“Barbas” abre o livro…
Pode-se dizer que António Ramos, o famoso Barbas, abriu o livro em declarações ao Jornal da Região e listou as suas queixas: Estrangulamento de trânsito, parques de estacionamento pagos mesmo no inverno, retirada do Transpraia do centro da cidade, transportes públicos desadequados, os edifícios mal concebidos para a zona, mal construídos e já deteriorados, proibição de colocar caixas multibanco e ainda a proibição de colocar esplanadas, realçando que devemos ser a única praia do mundo onde é proibido colocar cadeiras e fazer esplanada.
Tem sido notório o crescendo de declarações de autarcas, líderes políticos e até em blogues sobre o Transpraia e sobre o CostaPolis em geral, especialmente depois da ter sido tornada pública a decisão do presente governo de terminar o programa já no próximo ano, apesar de apenas dois dos oito planos estarem em fase terminal.
Como o Notícias tem vindo a acompanhar, existem largos setores da comunidade caparicana que é muito crítica em relação a certas decisões do CostaPolis. Porém, uma coisa é desejar a correção dessas medidas e outra, muito diferente, é recusar o CostaPolis na sua generalidade. Essa é uma reflexão central sobre o valor de uma ferramenta administrativa aglutinadora como (ainda) é o CostaPolis, num momento em que ele está claramente ameaçado de morte. O pós CostaPolis voltará a ser a jurisdição emaranhada e os respetivos competentes organismos que impedem a visão de abordagem integral?
Por outro lado, essa ferramenta administrativa, ao longo da sua vida, teve uma atitude autoritária e discricionária, alheando-se da natureza, da identidade e da sustentabilidade da terra, ou seja, precisamente o contrário do que se esperava dela, pelo menos aqui na Costa.
Leia aqui o artigo do Jornal da Regiâo.
Trabalho do Sapo Notícias sobre o Transpraia e o seu possível fim.
Artigo num blogue sobre o fim do Transpraia e o CostaPolis.