Almada, o Seixal e a A2
As câmaras municipais do Seixal e Almada solicitaram ao governo uma reunião para discutir a construção de um novo acesso à A2, na zona dos Foros da Amora, anunciando ser “esta uma reivindicação das populações”, com mais de 20 anos.
Reivindicação justificada e que volta à discussão, “uma vez que só nas freguesias de Corroios e Amora habitam cerca de 100 mil pessoas, sendo que uma parte significativa destas se desloca para Lisboa, para trabalhar ou para estudar”, que, para isso, “contam apenas com dois acessos à A2 que as podem levar à capital: um no Fogueteiro e outro em Almada”. No ofício enviado ao ministro do Planeamento e das Infra-estruturas para que se estude a obra, as câmaras do Seixal e de Almada, assim como as juntas de freguesia de Amora e Corroios e a Comissão de Utentes dos Transportes escrevem: “com a construção deste novo nó nos Foros de Amora, a população iria repartir-se, melhorando desta forma o tráfego entre o Seixal e Almada e diminuindo as filas frequentes que acontecem em especial na hora de ponta”.
Joaquim Santos, presidente da Câmara do Seixal, salientou que o novo nó de acesso à A2 está previsto nos instrumentos do território da autarquia e o mesmo permitirá, para além da ligação à A2, também “a ligação à EN 10, à ER 10 e à A33, um interface entre estes quatro grandes eixos, sendo por isso uma infra-estrutura fundamental para o concelho e para as populações”. Por sua vez, Rui Jorge Martins, vereador com o pelouro da Mobilidade na Câmara Municipal de Almada, acrescentou que “com este acesso todos ficariam a ganhar” e que estão “reunidas as condições e por isso há que avançar com a obra”.