTE E A DONZELA I – III” | M/16 | 60’ | ESTREIA
conversa com o público no final do espetáculo
Três quadros em torno do feminino e um epílogo coral, com textos do ciclo “A morte e a donzela”, de Elfriede Jelinek, em homenagem a Rogério de Carvalho. Penteamos os estereótipos a contrapelo, inventamos uma história possível da encenação, lançamo-nos numa instalação-concerto de máquinas de falar. E uma Princesa tem que, no fim, regressar ao sub-mundo. Ante-estreia do espetáculo “Dramas de Princesas”, a levar a público em Dezembro de 2015.
Autor: Elfriede Jelinek
Tradução: Anabela Mendes
Dramaturgia/Encenação: Alexandre Pieroni Calado
Co-criação/Interpretação: Alexandra Viveiros, Alexandre Pieroni Calado, Gustavo Vargas, Paula Garcia, Sandra Hung, Sofia Dinger
Realização Vídeo: João Seiça
Concepção Plástica/Sonora: João Ferro Martins
Desenho de Comunicação: Miguel Pacheco Gomes
Produção: Artes e Engenhos
29 NOVEMBRO | DOMINGO
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE | 19H00
NNT – Novo Núcleo de Teatro
“QUARTO PARA RAPARIGAS” | M/12 | 50’| ESTREIA
A primavera de 2015 ficou marcada pela celebração do vigésimo aniversário do Novo Núcleo Teatro (NNT). Para assinalar esta data, propomos uma montagem teatral construída a partir de improvisações e do nosso desejo de voltar a um texto já trazido à cena pelo NNT.
Três Irmãs de Anton Tchekhov é uma peça escrita em 4 atos, onde no primeiro, assim como com o NNT, se festeja um aniversário – as vinte primaveras. Assim como as três irmãs, é no constante movimento para alcançar o lugar pelo qual sonhamos e ansiamos – uma terra natal -que investimos a nossa energia e tempo. No entanto, ao contrário destas, que o idealizam e o reconhecem como sendo exterior a elas e longe do aqui e do agora, acreditamos que este lugar é tangível e possível de alcançar se o formos reconhecendo, alterando, atualizando e deslocando em nós e nos outros.
Propomo-nos, assim, a pensar e a construir juntos um espaço onde o fazer teatro se transforme numa ferramenta para uma possível transformação.
A partir de “Três Irmãs” de Anton Tchekhov
Dramaturgia, Encenação: Sandra Hung
Interpretação: Daniela Santos, Eduardo Foster da Silva, Gabriel Marcelino, Mariana Vilarigues, Mauro Soares, Melissa Grandvaux Vieira
Som: Daniel Mendes e Hugo Pereira
Vídeo: Leonardo Mouramateus e Carolina Thadeu
Fotografia: Carolina Thadeu, Filipa Belo e Junior Redivo
Produção: Novo Núcleo Teatro
29 NOVEMBRO | DOMINGO
AUDITÓRIO COSTA DA CAPARICA | 22H00
Teatro na Gandaia
“UMA TAL DE LISÍSTRATA” | M/12 | 75’ | ESTREIA
Cansadas de uma guerra que já durava havia 20 anos, as mulheres de Atenas, de Esparta, da Beócia e de Corinto (cidades gregas mais duramente atingidas pelo conflito), chefiadas pela ateniense Lisístrata, decidiram pôr fim às hostilidades usando uma tática pouco ortodoxa: uma greve de sexo. Para melhor conseguirem o seu objetivo ocuparam a cidadela de Atenas – a Acrópole, e tomaram conta do Tesouro. Os maridos não resistiram à greve e assinaram um tratado de paz, depois de uma série de peripécias de grande efeito cómico apesar da ousadia dos detalhes.
Embora Lisístrata seja a mais licenciosa das comédias de Aristófanes, pela elevação dos sentimentos que animam a heroína, pela nobreza das intenções do comediógrafo e pelas suas próprias qualidades teatrais, a peça bem merece a fama de que até hoje desfruta em todas as plateias civilizadas. Vinte e quatro séculos de guerras tornaram-na cada vez mais atual e não diminuíram em nada o brilho da comédia e mesmo a espiritualidade que mal se dissimula por trás da crueza do argumento.
A partir de Aristófanes
Adaptação: Rui Silvares
Encenação: Ana Nave
Intérpretação: António Nobre, António Olaio, Arminda Santos, Carlos Dias Antunes, Elsa Viegas, João Dacosta, João Rodrigues, José Balbino, Josefina Correia, Luisa Nápoles, Maria João Garcia, Marta Serra Silva, Mauro Gentile, Mava José, Pedro Gamboa, Ricardo Cardo, Rute Hugmenow, Sandra Fernandes, Tânia Ponte, Vasco Santos
Figurinos: Rafaela Mapril
Produção: Teatro na Gandaia
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
MOSTRA.EXPOSIÇÕES
O GRITO: 20 ANOS NO TEATRO
EXPOSIÇÃO DOCUMENTAL
12 A 29 NOVEMBRO | TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO – Sala Virgílio Martinho
INAUGURAÇÃO | 12 NOVEMBRO | 22H30
PATENTE AO PÚBLICO NOS DIAS DA PROGRAMAÇÃO TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Exposição evocativa dos 20 anos de atividade d’O Grito que apresenta um significativo acervo documental, desde fotografias e material gráfico diverso até elementos de cenário, figurinos e adereços, bem como materiais multimédia.
