CDS: Dúvida na Transtejo
Numa pergunta dirigida ao Ministro do Ambiente e Ação Climática, o deputado do CDS João Pinho de Almeida coloca dúvidas sobre a manutenção dos navios que fazem a travessia entre Cacilhas e o Cais do Sodré.
João Pinho de Almeida questiona com que periodicidade é feita a manutenção em cada navio que opera no rio Tejo, em concreto na travessia entre Cacilhas e o Cais do Sodré.
O deputado quer também saber se aquando da necessidade urgente, ou mesmo não urgente, de reparação e manutenção de navios que operam nesta linha, garante a Transtejo a substituição em tempo adequado de navios substitutos, para que seja salvaguardada a operacionalidade da prestação do serviço aos utentes dentro dos horários estabelecidos e sem constrangimentos de supressão de carreiras.
João Pinho de Almeida questiona depois se com o avançar da substituição das velhas pelas novas embarcações, estará totalmente garantida a manutenção e reparação dos cacilheiros e catamarãs nos respetivos estaleiros onde normalmente estas se realizam, ou se está previsto o desmantelamento dos estaleiros onde essas reparações são efetuadas, antes da total substituição dos novos navios pelos antigos, e quais os termos do contrato relativamente a esta questão.
Finalmente, e a estar previsto o desmantelamento dos estaleiros, o deputado do CDS quer saber que garantias dá a tutela relativamente à salvaguarda da manutenção e reparação dos navios durante o período de substituição.
A segurança é um fator a considerar no que respeita ao transporte de passageiros nos transportes públicos, com o objetivo de salvaguardar a integridade física e comodidade dos seus passageiros
O transporte fluvial, à semelhança de todos os outros meios de transporte, necessita de manutenção assídua, considerando não só o seu uso diário e quotidiano, mas também, nalguns casos, os anos de utilização das embarcações.
Nos últimos anos têm sido frequentes as avarias e incidentes com alguns navios que fazem a travessia entre Cacilhas, em Almada, e o Cais do Sodré, em Lisboa, contribuindo para a diminuição da qualidade do serviço de transporte público fluvial prestado aos cidadãos que o usam diariamente para se deslocarem para os seus empregos, para estudar ou mesmo por lazer.
É fundamental que a manutenção e reparação nos navios sejam asseguradas de forma recorrente e metódica, não só dentro dos parâmetros regulares, mas também considerando as necessidades e urgências com que se vão deparando, fruto do uso quotidiano das embarcações.
A aquisição, por parte da Transtejo, de novos navios para a travessia do rio Tejo, será em breve uma realidade, e uma vez que a colocação ao serviço das respetivas embarcações se efetuará de forma faseada, será necessário a substituição dos antigos cacilheiros pelos novos navios, mantendo-se os demais ao serviço até à sua substituição total e definitiva.
Os velhos cacilheiros e catamarãs, até à sua substituição total, continuarão a necessitar de manutenção frequente para que possam continuar a operar nas melhores condições de segurança e comodidade para os passageiros. É por isso necessário que os estaleiros e oficinas onde se efetuam essa manutenção e reparações continuem a garantir a total salvaguarda da operacionalidade dos velhos navios até à sua substituição.