Aprovada extinção da sociedade Arco Ribeirinho
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a extinção da sociedade Arco Ribeirinho Sul, que geria a revitalização de antigas áreas industriais na Margueira na Quimiparque e da Siderurgia, apesar de decidir dar continuidade ao projecto.
«O Conselho de Ministros aprovou a extinção da sociedade Arco Ribeirinho Sul, S.A., atentos os actuais constrangimentos e a indispensabilidade de racionalizar custos, sem prejuízo do desenvolvimento do projecto que esta sociedade geria e coordenava», refere em comunicado, citado pela Lusa.
O Governo considera que o projecto do Arco Ribeirinho Sul é «de grande relevância» para a reabilitação e requalificação urbana da área compreendida entre a Costa da Caparica e Alcochete, que integra os antigos complexos industriais da Margueira (Almada), da Siderurgia Nacional (Seixal) e da CUF/Quimigal (Barreiro), e por isso «foi decidido dar continuidade ao projecto».
Com a extinção da sociedade, que vai decorrer até ao final do mês de Março, será a empresa Baia do Tejo a assumir a responsabilidade do projecto, apesar de ser criado um grupo de acompanhamento, não remunerado.
«Em articulação com os municípios da área de intervenção e com a Baía do Tejo, na qualidade de proprietária da maior parte dos imóveis sitos nos territórios de intervenção daquele projecto, este será monitorizado por um grupo de acompanhamento, não remunerado, em que estão representadas entidades da Administração Central e Local», acrescenta o documento.
A agência Lusa tentou contactar Fonseca Ferrreira, o até agora presidente do Arco Ribeirinho Sul, mas até ao momento tal não foi possível.