Debate de 23 de abril: Costa da Caparica 2030
Numa noite entre o inverno e o verão, a Gandaia voltou a realizar a sua reunião aberta semanal. Vários amigos nos visitaram, desenvolvendo uma agradável troca de impressões sobre as iniciativas da Gandaia, o seu trabalho e as expetativas que se vão gerando.
Um dos aspetos mais focados foi a criação de um Grupo de Teatro, iniciativa que vai ganhando forma e atraindo participantes. Iremos ter mais noitícias sobre este Grupo muito em breve.
Todos os presentes, muito animados, trocaram impressões sobre as suas experiências o ator João Carracedo e a
professora Goreti Patrocínio, muito especialmente, desenvolveram um diálogo muito interessante sobre expressão dramática, falando dos seus projetos e combinando até formas de interação e complementaridade. O ator está presentemente a ensaiar uma peça que se estreará aqui mesmo no Auditório no próximo dia 26 de maio.
Costa da Caparica 2030
Começou então a discussão acalorada sobre como os presentes imaginavam a Costa da Caparica (e a zona envolvente) em 2030.
António Fonseca foi direto: “Não consigo imaginar. Acho que não conseguia imaginar daqui a dois anos, quanto mais 18!” Mas confessou que se sentia muito mais cómodo a referir aquilo que mudava para ter uma Costa da Caparica melhor: as vias de comunicação.
“Começava por fazer uma verdadeira ciclovia que nos ligasse a Almada, também na via rápida. É mesmo urgente!” Mas não apenas a questão da bicicleta, que deve ser imagem de marca, mas também um outro, talvez principal, que é a chegada do metro de superfície. Esse fator é essencial. Depois, a defesa da carreira da Transtejo que ligue a Trafaria a Belém e, claro, o Transpraia, devolvê-lo ao centro da cidade.”
Todos estavam de acordo na exagerada ausência de infra estruturas, “as coisas que o cidadão usa, como uma piscina coberta, ginásio, biblioteca… não há nada…” concluíu com alguma tristeza.