Aqui poderá conhecer as canções compostas para o primeiro espetáculo d’O Grito, “Espanta Pardais”, ou o funcionamento da “fogueira” onde “ardeu” a Feiticeira Cotovia.
Um percurso de 20 anos no Teatro profusamente documentado que é também uma ocasião de encanto e descoberta.
TWISTED SWAN
EXPOSIÇÃO DE Fotografia de Rodrigo Miragaia / NINHO DE VÍBORAS
21 A 29 NOVEMBRO | ESCOLA CONDE FERREIRA
INAUGURAÇÃO | 21 NOVEMBRO | 22H
PATENTE AO PÚBLICO NOS DIAS DA PROGRAMAÇÃO TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
A exposição apresenta fotografias captadas por Rodrigo Miragaia durante o tempo da construção da performance TWISTED SWAN, que o Ninho de Víboras estreia na Mostra. Algumas das imagens foram planeadas num processo paralelo, como experiências independentes, mas refletindo a mesma estrutura elíptica: umas são frames de filmes, montados em loop, outras fazem parte de uma projeção de slides, também em ciclo. São esboços sobre a existência frágil e a rutura do ser.
MOSTRA.PONTO DE ENCONTRO
ESPAÇO DE CONVÍVIO ENTRE PÚBLICO E ARTISTAS | 12 A 29 NOVEMBRO
ESPETÁCULOS | 14, 21, 28 NOVEMBRO | SÁBADOS | 23H30
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
O habitual espaço de convívio da Mostra este ano acontece no Teatro-Estúdio António Assunção, equipamento municipal situado na R. Conde Ferreira, requalificado pela Câmara Municipal de Almada para privilegiar a criação e apresentação pública de artistas e coletivos de Almada.
No decorrer das três semanas desta edição, o público e os artistas da Mostra são convidados a marcar encontro no café-teatro do Teatro António Assunção e a acompanhar a programação aos Sábados, após os espetáculos.
PROGRAMAÇÃO DE KARAS | “AMORES DE GOMA-LACA” | MÚSICA
14 NOVEMBRO | SÁBADO | 23H30 | TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Goma-Laca é o material que serviu de principal suporte para a disseminação da música durante o século XX. Dos finais do séc. XIX até à introdução do long-play em vinil (1948), os discos de goma-laca (“schellac” em inglês, ou “pizarra” em espanhol) fizeram da música uma indústria, e imortalizaram o que até aí fora efémero: o intérprete. As gravações que definiram o jazz, o fado, o rock’nroll, o flamenco, o samba, o son, o raï, tantas outras formas da música popular e, ainda, a música clássica, foram feitas em goma-laca.
Seja por esses discos serem muito suscetíveis a danos ou simplesmente por que eram tocados com material incorreto, permanece atualmente a ideia de que toda a música anterior à década de 1960 era vagamente intuída por detrás de uma parede de ruído. Recorrendo a “instrumentos de época”, Karas propõe uma sessão para escutar os sons que apaixonaram vidas anteriores às nossas.
PROGRAMAÇÃO DE JOÃO DACOSTA | MÚSICA
21 NOVEMBRO | SÁBADO | 23H30 | TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Momentos agradáveis e descontraídos esperam-se numa noite que conta com uma programação de João Dacosta, tal como nos tem garantido por onde tem passado, a exemplo do Parágrafo, Teatro Extremo e mais recentemente do café-teatro do Teatro-Estúdio António Assunção.
PROGRAMAÇÃO DE YOLANDA ALVES | POESIA
28 NOVEMBRO | SÁBADO | 23H30 | TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
A Poesia marca, também, presença no Mostra.Ponto de Encontro, com uma programação de Yolanda Alves:«Agradeço sempre às palavras dos poetas, o impulso e a vontade que me faz dizê-las em voz alta, publicamente, para todos aqueles que partilham o mesmo gosto de as percorrer, sonhar e sentir inquietação.
Amo a poesia e “invejo” os poetas que tão magicamente trabalham as palavras, para que possamos ver e sentir o mundo de maneira diferente e especial. Emitir a voz poeticamente com a língua portuguesa é um prazer, simplesmente um prato cheio.»
MOSTRA.DEBATE
DEBATE DE INCLUSÃO SOCIAL
25 NOVEMBRO | QUARTA | 18H
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
Após a apresentação de DEUS JÁ FOI MULHER, o Alpha Teatro convida o público infanto juvenil, bem como todos os presentes e cidadãos do concelho de Almada, a participar numa conversa cujo tema central é a inclusão social, e que se inicia a partir da criação teatral.
Procurando analisar a inclusão de um modo prático e pertinente para o público infanto juvenil, através de diferentes olhares e vozes, tem como objetivos: a promoção da diversidade cultural, expondo a complexidade dos processos de inclusão, facilitando a identificação de possíveis interpretações que promovam o diálogo inter e multicultural; a discussão da pertinência quotidiana da multiculturalidade, inclusão social e os desafios ainda a enfrentar; a redução de assimetrias de acesso à cultura, promovendo um trabalho de proximidade com as comunidades e com temas que lhes sejam sensíveis.
Organização: Alpha Teatro
MOSTRA.TERTÚLIA
CICLO DE TERTÚLIAS TEATRO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
15, 22, 29 NOVEMBRO | DOMINGOS | 17H
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Este ano, prosseguindo a colaboração com o Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, a Mostra de Teatro de Almada propõe um ciclo de três tertúlias dedicadas a diferentes perspetivas sobre o teatro na sua relação com a pedagogia, a ciência e o arquivo. O objetivo é, justamente, estabelecer um momento de diálogo entre pessoas e práticas que, sendo aparentemente de universos distintos, têm o teatro como objeto comum de investigação. As sessões decorrem no foyer do Teatro António Assunção, nas tardes de domingo da Mostra, às 17h.
