Candidatos à Costa
Através de uma iniciativa de Sandra Barros Simões e Rui Gonçalves, foi solicitado aos candidatos à Costa da Caparica a resposta a um inquérito.
Gentilmente, estes cidadãos, fregueses da Costa da Caparica, partilharam as respostas com o Notícias da Gandaia, que aqui publicamos para benefício dos nossos leitores.
NOME: José Ricardo Dias Martins
IDADE: 59
NATURALIDADE: Costa de Caparica
LOCALIDADE,DESDE QUANDO: Rua dos Pescadores, Natural da Costa de Caparica
PROFISSÃO: Jornalista
PARTIDO POLÍTICO: Partido Socialista
1) O que a(o) motivou a candidatar-se à Junta de freguesia da Costa de Caparica?
Pela altura da minha primeira candidatura, fi-lo porque achei que a Costa merecia melhor.
2) Quais as suas prioridades para a Costa de Caparica?
Escolhemos uma cidade amiga das pessoas e do meio ambiente.
Escolhemos trazer mais e melhor mobilidade para a Costa de Caparica.
Escolhemos continuar a apoiar todos com maior inclusão social.
Escolhemos promover e preservar o nosso património natural ambiental
Escolhemos continuar a promover e a preservar a pesca e a agricultura.
Escolhemos requalificar equipamentos dos nossos bairros na Costa e Fonte da Telha, valorizando quem ali vive.
Escolhemos melhorar o nosso serviço público, pela inovação, capacitação e requalificação.
3: MOBILIDADE /TRANSPORTES
Caso tenha elaborado, para a sua candidatura, algum documento sobre este item, por favor transcreva o link ou anexe o doc.
3 a) É a favor da extensão do metro sul do Tejo até à Costa de Caparica? Se sim, explique por onde deveria ser a sua entrada na cidade e onde deveria estar localizada a sua estação terminal.
Sim, pelo IC20, com estação logo junto à entrada da Costa.
3 b) Onde deveria ser, na sua opinião, a 3ª travessia do Tejo.
Defendemos a construção do túnel Algés – Trafaria
3 c) Qual a sua opinião sobre a importância da travessia da Transtejo Belém /Trafaria para a população de Costa de Caparica e de que forma tenciona defender ou alterar essa ligação.
Defendemos a melhoria das condições dos equipamentos: mais amigos do ambiente, e de maior conforto. Criação de alternativas de transfere, com melhores ligações para as praias e acessos mais a norte da freguesia.
3 d) Para si, qual a importância da utilização de bicicletas na Costa de Caparica. Defende a construção de ciclovias ?
Pretendemos uma Costa mais amiga do ambiente com a criação de corredores cicláveis que defendem a segurança de peões e ciclistas.
3 e) Está previsto no seu programa a manutenção/renovação da ciclovia existente até à Trafaria?
O objetivo é a renovação e integração da atual infraestrutura com as futuras vias cicláveis, fundamentais como alternativa de mobilidade sustentável.
3 f) Para além das ciclovias , que outras medidas deveriam ser tomadas para promover a utilização de bicicletas na Costa de Caparica?
Postos de aluguer de bicicletas partilhadas, analogamente aos que existem em Lisboa.
3 g) Como resolveria o excesso de tráfego automóvel no centro da Costa, aos fins de semana e nos meses de verão ?
Defendemos a redução do tráfego descongestionando as zonas mais problemáticas da Costa e Fonte da Telha, trazendo modelos alternativos de transporte público, como o Metro Sul do Tejo.
3 h) Qual a sua opinião sobre a intervenção que já está aprovada para a estrada Florestal e cujo projecto avança em Outubro próximo.
Temos defendido a sua construção, sendo uma obra estruturante para o desenvolvimento económico e que deve ser realizada numa perspetiva integradora.
3 i) Como resolveria a questão do estacionamento na Costa de Caparica?
