Água de São João
Chegou-nos através da Internet (ah, as coisas que nos chegam através da Internet…) um artigo sobre a qualidade da água em S. João. Podem ler na íntegra no seu original clicando aqui. Infelizmente, o website brasileiro estava a publicar as análises de 2014.
No entanto, o Notícias da Gandaia (esse grande órgão de informação), meteu-se em campo de modo a que os seus leitores não entrassem neste fim de semana em descompensação perante a falta de ionformação. Não, não e não.
Podem ler aqui os relatórios da Agência Portuguesa do Ambiente sobre a nossa água em todas as nossas praias (todinhas) em 2016. Basta clicar aqui e depois baixarem os relatórios da praia da vossa preferência…
Pode-se também comparar com os resultados de 1991 clicando aqui.
Abaixo podem ler as especificações técnicas destes trabalhos.
Quem diria… E ainda há quem se atire logo mal chega à praia, sem saber estas coisas…
1. Perfil de Água Balnear de São João da Caparica/Praia do Norte Identificação da Água Balnear Nome da Água Balnear S. JOAO DA CAPARICA/ PRAIA DO NORTE Código da Água Balnear PTCJ2Q Ano de Identificação 1991 Categoria/Tipo Água balnear costeira/costa Atlântica Mesotidal Moderadamente Exposta Nome da Zona Costeira Costa da Caparica Fotografia Fonte: APA/ ARHTO Localização Geográfica e Administrativa da Água Balnear País Portugal Distrito Setúbal Concelho Almada Freguesia Trafaria Nome Bacia Hidrográfica Bacia Hidrográfica do Rio Tejo Código Bacia Hidrográfica PTRH5 Nome da Massa de Água CWB-I-4 Código da Massa de Água PTCOST11
2. Descrição da Água Balnear e Zona Envolvente Características da Água Balnear Esta água balnear abrange a Praia de S. João e a Praia do Norte. São praias do tipo não urbano com uso intensivo, estando a Praia do Norte encaixada entre esporões, limitada a nascente pelo paredão (passeio público) e correspondente enrocamento. Tratam-se de praias com infraestruturas e equipamentos já requalificados pelo programa POLIS da Costa da Caparica. Sujeitas a intervenções recorrentes de alimentação artificial de areia. Proximidade de parqueamento automóvel. Tipologia da Praia: Tipo de substrato: Tipo 2 – Praia não urbana com uso intensivo Arenoso Extensão da frente de praia: 1360 Acessos viários: Acessos pedonais: Afluência: Declive da zona de banhos: Atividades Recreativas: IC20 a partir de Lisboa e de Almada. Acesso por terrenos privados com entrada paga. Parqueamento no tardoz da duna com sombreamento. Em passadiços sobrelevados Muito elevada na época alta Suave Instrumento de Ordenamento: POOC Sintra-Sado Equipamentos e Serviços Vigilância: Sim Posto Socorros: Sim Recolha de Lixo: Sim Sanitários: Sim Duche: Sim Limpeza de Praia: Sim Acesso deficientes: Não Animais domésticos: Não Painel informativo: Sim Apoios de praia: Sim Estacionamento: Sim Capacidade estacionamento: Condições Hidrológicas e Meteorológicas Hidrodinâmica: Regime de marés: Maré semi-diurna. Mesotidal: 2-4m Temperatura da água: Regime de ventos: Temperatura do ar: Precipitação (época balnear): Nº horas sol (época balnear): 10h Temperatura da água varia entre os 17ºC e os 19ºC na época balnear. Ventos dominantes de Norte/Noroeste nos meses de verão A temperatura do ar nos meses mais quentes varia em média entre os 18ºC e os 29ºC. Mais informação sobre marés pode ser consultada em: Mais informação sobre ondas pode ser consultada em:
3 Zona Envolvente Sistema dunar interior com mata de pinhal e acacial em terrenos privados. Parque de campismo e centro de férias do INATEL. Núcleo urbano. Risco Arribas: Inexistente Delimitação da Água Balnear e Localização do Ponto de Monitorização Coordenadas do Ponto de Monitorização*: Frente ao apoio da praia Pé Nu. Latitude 38,659303º; Longitude -9,255406º. Sistema de Coordenadas: ETRS89. *De acordo com o nº 6 do artº 7 do Decreto-Lei nº 135/2009, de 3 de Junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 113/2012, de 23 de Maio, as águas balneares Cova do Vapor e S. João da Caparica/Praia do Norte, foram agrupadas, sendo o ponto de amostragem da água balnear S. João da Caparica/Praia do Norte o representativo do agrupamento.
