Estatuária Urbana
A Universidade Popular da Gandaia, no próximo dia 9 de novembro, pelas 21:30 horas, no Auditório Costa da Caparica, vai apresentar a conferência de Paula Gil Soares e João Filipe Vieira “Ao encontro da grande fortuna estética e patrimonial da estatuária urbana”.
Este é um convite para conhecer a estatuária urbana que embeleza esta nossa querida Europa e que tantas vezes, apesar de olharmos, não a vemos, tão absortos que estamos no nosso dia a dia, cada vez mais exigente.
Preservar a memória, transmitir a história e salvaguardar o património cultural material e imaterial da estatuária urbana.
A estatuária urbana é uma expressão da cultura urbana e transmite essa consciência de que a cultura também acontece numa ordem do tecido urbano. Tal como outras manifestações artísticas e culturais que se processam no espaço urbano (o grafitti, o azulejo, desfiles de Carnaval, etc.), também a estatuária urbana é uma marca de contemporaneidade na vida quotidiana das cidades.
Afinal, a maior parte das esculturas que representam a figura humana ou animal, no todo ou em parte, as quais enquanto conjunto definimos com o termo “estatuária”, foram produzidas nos séculos XX e XXI. Por isso, são estatuária contemporânea.
A observação de que a semanticidade da arte da estatuária urbana decorre do conceito visual materializado na imagem e da conceptualização linguística radicada na experiência e na história tornam-na um património e um documento da cultura e da identidade dos locais e das suas populações.
Por outro lado, os principais motivos da representação, com fortes ligações a lugares, localidades e grupos sociais, e a sua gama temática, tornam esta forma de arte num interessante documento histórico e literário do património cultural material e imaterial a partir de equivalentes visuais manifestos nesta forma de arte contemporânea.