Egocentrismo Coletivo
Aprender a pensar e raciocinar já na 3º idade, é algo que não imaginava.
Graças à Universidade Sénior de Almada, nas disciplinas de filosofia, ciência politica e psicologia, aprendi a compreender os malefícios dos discursos da cassete, intoxicação psicológica e lavagem do cérebro.
Trata-se de o poder da comunicação distorcer a mentalidade dos cidadãos, criando artificialmente o egocentrismo coletivo, fazendo esquecer os direitos e deveres da cidadania, tentando convencendo-nos que o egoísmo e concentração do dinheiro se sobrepõem à solidariedade humana.
Só assim se explica que o cidadão comum não fale nem queira ouvir falar das necessárias reformas deste regime, que nos 4 anos de crise, 2008-2012 continua a empurrar-nos para o abismo da miséria: dez mil crianças chegam à escola com fome «noticia do dia 8/11/12» isto é inevitável, segundo os «teóricos» comentadores contratados!
Reformar a agricultura e pescas, fontes básicas da nossa alimentação não fazem parte do necessário debate de exigência politica, a imprensa prefere os temas dos 3 Fs. sendo o futebol prioritário e vedeta dos telejornais!
A indiferença à verdade é constrangedora.
Na TVI, num programa de grande audiência ao domingo, o comentador contratado Marcelo Rebelo de Sousa, falando recentemente da vitória de Hugo Chaves, nas eleições da Venezuela, disse ser mau para a democracia e queria ver que influencia terá na região.
O professor mentiu, porque gosta da “democracia” da TROIKA imposta à sua Pátria, não tendo explicado que na Venezuela existe democracia económica; o PIB triplicou em 10 anos, as micro e pequenas empresas estão a crescer.
E por cá, como é? O candidato da oposição ao Chaves foi apoiado por cerca de 30 pequenos partidos e vários canais de televisão mas, com a participação de cerca de 83% dos eleitores, a democracia da Justiça Social falou mais alto.
Pensamos e raciocinamos bem, mas somos direcionados para interesses ocultos.
Qualquer pessoa pode confirmar a veracidade, na Internet ou Telesur canal Zon223
António Tomas, aluno da USALMA 793
Parabéns António Tomás,
Do discurso da cassete ao ddiscurso do bom e do vilão tão amado hoje nos médias tb não se evoluio muito. Acredito que a democracia boliviana do Chavez não seja a preferida do Prof. Marcelo. Mas foi a escolhida pelos Venezuelanos em eleições livres e assumida com coragem pelos observadores internacionais! A Venezuela não é a Síria nem Hugo Chavez é comparável a nenhum qualquer Cheik Al-Bassar!
Assim é Tomás: os media ao serviço da social democracia capitalista, têm meios e técnicas poderosos de manipulação da opinião publica. Aliás, são eles os fazedores da opinião publica. Um exemplo disso foi a maneira como foi tratada a informação sobre a Greve Geral de 14 de Novembro que, ao sobre-valorizar os acontecimentos junto à AR, retirou impacto à Greve. Além disso, as notícias não fizeram qualquer referência à carga policial indiscriminada, quando os actos de violência foram concretados por apenas meia dúzia de indivíduos que podiam perfeitamente ter sido rodeados pelo corpo de intervenção. Também não houve qualquer referência à possibilidade de polícias infiltrados na manifestação que tivessem instigado a desordem.
Assim, o principal objectivo da (des)informação oficial ao serviço do poder instituído, não é informar, mas formatar.
Saudações
Vejo que o amigo Tomás continua de espírito crítico bem alerta!
Um abraço
Jorge