Defendemos o alargamento de zonas de residentes para todos os moradores e alteração de regulamento da WeMob, reavaliando a necessidade de manutenção de algumas zonas existentes, além da já referida aposta na mobilidade alternativa.
3 j) Sobre a frequência de autocarros que ligam a Costa a Lisboa, Almada, Trafaria e Fonte da Telha : Como resolveria a questão da insuficiência de TST nestas carreiras e os sucessivos atrasos?
Esta é uma situação que nos preocupa bastante e para a qual já alertámos em tempo e reiteradamente para a sua resolução junto dos TST. Por outro lado, contribuímos para que fosse redesenhado o novo mapa com maior frequência e mais carreiras que será uma realidade com a vinda da Carris metropolitana até ao final deste ano.
3 l) Pretende criar infra estruturas de apoio aos cidadãos de mobilidade reduzida? De que forma? Dê exemplos concretos.
Defendemos uma freguesia inclusiva. Temos vindo ao longo dos anos a proceder a pequenas intervenções de rebaixamento de alguns passeios em zonas de maior afluência de pessoas. Igualmente colocámos uma rampa de acesso na USF Costa do Mar ou noutros acessos a habitações a pedido dos residentes. É um processo contínuo.
3 m) Qual a sua ideia para requalificar e eventualmente expandir o Transpraia?
Defendemos a necessidade de requalificar o Transpraia como complemento de mobilidade para todas as praias da Costa e Fonte da Telha, bem como o seu alargamento para a Trafaria num modelo rodoferroviário.
3 n) Acha que o Transpraia deve ser de gestão municipal/pública ou manter-se privado?
Gestão municipal/pública.
4 : HABITAÇÃO / TURISMO
4 a) Sendo a Costa uma cidade de veraneio, como acha ser o modelo ideal de turismo a desenvolver num futuro próximo ?
Turismo sustentável, que permita a valorização e protecção do ambiente e da cultura da Costa.
4 b) Acha que os parques de campismo da zona sul da Costa devem permanecer ou é da opinião que devem ser erradicados ?
Caso seja da opinião da sua retirada, qual seria a utilização daqueles terrenos?
Os parques de campismo devem ser reavaliados face ao exigido no POC-ACE, devendo ser acauteladas situações de natureza social que ali existem, considerando que em alguns casos funcionam como primeira habitação.
4 c) Qual será a sua intervenção no bairro do campo da Bola?
Defendemos a sua reabilitação, igualmente defendida pelo município.
4 d) Que resolução apresenta para resolver o problema da existência do Bairro clandestino do Lello e Abreu?
É uma situação que não dignifica quem lá vive nem a Costa de Caparica. A solução passa por criar condições de requalificação do espaço e necessária relocalização dessas pessoas, tendo por base o levantamento realizado em sede de Comissão Social de Freguesia sobre as reais necessidades de habitação.
4 e) Como resolver a questão das rendas de alto custo? Criaria habitação a custo justo para jovens da freguesia?
Não podendo interferir diretamente no mercado, defendemos medidas de apoio à habitação existente e construção de novas habitações através de políticas de apoio habitacional.
4 f) Qual a proposta de utilização/gestão do edifício do mercado sabendo que o modelo actual não serve a população ( preços altos, fraca oferta, espaço desocupado e decadente ).
Em observância da livre concorrência, não podemos interferir nas regras de mercado. Quanto à necessidade de requalificação do espaço, está a ser estudada a sua intervenção.
4 g) Como ajudaria a gerir o potencial da marca agrícola “TERRAS DA COSTA” ?
Defendemos a certificação de qualidade do produto Terras da Costa.
4h) Tem algum plano para a defesa da agricultura local e familiar já instituída, ou planos para apoiar novos projectos locais?
Estamos sempre do lado dos produtores e da promoção do seu produto agrícola. Temos atualmente promovido em parceria o Mercado das Terras.
5 : CULTURA / DESPORTO / EDUCAÇÃO
5 a) Quais os projectos culturais que conhece na Costa de Caparica?
