Almada premeia literatura nacional
Luís Aguiar venceu a 33.ª edição do Prémio Literário Cidade de Almada – Poesia, com a obra Nunca o Verão se Demorara Assim nos Lábios.
Já José Gardeazabal foi distinguido pela 16.ª edição Prémio Literário Maria Rosa Colaço, dedicada à literatura infantil, com o original A Fábula do Elefante.
Os galardões foram atribuídos este sábado no Fórum Municipal Romeu Correia – Sala Pablo Neruda.
Em 2021, integraram as competições 447 obras originais.
A cada um dos autores premiados a Câmara Municipal de Almada atribuiu um prémio no valor de cinco mil euros.
«O trabalho poético intitulado Nunca o Verão se Demorara Assim nos Lábios, verso retirado de um poema de Eugénio de Andrade, é um testemunho sobre a saudade, a vida, o desencontro, a doença e a morte», elucida o autor Luís Aguiar.
Promovido pela Câmara Municipal de Almada, o Prémio Literário Cidade de Almada (Prosa e Poesia) é considerado uma referência nacional na área da literatura e na promoção da criação literária em língua portuguesa.
Nas palavras do seu autor, José Gardeazabal, «A Fábula do Elefante procura ser uma obra a três: autor, leitor adulto e leitor na infância. Idealmente seria lido por uma criança a um adulto ou vice-versa. É um exercício de melancolia feliz, sobre a dificuldade e a redenção próprias das relações humanas»
Organizado pela Câmara Municipal de Almada, o Prémio Literário Maria Rosa Colaço pretende homenagear a ilustre escritora e incentivar a criatividade literária de autores portugueses, nos domínios da literatura infantil e juvenil.