Buraco no Olho de Boi
A Primavera chegou, o sol vai raiando, mas as tempestades das últimas semanas deixaram as suas marcas no Bairro do Olho de Boi, junto à Quinta da Arealva, em
Almada. E ninguém se chega à frente para fazer as reparações.
Na sequência do mau tempo, parte do arruamento junto à Quinta da Arealva colapsou, “colocando em sério risco de derrocada um conjunto de edifícios não
devolutos, nomeadamente um prédio de vários andares onde habitam diversas famílias”, afirmam, em correio electrónico enviado a semana passada à Protecção Civil, Câmara Municipal de Almada, Agência Portuguesa do Ambiente e Administração do Porto de Lisboa, a Associação do Complexo Industrial do Olho de Boi e a Associação de Moradores do Bairro do Olho de Boi. Segundo estas associações, não só o caminho ficou intransitável, como está em causa a integridade das fundações de um complexo de edifícios, “colocando em iminente risco o prédio habitacional que lhe está adjacente”, recordando a “alarmante evolução da degradação da muralha e consequente arruamento” e a necessidade de obras urgentes.
Em resposta a um “post” colocado no Facebook, o anterior presidente da câmara, Joaquim Judas, recordou que “não compete à Câmara ali intervir” e que, em tempo, a autarquia “fez diligências junto da Agência Portuguesa do Ambiente e do Ministério das Finanças”, segundo Judas “as entidades responsáveis pelo espaço.”
O buraco, porém, mantém-se.