Temos, desde sempre, estado ao lado dos projetos culturais que são apresentados na Costa de Caparica pelas Associações locais, desde as marchas, o cinema ao ar livre, na promoção do lançamento de obras literárias, ou apoio às associações culturais da nossa Freguesia.
Recentemente demos passos concretos para a compra de um auditório, para manter e alargar a promoção dos projetos culturais, sempre com o objetivo de preservar e promover a nossa cultura identitária.
5b) Tenciona apoiar os agentes culturais da Freguesia, de que forma?
Sim, reiteramos que tencionamos continuar a apoiar todos os agentes culturais que promovam a cultura caparicana.
5 c) Que espaços/equipamentos culturais pretende activar /construir na freguesia?
Como referido, adquirir um auditório, mas também reivindicar um centro interpretativo da cultura caparicana.
5 d) É a favor da realização do festival Sol da Caparica ? Alteraria algumas das características do festival ?
Sim, somos a favor da sua realização nos moldes atuais. É um Festival diferenciado que promove a riqueza da lusofonia.
5 e) Quais as suas propostas para o desenvolvimento cultural na Costa de Caparica?
Criar condições estruturais que permitam promover uma maior diversidade de projetos culturais.
5 f) Se lhe pedissem para produzir um programa de actividades culturais para o mês de Agosto na Costa de Caparica, qual seria a sua escolha ?
Para além do já referido, introduzir um programa diversificado e dinâmico de artes performativas em simultâneo por toda a freguesia, inspirado no “Fringe” – Trazer mais cultura a toda a freguesia!
5 g) Vamos referir algumas tradições perdidas ao longo dos anos e pedir-lhe que comente se acha terem relevância e se as pretende reanimar no ponto de vista cultural e turístico:
Carnaval (enterro do bacalhau /cabeçudos)
Procissão do Sr. dos Paços
Procissão do Ciro ao Cabo Espichel
Apanha da espiga
Robertos ( fantoches) na Rua dos Pescadores e na praia durante a época balnear.
Somos a favor da reativação do carnaval, procissão dos Círios, e Robertos. Estes últimos, curiosamente, já foram reavivados no carnaval das escolas nos anos de 2018 e 2019 em espetáculos contratados pela Junta e oferecidos às escolas e creches da freguesia.
5 h) No seu programa, a nível do desporto, o que pensa realizar/edificar na Costa de Caparica ?
Para além daquilo que já temos realizado entre outros, ao nível do futebol de praia, no apoio às camadas jovens, no halterofilismo e nos desportos de onda, pretendemos reativar a prova centenária de atletismo “Volta à Costa”.
5 i) Como resolveria o problema da convivência das escolas de surf com os banhistas nas praias da Costa durante a época balnear ?
O espaço balnear deve ser de fruição comum e seguro para todos e está regulamentado no Regulamento de Gestão das Praias. Deve assegurar-se a existência de períodos e corredores para a prática do surf, respeitando-se todos os utentes da praia.
5 j) Acha que a Escola Básica 2,3 da Costa de Caparica deveria contemplar o ensino do 10º/11º/12º ano de escolaridade e voltar a ser um agrupamento ? Em caso afirmativo, como pretende defender essa posição ? Em caso negativo, justifique a sua posição .
Sim é uma reivindicação de há largos anos, ao contrário do entendimento do anterior presidente da junta de freguesia.
5 l) Quais os objectivos para dinamizar a juventude ?
Continuar o apoio a associações que apostam na formação de práticas desportivas e aportar eventos que promovam essa prática. Por outro lado, a criação de novas infraestruturas, como o skate parque, permitem oferecer novas dinâmicas aos jovens. De uma outra perspectiva, o aumento e melhoria da mobilidade, tanto dentro da freguesia, como para fora, é por si só uma garantia de que os mais jovens, dependentes de transportes públicos, têm a possibilidade de disfrutar da Costa e tudo o que ela oferece.
