Património Industrial
Terão lugar nos dias 25, 26 e 27 de setembro as Jornadas Europeias do Património 2015, este ano subordinadas ao tema Património Industrial e Técnico. Com o objetivo de sensibilizar os cidadãos para o seu valor e para a importância de um olhar atualizado acerca das suas potencialidades e do seu futuro, o tema destas Jornadas remete-nos para um vasto conjunto do nosso património; envolvendo-nos a todos, está permanentemente presente no nosso quotidiano, e foi-nos deixando um legado que se revela em fábricas, pontes, moinhos, canais, linhas de caminho-de-ferro, lojas, vilas operárias, minas, portos, património da água e da luz, pequenas industrias artesanais, arquivos públicos e empresariais, entre muitas outras realizações da industria e da técnica, alguns ainda em uso e outros abandonados ou já reutilizados; todos eles são testemunho do engenho e criatividade de gerações passadas. A Câmara Municipal de Almada associa-se a este evento com um conjunto de iniciativas que nos fazem refletir sobre o património industrial do concelho.
Programa das Jornadas Europeias do Património em Almada
26 de setembro, sábado
Título: “Na Rota da Moagem: Caramujo/Romeira: património, memória, desafios”.
Organização: Câmara Municipal de Almada/DMHL em parceria com o Centro de Arqueologia de Almada
15H00-16H30 – Percurso orientado zona industrial da Romeira/Caramujo/ Fábrica Aliança-Moagem António José Gomes.
Ponto de encontro no Coreto do Jardim da Cova da Piedade
17H00-Colóquio A Fábrica Aliança / património industrial
Objetivo: assumir o espaço público pós-industrial da Romeira e Caramujo e abrir a discussão sobre o único edifício industrial classificado como de Interesse Municipal, abordando os projetos em curso.
27 de setembro, domingo
Título: Requiem por uma empresa
Organização: Câmara Municipal de Almada/DMHL /Museu Naval
18H00 – Projeção comentada do documentário sobre a Companhia Portuguesa de Pescas no Olho de Boi / Almada
Uma memória do operariado que ali nasceu, cresceu e viu morrer uma grande empresa…
Era uma empresa próspera, organizada e praticamente auto-suficiente, que durante seis décadas deu emprego certo e condições de vida razoáveis a milhares de trabalhadores. Depois não soube adaptar-se a tempo, numa actividade em mutação muito rápida. Atravessou grandes dificuldades económicas, foi nacionalizada depois do 25 de Abril e acabou por ser extinta.
Hoje, mais de trinta anos depois, não é mais que é um amontoado de barracões ao abandono, à espera que o Estado lhe dê um destino.
Esta é a história da Companhia Portuguesa de Pesca, uma empresa que …teve sede no Olho de Boi, em Almada, e cuja ascensão, declínio e queda retrata a expansão e o abandono da actividade produtiva na Margem Sul do Tejo.(Um documentário de Paulo Silva Costa, com imagem de Nelson Tondela, edição de Paulo Alexandre (com Anabela Santiago), sonorização de João Gasalho, locução de Paulo Rocha e pesquisa audiovisual de Maria de Fátima Ribeiro)
Hoje, mais de trinta anos depois, não é mais que é um amontoado de barracões ao abandono, à espera que o Estado lhe dê um destino.
Esta é a história da Companhia Portuguesa de Pesca, uma empresa que …teve sede no Olho de Boi, em Almada, e cuja ascensão, declínio e queda retrata a expansão e o abandono da actividade produtiva na Margem Sul do Tejo.(Um documentário de Paulo Silva Costa, com imagem de Nelson Tondela, edição de Paulo Alexandre (com Anabela Santiago), sonorização de João Gasalho, locução de Paulo Rocha e pesquisa audiovisual de Maria de Fátima Ribeiro)
Participantes:
Mário Fernandes
Vitor Barata, Associação de Amigos do Museu Naval
Museu da Cidade
Pr. João Raimundo
2805 – 336 Almada
Tel.: 21 273 40 30
Fax: 21 273 40 39
2805 – 336 Almada
Tel.: 21 273 40 30
Fax: 21 273 40 39
j
Museu Naval
Olho de Boi
2800-205 Almada
Tel.: 21 272 49 80
Fax: 21 272 4989
