TST Ainda Pior
A cena passa-se na fila de espera para a carreira 194 das 07:50. As pessoas do costume, que confiam na TST, nos seus horários e nos seus autocarros para chegarem a horas aos seus empregos e, dessa forma, garantirem o sustento para as suas famílias, esperavam, como sempre, pela chegada do autocarro das 07;52, precisamente aquele que permite, na contabilidade dos seus tempos, apanharem os transportes seguintes que garantem a chegada atempadamente. Esperavam.
Mas não chegou.
Não chegou o autocarro que permitia chegar ao combóio da Fertagus das 08:09.
Minutos depois, às 07:55, chegou o autocarro da carreira 124, o qual demora mais de meia hora a chegar à estação do Pragal e não permite apanhar combóios antes das 8:29. Ou seja, já não permite a ninguém chegar às 09:00 horas ao trabalho. Pelo menos, as pessoas que precisam de apanhar diferentes meios de transporte público, aquelas que, por essa mesma razão, apanham o autocarro da TST das 07:50.
Ora no autocarro que finalmente chegou, as pessoas, aborrecidas, reclamavam. O livro de reclamações, claro, não estava disponível. Só na sede. Significaria perder um dia de trabalho.
Razão apontada? O motorista iniciou as suas merecidas férias.
E é assim, este nosso calvário. Temos uma empresa que obtém um monopólio porque faz um serviço público, mas está-se nas tintas para o serviço e ainda mais para o público. Só lhe interessa mesmo é o monopólio.
Cada vez menos autocarros, viaturas em péssimas condições… e ninguém que defenda o serviço público.
…não esquecer, quando da reclamação, referir a APCER, empresa que certifica a TST. È que se a TST não cumprir a APCER poderá retirar a cerificação…. e isso porá de fato a TST em causa.
Já o ano passado, quando precisava diariamente vários tipos de transporte para poder chegar a Oriente (Lisboa), fiquei muito aborrecida quando soube que só há alguns autocarros para o estação de comboio de Pragal. Achei ridículo que -além de haver poucos- também só funcionam na hora de ponte!