5 m) Tenciona edificar um Skate Parque?
Sim.
5 n ) Tenciona criar uma biblioteca? Sim defendemos a necessidade do alargamento das infraestruturas para a nossa freguesia.
5 o) Tenciona criar Clubes de Jovens com apoio psicológico e aconselhamento ?
Atendendo à necessidade de colmatar as falhas de apoio do SNS, é importante reforçar o apoio psicológico aos jovens da nossa freguesia. Aliás, no âmbito da Comissão Social de Freguesia e em contexto de pandemia na 1ª fase de confinamento, apoiámos diversas ações junto de pessoas que careciam desse tipo de apoio.
5 p) De que forma, na sua opinião, a Cultura e a Educação devem conviver de mãos dadas?
A cultura é um complemento formativo na educação dos nossos jovens, contribuindo para o desenvolvimento e interação na vida social da nossa freguesia.
NOME:Rui Patrão
IDADE: 58
NATURALIDADE: Lisboa
LOCALIDADE,DESDE QUANDO: 1962
PROFISSÃO: Bancário
PARTIDO POLITICO: Independente
1) O que a(o) motivou a candidatar-se à Junta de freguesia da Costa de Caparica?
Foram várias, mas a mais importante e decisiva, foi a sensação de marasmo a que a Costa foi devotada. Era normal dizer-se que a Costa não avançava, porque a CDU lá estava há 40 anos.
Então com a CDU arredada do poder camarário e com um governo central, uma camara e uma junta, todos da mesma cor socialista; condições únicas e excepcionais, houve a ilusão que este triunvirato, pudesse colocar a nossa Costa nestes 4 anos, no lugar que merece e deixar em definitivo de ser o “ patinho feio” , sempre prometido, mas sempre adiado. Desenvolvimento, Progresso, Bem Estar e Modernidade.
Só que nada aconteceu. Nem os dois anos de pandemia servem de desculpa. Perdeu-se uma oportunidade de Ouro.
Para quê então, continuar a fazer o mesmo, e esperar resultados diferentes, Einstein deu-lhe um nome.
2) Quais as suas prioridades para a Costa de Caparica?
Olhar para o que é necessário fazer – e há tanto – sem gigantismos ou megalomanias. Como já referi em vários fóruns, a gestão de uma junta de freguesia, não pode ser de grandes obras. Mas de pequenas obras feitas de forma grandiosa para a população. Que sejam reais e principalmente, que causem bem estar em quem cá vive e quem nos visita. Que sejam solução.
3: MOBILIDADE /TRANSPORTES
3 a) É a favor da extensão do metro sul do Tejo até à Costa de Caparica? Se sim, explique por onde deveria ser a sua entrada na cidade e onde deveria estar localizada a sua estação terminal.
Sim, mas…! Apesar de muito discutido, e ser bandeira política de várias ou mesmo, todas as forças, não pode ser encarado como um acto isolado. Há muito mais do que “ trazer o metro “ e pronto! Que infraestruturas para o mesmo? Que plano integrado com os restantes transportes? Quais os custos associados, sejam eles ambientais e / ou económicos? Em rigor para ser vantajosa a extensão, implicará sempre uma visão macro e não apenas da Costa da Caparica.
Não sendo a minha Engenharia da Area de Obras Publicas, e apenas numa opinião que se afirma consensual, creio que a estação terminal teria que ficar sempre na entrada da Costa, onde hoje são os semáforos e a futura rotunda. Impensável levar o metro dentro da área urbana. Veja-se o que criticam os habitantes da cidade de Almada, e terão a opinião na primeira pessoa.
3 b) Qual deveria ser, na sua opinião, a 3ª travessia do Tejo.
Talvez um túnel Algés/Trafaria com uma nova variante ao IC20, mas lá está de novo, integrada numa visão macro. Os silos da Trafaria são para manter? Os pesados de carga cerealífera iriam utilizar esse mesmo traçado?