Organização: Artes e Engenhos – Associação Cultural e Ninho de Víboras
“EM TORNO DAS MANDÍBULAS DO QUOTIDIANO, AS DORES DE DENTES E AS DORES DE PARTO: UM MANIFESTO DRAMÁTICO-PEDAGÓGICO”
TERTÚLIA POR CHRISTOPHER AURETTA
15 DE NOVEMBRO | DOMINGO | 17H | TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
E se abordássemos a sala de aula como se se tratasse de uma espécie de palco? Se vivêssemos a relação entre docente e alunos como uma espécie de teatro vivo, uma paixão dialogante, um drama de parto em relação ao qual todos os intervenientes (docente e alunos) são os nascituros metafísicos, imaginativos e cognitivos?
Afirmamos que é bem possível. Com Antonin Artaud, Peter Brook, Eugénio Ionesco e breves fragmentos dramáticos da nossa autoria, pretende-se exemplificar uma pedagogia ao rubro, ao vivo e, por certo, nos antípodas da ditadura atual deste século conturbado.
Christopher Damien Auretta doutorou-se pela Universidade da Califórnia, Santa Bárbara, EUA. Lecciona no Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa onde organiza seminários em Pensamento Contemporâneo e na área de ciência e literatura, focando, sobretudo, exemplos da representação estética da modernidade técnico-científica. Tem publicado e/ou participado em colóquios debruçando-se sobre a obra de António Gedeão, Fernando Pessoa, Jorge de Sena, Machado de Assis, Primo Levi e Roald Hoffmann, bem como sobre questões relacionadas com a bioarte. Tem traduzido e publicado em inglês poesia de Fernando Pessoa e António Gedeão. Publicações recentes incluem Dez Anos in Portugal, Ensaios, Prosa, Poesia; Álvaro de Campos, Autobiografia de uma Odisseia Moderna; Diário de Bordo, Aspectos do Pensamento Contemporâneo; Pequeno vade-mécum ad loca infecta: para docentes, estudantes e outros mártires (=testemunhas) da modernidade cansados mas ainda capazes de uma ténue esperança; Em torno do cinema, Visualizando a modernidade: narrativas e olhares do ecrã e Cem dias de soldão, Crónicas pedagógicas na Babel contemporânea, todas publicadas na Colibri.
“OXIGÉNIO”
TERTÚLIA POR ANA CARNEIRO
22 DE NOVEMBRO | DOMINGO | 17H | TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
A ‘descoberta’ do oxigénio está indelevelmente associada ao nome de Antoine-Laurent Lavoisier (1743-1794), bem como à questão da prioridade na descoberta deste gás que disputou com Joseph Priestley (1733-1804) e Carl Scheele (1742-1786). É este o tema da peça “Oxigénio” da autoria de Carl Djerassi (1923-2015) e Roald Hoffmann (1937-).
Desde as contribuições científicas dos autores e suas implicações na sociedade do século XX, ao conteúdo da peça, não faltam motivos para troca de ideias: o papel e objetivos da ciência e de quem a pratica; a importância do estatuto social e dos meios disponíveis para a prática científica; a prioridade na descoberta e a construção de uma reputação; o papel das mulheres na ciência e na sociedade – até porque é com um diálogo entre três mulheres que a peça se inicia.
Ana Carneiro, professora de história das ciências na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Os seus trabalhos têm incidido, principalmente, sobre a história das ciências do século XIX e princípio do século XX, com especial destaque para a história da química e da geologia.
“CRIAÇÃO COM TRAÇOS DE ARQUIVO”
TERTÚLIA POR ALEXANDRE CALADO
29 DE NOVEMBRO | DOMINGO | 17H | TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Que versão da história das artes cénicas guardo no meu corpo? Pode uma experiência performativa ser preservada? Porquê citar um espetáculo noutro? Morreu realmente o autor? A discussão partirá de espetáculos que trabalham no movimento entre arquivo e cena, para enfrentar estas questões. Procuraremos ver como fotografias e vídeos de espetáculos, assim como declarações de intenções dos artistas e textos de apreciação crítica, podem constituir materiais e estímulos para uma criação implicada criticamente. Daremos alguma atenção particular à história das artes cénicas em Portugal mas tomaremos exemplos da prática contemporânea mundial para consubstanciar os argumentos apresentados.
Alexandre Pieroni Calado nasceu em Lisboa, faz e investiga teatro. Atualmente trabalha num ciclo de projetos de investigação, criação e difusão teatral em torno de materiais de arquivo da encenações portuguesas do século vinte, no qual apresentou Woyzeck 1978 (2014), Quarteto (2013), Pregação (2012). Recentemente foi ator em Tartufo (2014), de Molière, encenado por Rogério de Carvalho, e assistente de encenação de Ivica Buljan, em Cais Oeste (2014). Licenciado em Teatro (ESTC/IPL, Lisboa 2007) e o Doutorado em Artes Cênicas (ECA/USP, São Paulo 2011), publicou artigos sobre crítica genética, processos formativos e presença, entre outros temas, em revistas e actas de congressos em Portugal e no Brasil.
