Escola Anselmo de Andrade no Polígrafo

No dia 28 de Outubro, a Escola Secundária Anselmo de Andrade esteve em destaque no Polígrafo, no artigo que aqui partilhamos.

Está a ser removido amianto em escola de Almada durante o período letivo?

O QUE ESTÁ EM CAUSA?
“A Câmara Municipal de Almada iniciou a retirada de coberturas em fibrocimento, contendo amianto, na Escola Secundária Anselmo de Andrade, enquanto decorriam atividades letivas”, denuncia-se numa publicação do núcleo de Almada do Bloco de Esquerda. O Polígrafo verifica.

“Questionamos o Governo e o Executivo Municipal sobre as circunstâncias da retirada das placas de fibrocimento da Escola Anselmo de Andrade durante as aulas. Sabemos que esta situação também está a acontecer noutras escolas de Almada e estaremos atentos”, pode ler-se numa publicação de Joana Mortágua, deputada e vereadora da Câmara Municipal de Almada.

No post partilhado por Mortágua, da autoria do Bloco de Esquerda de Almada, descreve-se que “a partir de 13 de outubro, a CMA iniciou a retirada de coberturas em fibrocimento, contendo amianto, na Escola Secundária Anselmo de Andrade, enquanto decorriam atividades letivas“.

“O agrupamento terá solicitado o encerramento da escola, porém, o pedido foi recusado. Esta situação compromete a segurança e saúde da comunidade escolar, uma vez que o amianto é uma substância tóxica, e a sua remoção constitui um momento de especial perigosidade”, conclui-se.

Confirma-se?

O Polígrafo contactou fonte oficial da Câmara Municipal de Almada que informa que “a remoção do amianto não decorre no horário letivo com a presença de crianças, jovens ou adultos. A remoção das coberturas de fibrocimento decorre após o encerramento da escola, a partir das 18h00 (horário de encerramento da escola). Durante o dia são executados os trabalhos preparatórios que permitam a remoção das coberturas, nomeadamente o corte e remoção de grampos metálicos e realiza-se igualmente o assentamento dos novos painéis de cobertura sem amianto”.

“Salientamos que os locais onde decorrerem trabalho estão isolados de forma a garantir que não estão acessíveis aos alunas nem aos adultos”, indica.

A obra começou no dia 6 de outubro e, questionada sobre o motivo de a intervenção não ter ocorrido em período de férias escolares, a autarquia refere que “face aos prazos dos procedimentos de contratação pública para o concurso público que a CMA realizou e face aos planeamento dos trabalhos e disponibilidade dos materiais necessários para a intervenção, não foi possível realizar todas as intervenções nas 15 escolas no concelho de Almada nos períodos de pausa letiva“.

Joana Mortágua, questionada pelo Polígrafo, refere que não têm razão para não acreditar na palavra dada pela CMA. “Nós já estamos esclarecidos em relação aos horários da obra, se a Câmara diz que não está a remover placas durante o período de aulas é porque não está e não temos razão para suspeitar disso.”

“Vamos é perguntar pela monitorização da qualidade do ar, que é algo que é obrigatório fazer quando se faz remoção de amianto. Vai ser o nosso próximo pedido de esclarecimento”, informa.

O Polígrafo contactou a direção da escola que se recusou a prestar esclarecimentos.

Avaliação do Polígrafo:

VERDADEIRO, MAS…

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Jornal da Associação Gandaia

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