Tarzan da Caparica na SIC
A iniciativa do nosso amigo Henrique Nabais, que a Gandaia apoiou, de homenagear António Gonçalves Ribeiro – o Tarzan da Caparica – mereceu a atenção da SIC que se deslocou à Costa da Caparica entrevistando familiares e o promotor da iniciativa.
Como se pode ver por este exemplo, a atenção das pessoas e dos média, mesmo os nacionais, pode ser despertada quando se trata de uma causa justa e se desenvolve um trabalho honesto – sem manipulações de protagonismos pessoais.
A anterior Presidente da Câmara Municipal de Almada esteve presente na sessão que foi organizada no Auditório Costa da Caparica, o livro que editámos com a entrevista feita pela Dra. Teresa Palma Fernandes está à disposição do público, mantendo a memória do homem e da obra, a petição está também à disposição e poderão apoiá-la clicando aqui, e, na medida das nossas possibilidades esta meritória ideia vai fazendo o seu percurso.
Acreditamos que muito em breve António Gonçalves Ribeiro – o Tarzan da Caparica – terá o seu nome numa das ruas da Costa e a sua memória, a memória de quem salvou centenas de vidas, será perpetuada para o futuro.
Isto, apesar de parecer um detalhe no turbilhão de fatos que surgem todos osdias, é muito importante. Antes de mais, consolida a nossa comunidade, ao cimentar o seu passado comum, a sua memória coletiva. São estes fatos que constituem a nossa história, o nosso passado coletivo que fazem de nós uma comunidade. Depois, é importante porque se está a eleger um homem bom, uma pessoa que se dedicava a salvar a vida dos outros e quetinha como traços de personalidade, a afabilidade, uma enorme correção para com todos e até a disponibilidade para partilhar o seu saber. Apesar do poder que gozava – afinal, era o rei da praia – nunca se viu prepotência ou arrogância da sua parte. Finalmente, na sua atividade, não tentou que a sua pessoa ganhasse maior protagonismo, não trabalhou para que a sua pessoa ganhasse maior importância e poder, não trabalhou para ele, desempenhou a sua tarefa de forma altruista, cumprindo o seu dever. É bom não esquecer que, apesar de salvar a vida de alguém, nunca fez qualquer exigência, pedido ou sequer sugestão para que lhe fosse paga qualquer quantia pelo salvamento!
São estes os valores que estamos também a consagrar. São precisamente estes valores que gostaríamos de ver mais reforçados na sociedade de hoje e para que isso aconteça, estas iniciativas são essenciais, É homenageando publicamente estes exemplos que se consegue que eles se reproduzam.