4 Avaliação da Qualidade da Água Balnear Durante a época balnear são monitorizados indicadores microbiológicos de contaminação fecal pela ARH do Tejo, I.P., nas águas balneares designadas da sua área de intervenção, de acordo com a legislação em vigor, Decreto-Lei 135/09, de 3 de Junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 113/2012, de 23 de Maio. As águas balneares são classificadas de acordo com os níveis destes indicadores na água. Os standards europeus utilizados para classificar as águas balneares surgem de recomendações da Organização Mundial de Saúde e estão relacionados com questões de saúde pública. Os resultados da monitorização desta água balnear e mais informação sobre a avaliação da qualidade das águas balneares pode ser encontrada no sítio da APA: e Avaliação da Qualidade da Água Balnear entre 2009 e 2013 Ano Classificação Boa* Boa* Excelente** Excelente** Excelente** * Classificação segundo o Decreto-Lei nº236/98, de 1 de Agosto. ** Classificação segundo o Decreto-Lei nº135/09, de 3 de Junho (que substitui o anterior), com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 113/2012, de 23 de Maio. Descrição da Bacia de Drenagem O uso do solo na bacia drenante desta água balnear é constituído principalmente por tecido urbano, com algumas zonas florestais e agrícolas. Há uma forte ocupação urbana da faixa costeira.
5 Identificação das fontes potenciais de poluição, avaliação do risco e medidas de gestão Potenciais Fontes de Poluição Não existem fontes de poluição significativas na área de influência desta água balnear. Risco de Ocorrência de Episódios de Poluição de Curta Duração Não há historial de ocorrência de fenómenos de poluição de curta duração. Diagrama de Gestão das Águas Balneares, Sistema de Alerta e Informação ao Público APA Agência Portuguesa do Ambiente; DSR Delegado de Saúde Regional; ABAE Associação Bandeira Azul da Europa. Implementação de um Sistema de Alerta Em caso de risco de ocorrência de fenómenos de poluição, será colocado um aviso a desaconselhar o banho.
6 Avaliação do risco de proliferação de organismos potencialmente patogénicos Cianobactérias Fitoplâncton Macroalgas Improvável Improvável Improvável Medidas de Gestão Em caso de sintomas de bloom de fitoplâncton ou cianobactérias, desaconselhar a prática de banhos, ativar um programa de monitorização e alertar os serviços de saúde. Em caso de presença de excesso de macroalgas deve ser ativada a limpeza imediata da água e do areal. Identificação das Autoridades Competentes Gestão da Água Balnear Autarquia Saneamento Autoridade de Saúde Autoridade marítima APA, I.P./ ARH do Tejo e Oeste C.M. Almada SMAS Almada A.R.S. Lisboa Capitania do Porto de Setúbal Av. Almirante Gago Coutinho, nº Lisboa Tel: Fax: Correio electrónico: Lgo. Luís de Camões, Almada Tel: Fax: Praceta Ricardo Jorge, 2 Pragal Almada Tel: Fax: Av. Estados Unidos da América, nº Lisboa Tel: Fax: Praça da República, Setúbal Tel: Fax:
7 Ficha Técnica Titulo Perfil de água balnear de São João da Caparica/ Praia do Norte Resumo Este documento apresenta o primeiro perfil de água balnear realizado para São João da Caparica/ Praia do Norte Autor APA, I.P./ ARH do Tejo e Oeste Data de Produção Março de 2011 (atualização em Junho de 2014) Data de Revisão Março de 2015 Motivo de Revisão De acordo com o art.º 9º do Decreto-Lei 135/2009, de 3 de Junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 113/2012, de 23 de Maio, os perfis serão revistos se a classificação da água balnear se alterar ou se existirem alterações significativas na água balnear ou na zona envolvente. Classificação Boa revisão de 4 em 4 anos; Aceitável – 3 em 3 anos; Má – 2 em 2 anos. Os perfis serão ainda atualizados se forem identificadas outras fontes de poluição. Fontes de Informação Relevante APA, I.P./ ARH do Tejo e Oeste Informação sobre a qualidade pontual das águas balneares. Informação sobre Perfis de Água Balnear. SNIRH Informação sobre águas balneares e qualidade das águas balneares. EEA Informação sobre Ambiente na União Europeia. Lisboa, Junho de 2014