MOSTRA.FORMAÇÃO
A Mostra de Teatro de Almada empenha-se novamente na formação dos seus intervenientes e do público. Nesta edição, propomos o workshop “Construção do Personagem” de Yolanda Alves e a participação na ação de sensibilização de combate à exclusão com o Prof. Dr. Ricardo Borges Rodrigues do ISCTE.
WORKSHOP “CONSTRUÇÃO DO PERSONAGEM”
14 E 15 NOVEMBRO | SÁBADO E DOMINGO | 15H00-18h00 | M/16 | 360’
SOLAR DOS ZAGALLOS
FORMADOR: YOLANDA ALVES / ORGANIZAÇÃO TEATRO DE PAPEL
DESTINATÁRIOS: ATORES, ENCENADORES E PÚBLICO EM GERAL
Um personagem bem construído é fundamental para o funcionamento de uma história, para o sucesso de um espetáculo de teatro ou cinema. Um ator deve saber criar personagens marcantes que consigam provocar na audiência as emoções desejadas, sejam elas de atração ou de repulsa, amor ou ódio, preocupação ou indiferença. Não se pode vestir um personagem da mesma maneira que se veste um figurino. A construção do personagem é um processo a maior parte das vezes bastante complexo.
Esta proposta de formação é simultaneamente um desafio que inclui exercícios de concentração, práticas corporais e vocais, e visa encontrar mecanismos internos e externos que levem o ator a um estado de total disponibilidade criativa, que lhe possibilitem a descoberta e a codificação de ações que constituirão um personagem.
Teatro de Papel – Associação Cultural foi fundado a 10 de Setembro de 1989 na Costa de Caparica.
Tem desenvolvido um trabalho de formação de atores como base para qualquer tipo de espetáculo, sob a direção e encenação de Yolanda Alves.
A experiência na área das artes tem sido vasta: desde espetáculos de teatro com algumas das obras mais importantes dos clássicos como “O Urso” de Tchekov, “Yerma” e “As Bodas de Sangue” de Garcia Lorca, “Medeia” de Eurípedes ou “Alazon” de Plauto, a teatro de rua e espetáculos de poesia. A formação tem sido efetivamente uma das bandeiras do Teatro de Papel e por esse motivo continua a desenvolver um trabalho exaustivo e persistente com cursos e workshops de voz e dicção, interpretação, construção do personagem, técnicas de dizer poesia e outros. Dos públicos das mais pequenas coletividades aos espaços e eventos prestigiados (Teatro da Trindade, Teatro Maria Matos, Festival Internacional de Teatro de Almada, representou Portugal no Festival de Teatro de Rua de Gaalmarden na Bélgica, etc.), percorreu ainda em 2008, com o espetáculo “A Castro” de António Ferreira, os cenários absolutamente majestosos dos nossos mais belos monumentos como o Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro dos Jerónimos, Convento de Cristo, Palácio Nacional de Mafra, Paço dos Duques de Guimarães, com estreia no Convento dos Capuchos, integrado nas Comemorações dos 450 anos do Convento dos Capuchos de Almada.
FORMAÇÃO ARTE E INTERVENÇÃO: AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO
É DE PEQUENINO QUE SE TORCE O RACISMO?… E OUTROS “ISMOS”?
20 NOVEMBRO | SÁBADO | 10H00-13h00 | M/16 | 180’
CASA DA CERCA
FORMADOR: RICARDO JORGE RODRIGUES / ORGANIZAÇÃO TEATRO ABC.PI
DESTINATÁRIOS: AGENTES DE EDUCAÇÃO E CULTURA, PÚBLICO EM GERAL
Nesta ação de sensibilização pretende-se refletir sobre o desenvolvimento dos processos de estigmatização social na infância nas suas múltiplas dimensões, designadamente, de etnia, género, idade e condição social. A partir de investigação nacional e internacional conduzida com grupos de crianças em idade escolar, aborda-se a questão da origem, formação, socialização e expressão/ocultação do preconceito na infância. Apresenta-se e discute-se, ainda, o estado-da-arte da intervenção e das medidas para a igualdade e combate à exclusão social em contexto educativo.
Esta ação de sensibilização liga-se e explora sinergias com o espetáculo dramatúrgico “Contos Negros para os filhos dos brancos, a partir de Blaise Cendrars, pelo Teatro ABC.PI, e dirige-se a famílias, educadores, professores, jovens, a todos/as aqueles/as que na comunidade se interrogam sobre as origens dos fenómenos de exclusão social e sobre o seu impacto na saúde e no bem-estar das crianças.
