Ainda o Ondaparque
Ressurgiu esta semana uma reportagem de Pedro Mourinho para a SIC sobre o Ondaparque.
Naturalmente é muito importante para nós, apesar daquele empreendimento se encontrar no território da freguesia da Trafaria. Porém, como é evidente, faz parte da dinâmica desta Frente Atlântica.
Não deixa de ser curioso – isto é um “à parte” – como os média portugueses se prestam a serviços aos grandes interesses de investidores e proprietários. Fosse o Sr. João a querer vender a sua padaria ou ti Manel a vender o apartamento… Mas isto, são as injustiças da vida… Adiante.
Ora esta peça de 2014, muito elucidativa, bem feita, revela o ponto atual (naquela altura) do empreendimento. Há projeto de um reaproveitamento do espaço para piscina de ondas e outras atividades ligadas ao surf e bodyboard. Pelo que o empresário (quase) disse a Câmara vê com bons olhos e a Vereadora Amélia Pardal, sem se comprometer, não nega.
Seria bom, claro, pois reforçava a nossa oferta, garantia um equipamento importante numa área que se tem afirmado nos últimos anos, os desportos de onda, e constituiria uma mais valia assinalável numa área muito competitiva, mesmo pensando apenas em Portugal.
O problema são os investidores. Desenhar no papel, é fácil, construir é muito mais difícil e gerir e dinamizar ainda mais. Na altura chegaram à redação os zunzuns do costume sobre investimentos angolanos. O Notícias não adiantou porque não havia confirmação. De resto até ajudou a terminar alguns boatos sobre a reabertura do Ondaparque. Porém, neste momento, investimentos angolanos soa a miragem.
De qualquer das formas, uma boa peça que mostra o estado atual, alguma história e o projeto do proprietário holandês…