Exposição de Joana Viegas
A Gandaia vai inaugurar uma exposição da jovem artista Joana Viegas no próximo dia 23 de maio. Infelizmente, dada a situação de permanente penúria da nossa associação não será possível realizar uma vernissage como esta artista merece.
A qualidade desta exposição, assim como da ainda jovem artista, ficará patente ao prazer de todos, no 1º andar do Centro Comercial O Pescador, mesmo em frente às escadas. Não há como perder.
Apresentamos uma Biografia da autora, escrita por Nuno Faria, músico dos Afonsinhos do Condado e dos Elétricos, que por sinal já deram um excelente concerto no Auditório.
A exposição irá estar aberta ao público de 23 de maio a 15 de junho.
Biografia de Joana Viegas por Nuno Faria (músico)
Joana Viegas nasceu e vive em Lisboa, cidade que tão bem representa na sua pintura mais recente.
A sua formação académica passa pelo IADE, onde concluiu a Licenciatura em Design Industrial (2000) e uma Pós-graduação em banda desenhada e Ilustração (2002), e também por aulas de desenho e pintura no A.R.C.O. com Rui Aço e Miguel Branco.
Tem aulas com vários Artistas plásticos entre os quais Cecília Menano, Bárbara Guerreiro, Marta Wengorovius, e aulas de pintura com Mário Salgado.
A nível profissional trabalha desde 1994 como assistente de alguns pintores, e exerce variadíssimos «ofícios», como a pintura de mobiliário decorativo, a ilustração de várias colecções de livros infantis, a criação de ilustrações para algumas revistas ligadas a projetos de solidariedade social e de intervenção política e a a realização de Ateliers.
Joana Viegas, expõe nos últimos anos em várias galerias de Arte, Livrarias e espaços culturais. Cria uma colecção de marcadores de livros e outra de cadernos de anotações. Nesta fase a sua pintura remete-nos para uma infância perdida e de novo reencontrada.
Actualmente o fascínio por uma Lisboa antiga está patente nos quadros, desenhos e ilustrações de Joana Viegas. Estas representações inundadas de cor e luminosidade são uma forma que a Artista encontrou de nos ajudar a guardar a memória de uma cidade que só se deixa saborear se tivermos tempo e disponibilidade, o mesmo tempo e disponibilidade que os seus quadros pedem para serem usufruídos.