Ricardo Borges Rodrigues concluiu o Doutoramento em Psicologia Social e das Organizações – ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa em 2012. É Professor Auxiliar nesta instituição. Atua na área das Ciências Sociais e ênfase em Psicologia, com trabalhos de investigação sobre relações sociais entre grupos, racismo, idadismo e construção social da pobreza, focando a análise destes fenómenos em crianças e jovens. Sobre esta temática tem publicado vários artigos científicos e capítulos de livro nacionais e internacionais, como autor e co-autor. Na busca e contextualização da sua produção científica, tecnológica e artístico-cultural são frequentes termos como: anti-racism norm, desenvolvimento do preconceito, ingroup-loyalty norm, intergroup racial attitudes, redução do preconceito, relações inter-étnicas e anti-prejudice norm. Como formador colabora com o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural e com INDUCAR- Educação Não-Formal e Integração Social. Nos últimos anos tem desenvolvido vários trabalhos em contexto escolar, quer no desenvolvimento e dinamização de ações de sensibilização e formação para crianças, jovens e professores sobre diversidade e inclusão, quer no âmbito da consultoria a Agrupamentos de Escolas do sistema público de ensino no âmbito do Projeto TEIP3. Dirige atualmente o Mestrado em Psicologia das Relações Interculturais
ESPAÇOS
AUDITÓRIO COSTA DA CAPARICA
Praça da Liberdade 17A, Centro Comercial O Pescador, 1ºandar
Costa da Caparica
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
Fórum Municipal Romeu Correia – Praça da Liberdade, Almada
Tel.: 21 272 49 22
Auditório da Pluricoop
Calçadinha da Horta nº23, Páteo da Pluricoop, Pragal
Tel.: 21 272 50 74
CASA DA CERCA – CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Rua da Cerca, Almada
Tel.: 21 272 49 50
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
Rua Capitão Leitão nº64, Almada
Tel.: 21 272 97 50
ESCOLA CONDE FERREIRA
Rua Conde Ferreira, Almada
INCRÍVEL ALMADENSE
Rua da Incrível Almadense, Almada
Tel.: 21 275 09 29
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA
Rua Guedes Coelho nº7, Trafaria (antigo Casino)
Tel.: 21 295 05 26
SOLAR DOS ZAGALLOS
Largo António Piano Júnior, Sobreda
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Rua Conde Ferreira, Almada
Tel.: 21 272 36 60
Teatro Municipal Joaquim Benite
Av. Prof. Egas Moniz, Almada
Tel.: 21 273 93 60
BILHETEIRA
Bilhete normal | €5.00
Jovens com idade inferior a 30 anos € 3.50
Seniores com idade superior a 65 anos € 3.50
Grupos a partir de 4 pessoas – € 3.50
RESERVAS
CÂMARA MUNICIPAL DE ALMADA
DIVISÃO DE AÇÃO SOCIOCULTURAL
Seg. a Sex.: 9h30 – 12h30 / 14h00 – 17h30
Tel.: 21 273 81 02 | e-mail: pteixeira@cma.m-almada.pt
Levantamento dos bilhetes nos respetivos espaços 30 minutos antes do início dos espetáculos
FORMAÇÃO ARTE E INTERVENÇÃO: AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO
É DE PEQUENINO QUE SE TORCE O RACISMO?… E OUTROS “ISMOS”?
Inscrições: Teatro ABC.PI t.91 961 51 27
GRUPOS PARTICIPANTES
Actos Urbanos – uma produção do Teatro de Areia – O Mundo do Espectáculo
Actos Urbanos teve início em 2011, com objectivo de dar resposta a um público essencialmente adulto, interessado em integrar uma formação em Expressão Dramática.
Sob o olhar de profissionais de áreas artísticas e das ciências sociais e humanas, os participantes/atores são estimulados a teatralizar as suas próprias experiências quotidianas e alter-egos em diálogo com a cidade, as culturas urbanas e a arte, mediante um processo de criação que culmina com a construção de um espetáculo e a sua apresentação pública.
“A Festa” foi construída com os participantes, mediante um método de criação cénica e dramatúrgica que privilegia o próprio processo. Nesta edição trabalhou-se de forma mais intensa o mimodrama beckettiano – pondo em cena diferentes ideias e renovadas formas desse homem mecânico e perplexo de Samuel Beckett.
https://www.facebook.com/TeatroDeAreia
Alpha Teatro
Nasce da união entre jovens atores, encenadores, bailarinos, coreógrafos, músicos, artistas plásticos com a pretensão de encontrar uma nova forma de criação artística. É dirigida por Sofia Raposo, Luís Menezes e Teresa Coelho. Está sediado no Feijó em Almada e pretende criar um público envolvente e dinamizar a educação no Concelho. Para além disso, quer efetuar protocolos e intercâmbios nacionais e internacionais. Promovem com regularidade eventos culturais, formações e workshops. Já produziram os espetáculos “Mea Culpa”, “O Mundo Ficou Cego” e “MIT-Movimento de Intervenção Teatral”.
Alpha porque simboliza a origem do universo. Alpha porque simboliza a totalidade do conhecimento, do ser, do espaço e do tempo. Alpha porque acreditamos que independentemente do momento que estamos a atravessar, não podemos cruzar os braços à espera de qualquer coisa que não acontece. Cada adversidade exige um recomeço, esse é o nosso sentido.
www.facebook.com/alphateatroassociacao | http://alphateatroprod.wix.com/site
Artes e Engenhos
É uma associação que promove trabalhos de artes performativas, som e fotografia, com sede na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Conta com um núcleo de criadores teatrais e com colaboradores nas áreas das artes visuais, design, engenharia, arquitectura e história. A par dos projectos de criação e difusão, desenvolve conferências, cursos e acções com comunidades. Os parceiros das suas actividades têm sido, entre outros, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Goethe-Institut de Lisboa, o Atelier RE.AL, a Companhia Olga Roriz, o Teatro O Bando, a Latoaria, o Teatro Garcia de Resende, a Moagem, as Oficinas do Convento, o Projecto Ruínas, a Câmara Municipal de Almada.
