Quando o Sol Acabar
No próximo sábado, dia 24 pelas 21:30 horas, a Associação Gandaia e o coletivo artístico ArDemente apresentam a peça de teatro “Quando o Sol Acabar”, no Auditório Costa da Caparica.
Este trabalho, elaborado a partir das didascálias de António Patrício e de conversas aleatórias, tem a seguinte Ficha Técnica:
Encenação: Gabriel Gomes
Interpretação: Gabriel Gomes, Henrique Bispo, Inês Veloso, Marta Caeiro, Tiago Gonçalves
Cenografia e Luz: Tiago Mascarenhas
Figurinos: Inês Ariana
Cartaz e Design gráfico: Elton Soares
Produção: Héloïse Rego
Duração do Espetáculo: 50 Minutos (aproximadamente)
A peça desenrola-se numa espécie de soirée de sexta-feira à noite, em que um grupo de cinco amigos discute vários temas, que vão desde assuntos emocionais e sentimentais a assuntos ligados a ética e mentalidade. Pelo meio destas discussões informais são ditas várias didascálias que o dramaturgo simbolista português António Patrício apresenta nas suas peças de teatro. Desta forma, apresentamos um objeto artístico-performativo que joga entra a teatralidade e a banalidade informal, propondo ao espectador colocar várias questões a si próprio e através do qual o mesmo fique a pensar nas temáticas abordadas ao longo do espetáculo.
Didascália ou rubrica são indicações cênicas para indicar como determinada ação, como determinada cena, como determinado espaço ou como determinada fala devem ser feitos em uma peça de teatro.
O Grupo ArDemente é um coletivo artístico que tem como propósito reunir várias áreas de domínio teatral, sendo por isso constituído por atores, dramaturgos, encenadores, figurinistas/cenógrafos, produtores, designers, músicos, e muitos outros. O grupo estrou-se em 2016 com o espetáculo Bátegas de Vero Amor, a partir de clássicos de William Shakespeare, apresentando no Festival de Teatro de Viseu, no Encontro de Teatro de Vendas Novas e ainda em Lisboa. Em 2017, já com texto original de Gabriel Gomes (ator, dramaturgo e encenador do coletivo), o grupo leva a cena Esperar Até Abril É Morrer, um espetáculo “cenicamente ergonómico”, estreado em Benfica – Lisboa e apresentado ainda na BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas, no Seixal e em Viseu. A sua última criação – Quando O Sol Acabar – consiste numa mistura entre didascálias do dramaturgo simbolista português António Patrício e conversas improvisadas sobre certos temas. Este último estreou no Festival de Teatro de Viseu.