Notícias da Gandaia
Cá estamos.
Este website tem como objetivo constituir um suporte alargado ao Auditório Costa da Caparica, construindo um projeto de desenvolvimento cultural e comunitário.
Gostaríamos de criar aqui um espaço de comunicação, onde seja possível construir diálogo, consenso e vontade de participar numa relação mais enriquecedora da nossa comunidade, residentes e visitantes, mas também entre nós e o nosso território.
Não parece necessário, pensando nos tempos que estamos a viver, referir a dimensão dos desafios que o futuro adivinha para a Costa da Caparica, quer como comunidade que vai atravessar esta difícil transição social, económica ou mesmo histórica, imposta pelo contexto nacional e internacional, mas também, como comunidade marítima, particularmente exposta à natureza, ela também em clara evolução.
Se o mundo está em mudança, é fundamental compreender que temos um papel determinante nessa mudança. Mesmo em relação às mudanças da natureza, temos também um papel a desempenhar. Nunca poderá ser de outra forma.
A construção da sociedade onde vivemos é uma tarefa de todos. A Gandaia é um grupo de pessoas que deseja participar nessa construção, ser agente do enriquecimento cultural e cívico da Costa da Caparica.
Este Notícias da Gandaia é um instrumento de consolidação da nossa comunidade, de comunicação e debate, de dinamização comunitária.
Para conseguir desempenhar o seu papel, quer o Notícias, quer a Gandaia, não se podem inscrever nos enquadramentos político-partidários, apesar de respeitarem as opções individuais, inclusive dos seus colaboradores. Assim, concebem-se como um espaço onde todas as opiniões possam ter lugar.
O Notícias da Gandaia tem como Diretor Ricardo Salomão, Professor Universitário (Universidade Aberta), investigador no Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa e colaborador no Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais.
O Notícias da Gandaia iniciou a sua publicação online a 11 de Novembro de 2011: 11/11/11.
O número experimental do Boletim Semanal do Notícias da Gandaia por correio eletrónico saiu a 9 de Fevereiro de 2012, sendo emitido o nº 1 a 29 de fevereiro de 2012.
HÁ 500 ANOS, ENSINAMENTOS PERVERSOS DE MAQUIAVEL, APROVEITADOS HOJE COMO RECEITA DE QUEM NOS GOVERNA.
Escreveu para os “Governantes” Reis: «Os homens são tão ingénuos e tão conformados com as necessidades do presente que quem engana encontrará sempre quem se deixe enganar». História recente: Em Portugal alguém denunciou que «a adesão à União Europeia conduziria à perda da independência Nacional, destruição do aparelho produtivo: Industria, Pescas e agricultura». Isto foi repetido vezes sem conta pelo Dr. Alvaro Cunhal, mas foi diabolizado, ridiculizado e mesmo acusado de não ser Patriota. O contraditório à mentira oficial neste país, é desvalorizado ou não existe; o que existe é a “promoção jornalística “do egocentrismo coletivo, só se atende a razão do lado Governamental!…
MEDO, também escreveu Maquiavel: «A escolha do” poder-Rei” entre ser temido ou ser amado é mais seguro ser tímido» mas, nunca odiado por comprometer a continuidade.
CADA UM DE NÓS PODE-DEVE FAZER ALGUMA COISA? SIM AUMENTAR O ÓDIO QUE JÁ EXISTE CONTRA ESTE MAQUIAVELISMO DO SECULO 21 (!… SEMPRE DIVULGANDO O QUE ESTÁ MAL.
Penso que a Junta de Freguesia deveria promover:
1. A remoção dos painéis de vedação do terreno destinado à construção de um hotel (antigo terminal de Verão da Rodoviária Nacional) e a sua utilização como parque de estacionamento. Deste modo acabar-se-ia com a inestética barreira logo à entrada da Costa e contribui-se-ia de forma apreciável para a melhoria do estacionamento pois não existe actualmente espaço para os tantos carros que nos visitam no Verão ou em qualquer fim de semana de bom tempo.
2. A reposição do local de partida do Transpraia no local original, onde agora chamam o “Largo das Tábuas”, junto do restaurante Carolina do Aires. O percurso inicial deveria situar-se entre os pavilhões dos apoios de praia e o paredão.
3. A replantação de todas as árvores que secaram ou estão muito debilitadas mas desta vez efectuando as regas necessárias e não as deixando morrer à sede, como aconteceu com as anteriores. De notar que em cada um dos locais locais de plantação existe um ponto de rega podendo o conjunto ser accionado manualmente ou automaticamente.
4. O ajardinamento do terreno situado entre o final da Rua dos Pescadores (poente) e o edificio do Turismo e da Polícia Marítima com vegetação apropriada ao local.
5. A manutenção de areia nas praias. Sem areia não há praias, sem praias não há turismo e a própria cidade perde as suas defesas naturais. De notar que a Costa se encontra parcialmente abaixo do nível do mar! Porque não se pediu ao Departamento de Hidráulica do LNEC um estudo visando a reposição natural da areia na praia?
6. A colocação de calçada à portuguesa em algumas ruas da Costa. Por exemplo na Rua dos Pescadores substituindo as áreas de tijoleira de barro, entretanto mostrado inadequada como material de pavimentação, por paineis de empedrado artístico alusivos ao local. De notar que a calçada à portuguesa está associada à nossa cultura e está presente em muitos países de todos os continentes. Veja-se por exemplo o calçadão da praia do Rio de Janeiro e sonhe-se com um efeito semelhante no “passadiço” da nossa Costa!
7. O fim do estado de ruína de muitas casas, obrigando os seus proprietários a efectuar obras de reconstrução ou a proceder à sua demolição. Veja-se o estado lastimável que apresentam várias moradias na zona da Rua João Inácio, Rua Capitão Ribeiro da Cruz, Joaquim da Matosa, e outras.
8. A construção de um Centro Comunitário/Lar dotado de condições impares de qualidade e conforto para os seus utentes.
9. A promoção da Costa no estrangeiro, quer como destino turístico quer de instalação, favorável a pessoas sofrendo de doenças alérgicas e do foro respiratório, destacando as qualidades do seu micro clima específico.
10. O desaparecimento da favela junto à falésia, péssimo cartão de visita para quem entra na cidade.
11. A realização de uma feira bi-mensal de plantas ornamentais e de produtos agrícolas produzidos localmente, com eventual certificação de produtos biológicos.
12. A revitalização do Parque de Santo António, com mais sombras (mais árvores) e iniciativas tendentes a atrair mais utentes
Fernando Barreiros