Cénico da Incrível Almadense
O Teatro marcou presença na Incrível Almadense desde inícios do Séc. XX, tendo presenteado os sócios e a comunidade com espetáculos de sucesso, nomeadamente revista à portuguesa, género bastante apreciado pela população. Passaram pelas lides cénicas da Incrível várias gerações de atores, atrizes, encenadores, cenógrafos e demais técnicos, sempre dignificando o nome da Coletividade e da secção de teatro. Já nos finais dos anos 80, o teatro pausou na Incrível Almadense, tendo estagnado por 10 longos anos. Contudo, em 1998, no âmbito das comemorações dos 150 anos da Incrível Almadense, foi reativado o Grupo Cénico da Incrível Almadense e, desde aí, não mais parou, apresentando produções teatrais quer de autores portugueses quer de autores estrangeiros de renome e ainda mantendo uma apresentação contínua de espetáculos de variedades – os denominados cafés-concertos. O grupo é puramente amador, actividade gratuita e por amor à camisola, portanto. Os participantes são de variadas faixas etárias, o que torna o grupo singular no contexto teatral do concelho.
http://www.incrivelalmadense.pt/
Crème de la Crème
A Crème de la Crème é uma associação fundada em 2000 por dois atores, Anabela Mira e Andreas Piper, companhia orientada para as linhas teatrais do Clown, Commedia del’Arte e Máscara. Tem desenvolvido a sua atividade na realização de espetáculos de teatro e de animação, destacando-se no teatro para a infância: “Hotzenplotz” um thriller infantil, encenado por Miguel Moreira (2000) e “Venceslau” por Óscar Clemente (2001). E para adultos “Mr. Pipon” encenado por Erik de Bont (2006) e “Bom apetite!” por Pepa Diaz-Meco (2010). Em paralelo, dedica-se à formação teatral, dentro das linguagens do Clown, Commedia del’Arte e Máscara Neutra.
https://m.facebook.com/profile.php?id=617527294995663
GITT – Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria
Grupo de Teatro amador e independente, fundado em 1972, encontrou nos Recreios Desportivos da Trafaria a compreensão e o apoio para nas suas instalações pudessem desenvolver toda a sua actividade desde a sua fundação até a presente data. Em 1996 por escritura pública constitui-se em Associação Cultural sem fins lucrativos.
Passaram pelo GITT, várias pessoas, entre actores, cenógrafos, encenadores e técnicos. O G.I.T.T. realizou 5 Ciclos de Cultura de 1978 a 1982 e sempre no período de 24 de Abril a 10 de Junho de cada ano. Estes ciclos eram compostos de espectáculos de Teatro, Música, Cinema, Dança, Poesia e Exposições.
O G.I.T.T. foi sempre apoiado pela Câmara Municipal de Almada, Junta de Freguesia da Trafaria, agora União de Freguesias de Caparica e Trafaria, e Recreios Desportivos da Trafaria. Teve apoios pontuais da Secretaria do Estado da Cultura e da Fundação Gulbenkian. Tem participado em todas as Mostras de Teatro de Almada.
Grupo de Teatro da Associação Cultural Manuel da Fonseca
O grupo de teatro da Associação Cultural Manuel da Fonseca tem vinte e um anos de existência e no seu currículo já constam mais de duas dezenas de peças de teatro, na sua maioria de autores portugueses, muitos deles textos inéditos. O grupo orgulha-se de ser constituído por pessoas de idades várias e de ter participado em todas as Mostras de Teatro de Almada. No seu currículo constam algumas peças, tais como: “O Diário de Anne Frank”, “O Leão Bonzão”, “João Tolão da Capa-Rica”, “És capaz”, “Recordar para não viver”, “O sonho”, “A praça da criança”, “O rei da Helíria”, “Uma sereia chamada Ermelinda”, “Rebeubeu Pragais ao Ninho”, “Histórias para serem contadas”, “O pássaro branco”, e “Na minha terra isto acontece – O direito ao sonho”.
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Grupo de Teatro da Academia Almadense
Desde 2008 que se tem formado na Academia Almadense um grupo de alunos de teatro tendo como professora Cláudia Negrão. Este grupo com idades que oscilam entre os 15 e os 20 anos, conta com alguns elementos que se mantêm desde a data do seu inicio, outros que foram entrando no inicio dos anos letivos e outros ainda que saíram para encetar profissionalmente as suas carreiras como atores conseguindo o ingresso em escolas profissionais com sucesso.
Entre a forte componente da formação e a prática cénica, o grupo participou várias vezes em atividades da comunidade local, entre elas na Mostra de Teatro de Almada, com as seguintes peças de teatro: 2009 – “A Bruxinha que era boa “ de Maria Clara Machado no Ponto de Encontro – Casa Municipal da Juventude de Cacilhas; 2010 – “O Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente na Incrível Almadense; 2011 – “Fernão Capelo Gaivota” de Richard Bach no Auditório do Fórum Romeu Correia.
Este ano o grupo apresenta-se novamente na Mostra de Teatro com REFUGA de Abi Morgan, num espetáculo absolutamente virado para temas da atualidade.
Grupo de Teatro Musical da Academia Almadense
O Grupo de Teatro Musical da Academia Almadense, surge na continuação dos trabalhos realizados em contexto de sala de aulas nas Classes de Canto e Coro da Escola da Música da Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense. O gosto pelos palcos, música, teatro e dança é alimentado através de diversos projetos:
Em 2012, ano em que apresenta o seu primeiro projeto musical “Annie”
Em 2013 “O Feiticeiro de Oz”
Em 2014 “Da Revista ao Musical”, peça Comemorativa dos 55 anos de Carreira de António Calvário e “O Sítio do Pica pau Amarelo” que estreou na mostra de teatro do ano passado.
Em 2015 “Disney – Momentos Mágicos”, participação no festival da canção “Musicalmadense” e o musical “Annie” a estrear este ano na Mostra de Teatro de Almada.
Marina Nabais Dança, Associação Cultural
Marina Nabais é coreógrafa, bailarina, professora e produtora. Neste percurso artístico, a dança tem sido o motor e o elo de ligação do seu trabalho. Colabora frequentemente com outros artistas, numa sinergia associativa. Em busca de um entendimento e relação com o mundo, encontra as suas raízes no devir do corpo em transformação, onde o movimento está em permanente metamorfose, sempre conectado com o momento presente. Os principais focos desta exploração são a consciência e perceção do corpo e das suas potencialidades de movimento; a anatomia aplicada à dança e o estímulo do imaginário e criatividade. Procura relacionar-se transversalmente com todas as idades, pois cada etapa de desenvolvimento humano tem algo de muito precioso a contribuir para esta procura. Marina Nabais Dança, associação cultural nasceu em Dezembro de 2013, a partir de a menina dos meus olhos, associação cultural, tendo desenvolvido os espetáculos “O Peso de Uma Semente”, “Sediela, Dançário” e “Miocárdio”.
http://marinanabais.wix.com/marina-nabais-
Ninho de Víboras
O Ninho de Víboras surgiu em 1996 e participa na Mostra de Teatro desde a primeira edição, quer com espectáculos, quer com propostas de dinamização dessa atividade comunitária. Desde então, a actividade deste colectivo artístico tem sido profícua e constante, priorizando a criação artística contemporânea, principalmente nas áreas do Teatro e da Dança.
http://ninhodeviborasnews.blogspot.com
NNT – Novo Núcleo de Teatro
O NNT é o grupo de Teatro da Associação de Estudantes da FCT/UNL. Conta com 20 anos de existência e tem no currículo várias ações de formação, oficinas de movimento, voz, escrita e dramaturgia, espetáculos teatrais, participação em Festivais de Teatro Universitário Nacionais e Internacionais e premiações.
http://novonucleoteatro.blogspot.pt/
O Grito
“O Grito” foi, no teatro vicentino, a forma específica de prevenir o público de que o espetáculo ia começar, uma versão lusa das “pancadas de Molière”, se assim quiserem. Mas a denominação que escolhemos é, também, sinal de empenho num Teatro que questiona e incomoda. Um Teatro que não é “de intervenção” – fórmula sempre redutora – mas que se quer interventor. Para que, num mundo cada vez mais acrítico e conformista, o Teatro possa ser, ainda, “o Grito”. O Grito iniciou a sua atividade no Centro Cultural e Desportivo de Pinhal do Vidal, em Corroios, em 1995. Em 2002, O Grito constituiu-se como associação. Desde então, desenvolve a sua atividade, principalmente, no Centro Cultural Juvenil de Santo Amaro (Casa Amarela), no Laranjeiro. Ao completar 20 anos de atividade, depois de 21 produções de teatro levadas à cena e dezenas de animações apresentadas em eventos de toda a ordem, depois de digressões nacionais e internacionais concretizadas, de inúmeros cursos de formação desenvolvidos e ações de dinamização cultural levadas a cabo, O Grito permanece coerente e solidário, exigente e intransigente, fiel a um Teatro que emociona e faz pensar.
Produções Acidentais
As Produções Acidentais* promovem projetos de criadores de várias áreas artísticas, miscigenando as suas linguagens próprias, ao sabor da sua disponibilidade e das oportunidades que vão surgindo. Apesar das produções serem necessariamente “acidentais”, contam já com 13 criações de teatro, música, escrita, fotografia e artes plásticas. Paralelamente desenvolve atividades de formação artística com crianças e adultos.
“The theater is so endlessly fascinating because it’s so accidental. It’s so much like life.” – Arthur Miller
https://www.facebook.com/ProAcid
*Acidente:
- acontecimento casual ou inesperado; contingência, acaso
- indisposição repentina; desastre, desgraça
- qualidade não essencial de algo; pormenor, detalhe
- irregularidade do terreno, quebra, ondulação, fragosidade.
- reacção patológica inesperada que agrava uma doença
- sinal gráfico que precede uma nota na pauta e que modifica a sua altura (ex.: existem cinco acidentes: sustenido, duplo sustenido, bemol, duplo bemol e bequadro).
- figura, cor, sabor e cheiro que fica do pão e do vinho após a sua consagração.
- distribuição irregular da luz
Teatro ABC.PI
O Teatro ABC.PI nasce da união de jovens atores e do encenador Rogério de Carvalho, dispõe-se a criar novo público, e a conciliá-lo em torno de obras artísticas de grandes autores de carácter universal. Revela-se profissionalmente em 2005, com o espetáculo A Apologia de Sócrates, de Platão no 22º Festival Internacional de Teatro de Almada, onde recebe a distinção da crítica de Teatro do Jornal Expresso. Em 2009, estreia A Chuva (a partir de Estava em Casa e Esperava que a Chuva Viesse, de Jean Luc Lagarce) no Instituto Franco Português, em Lisboa. Numa Noite O Rio Passou, espetáculo criado sobre o universo de Miguel Torga, estreou em 2011. Em 2013, o Teatro ABC.PI apresentou Subtil, com textos de Abel Neves, e O Cântico da Sulamita , a partir de Cântico dos Cânticos de Salomão. E em 2014, o espetáculo Ciclo do Amor baseado no universo de Salomão. No seguimento do trabalho artístico e sociocultural do Teatro, assume-se em 2014 o desenvolvimento de Atividades Artísticas e Educativas para famílias e público em geral, no CIAV Centro de Interpretação de Almada Velha.
http://teatroabcpi.tumblr.com/ | www.facebook.com/TeatroABC.PI
Teatro de Papel – Associação Cultural
O Teatro de Papel – Associação Cultural foi fundado a 10 de Setembro de 1989 na Costa de Caparica. Tem desenvolvido um trabalho de formação de atores como base para qualquer tipo de espetáculo, sob a direção e encenação de Yolanda Alves.
A experiência na área das artes tem sido vasta: desde espetáculos de teatro com algumas das obras mais importantes dos clássicos como “O Urso” de Tchekov, “Yerma” e “As Bodas de Sangue” de Garcia Lorca, “Medeia” de Eurípedes ou “Alazon” de Plauto, a teatro de rua e espetáculos de poesia. A formação tem sido efetivamente uma das bandeiras do Teatro de Papel e por esse motivo continua a desenvolver um trabalho exaustivo e persistente com cursos e workshops de voz e dicção, interpretação, construção do personagem, técnicas de dizer poesia e outros. Dos públicos das mais pequenas coletividades aos espaços e eventos prestigiados (Teatro da Trindade, Teatro Maria Matos, Festival Internacional de Teatro de Almada, representou Portugal no Festival de Teatro de Rua de Gaalmarden na Bélgica, etc.), percorreu ainda em 2008, com o espetáculo “A Castro” de António Ferreira, os cenários absolutamente majestosos dos nossos mais belos monumentos como o Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro dos Jerónimos, Convento de Cristo, Palácio Nacional de Mafra, Paço dos Duques de Guimarães, com estreia no Convento dos Capuchos, integrado nas Comemorações dos 450 anos do Convento dos Capuchos de Almada.
Teatro Extremo
Com atividade regular em Almada desde 1994, o Teatro Extremo constitui-se Associação Cultural em 1996 e tem instalações próprias desde 1999. Estrutura profissional com apoio da SEC/DGArtes, Câmara Municipal e Juntas de Freguesia de Almada e de municípios e entidades públicas e privadas. Até 2015, leva à cena 46 espetáculos, em produção própria ou em co-produção, investindo na dramaturgia contemporânea e na itinerância. Apresentou-se em Espanha, França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Brasil, Cabo Verde. Organiza desde 1996 “Sementes – Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público”, festival multidisciplinar e descentralizado para público familiar que em 2015 realizou a 20ª edição. Desenvolve um Serviço Educativo com iniciativas de captação/sensibilização do público e aposta na formação. Em 2002 foi-lhe atribuído a Medalha de Prata de Mérito Cultural da Cidade de Almada. Em 2015/2016 garante o funcionamento e a programação do equipamento municipal Teatro-Estúdio António Assunção.
www.facebook.com/teatro.extremo
Teatro na Gandaia
O Teatro na Gandaia é um grupo de “amadores”, constituído por cerca de 30 pessoas e surgiu em Novembro de 2012, como resultado da conjugação de dois fatores fundamentais: a inexistência na cidade da Costa da Caparica de uma “companhia de teatro”, ainda que de amadores, facto que deixava uma marca de vazio no panorama cultural e artístico da cidade e um caso praticamente único no concelho de Almada onde o Teatro tem uma presença muito significativa e com grande apreço das populações e o aparecimento da Associação Cultural Gandaia que recuperou, gere e programa o Auditório Costa da Caparica desde o 1º trimestre de 2012. A principal opção metodológica do Teatro na Gandaia é a de convidar para cada produção encenadores de reconhecido mérito profissional e artístico, exteriores ao grupo, para desenvolverem e criarem de raiz projecos teatrais originais e inovadores. E assim foi, desde a primeira produção do grupo, apresentada em 2013: As Aves de Aristófanes, Com Final Revolucionário, numa encenação da actriz e encenadora Ana Nave. Em 2014 estreámos a peça Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues e encenação de Rui Cerveira, acor do Teatro Extremo e em 2015 voltámos a convidar Ana Nave e voltámos a Aristófanes, com uma adaptação de Lisístrata, por Rui Silvares para Ana Nave.
Teatro & Teatro – O Mundo do Espectáculo
Do Teatro & Teatro, grupo integrado na Associação Cultural O Mundo do Espectáculo, destacam-se as produções: “Autocarro” a partir do original de Helena Teixeira, atriz do grupo, “História da Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar” adaptação do texto de Luís Sepúlveda, “Aos Homens Nada Escapa…” a partir de três textos de Mário Costa, “A Invenção do Amor” a partir do poema de Daniel Felipe, “Deitada és uma Ilha…” poemas de vários autores, “A Boda” de Bertolt Brecht, “Onde é Que Eu Me Deixei” a partir de monólogos de Maria J. Árias, Júlia Verdugo e Charo Solanas, “Morte e Vida Severina” de João Cabral Melo e Neto, “Deixa-me em Paz!” de Moisés Mato, “Stella – Teatro Breve” a partir de textos de Stella Manault, “Almada Negreiros” a partir dos textos “Antes de Começar” e “Pierrot e Arlequim” de Almada Negreiros, “Sobre a Impossibilidade de Amar no Pretérito Imperfeito” de Dário Facal e “Universos e Frigoríficos” de Jacinto Lucas Pires e “Noite de Guerra no Museu do Prado” de Rafael Alberti.
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