Um túnel será sempre e nessa zona, mais consensual, por menos prejudicial paisagisticamente falando. Nunca nos podemos afastar que Portugal se afirma cada vez mais como um destino turístico. Então há que pensar nesse sentido e deixar livre as imagens do estuário do Tejo e da beleza que o mesmo encerra para quem chega a Lisboa, a capital. Essa imagem vende!
Uma ponte Beato / Barreiro, creio ser a outra opção mais falada; seria apenas benéfica numa futura realização do aeroporto de Alcochete ou regressar a ideia de Beja. Para o Concelho de Almada, seria zero ou quase o benefício dessa localização, porque afastada do centro de Lisboa, para onde se deslocam ou passa a maior parte do trânsito que particularmente, nos causa transtorno e horas de vida perdidas.
3 c) Qual a sua opinião sobre a construção de um túnel ou de uma ponte de ligação Algés – Trafaria ?
Resposta na anterior
3 d) Qual a sua opinião sobre a importância da travessia da Transtejo Lisboa /Trafaria para a população de Costa de Caparica e de que forma tenciona defender essa ligação.
Essa é uma solução que creio ser mais prática, mais imediata, quer nos montantes envolvidos ou mesmo em valor de obra, visto a infraestrutura já existir, já existir a experiência e por isso, uma opção a ser muito valorizada. Apenas necessita de ser actualizada, seja na forma, como na essência, com embarcações mais amigas do ambiente e estruturas de dimensão ajustada ao sec XXI.
3 e) Para si, qual a importância da utilização de bicicletas na Costa de Caparica. Defende a construção de ciclovias ?
Sem duvida alguma, até porque por exemplo, da Trafaria até á Costa, o piso é plano na sua maioria. Turisticamente e de forma sustentável, é uma opção até porque já existem bicicletas electricas, ou com auxilio a baterias nas subidas.
3 f) Está previsto no seu programa a manutenção/renovação da ciclovia existente até à Trafaria?
Sim. E até a sua extensão/ ligação à futura Estrada das Praias
3 g) Para além das ciclovias , que outras medidas deveriam ser tomadas para promover a utilização de bicicletas na Costa de Caparica?
Criar pontos de aluguer por toda a cidade
3 h) Como resolveria o excesso de trafego automóvel no centro da Costa, aos fins de semana e nos meses de verão ?
Criar estacionamento mais disciplinado, com a opção residentes em cima da mesa como uma das medidas e com a construção de parques ou silos á entrada da Costa. Creio que promover um rede interna de mini bus hibrido, por exemplo, teria também toda a vantagem
3 i) Qual a sua opinião sobre a intervenção que já está aprovada para a estrada Florestal e cujo projecto avança em Outubro próximo.
Bem vinda! Do que conheço do projecto, é uma obra que irá disciplinar e muito o caos de transito e perigosidade dessa mesma estrada, para além de resolver ou ajudar a resolver situações de impasse que se arrastam desde há mais de 40 anos.
3 j) Como resolveria a questão do estacionamento na Costa de Caparica?
Ver 3h)
3 L) Acha suficiente a frequência de autocarros que ligam a Costa a Lisboa, Almada, Trafaria e Fonte da Telha ? Como resolveria a questão da insuficiência de TST nestas carreiras e os sucessivos atrasos?
A frequência seria sempre resolvida se pelo menos se respeitassem os horários, o que muitas vezes não acontece. A sua resolução terá de passar por renovar a frota, estudar as carreiras e sua utilização, nomeadamente os picos de afluência. E no limite, admitir mais motoristas.
3L) Pretende criar infra estruturas de apoio aos cidadãos de mobilidade reduzida ? De que forma? Dê exemplos concretos.
Criação de zonas de defesa ( alteração dos passeios ) até para pessoas mais idosas, que incluo na mobilidade reduzida. Ainda criar reais rampas de acessos ás praias, de forma exclusiva.
3 m) Qual a sua ideia para requalificar e eventualmente expandir o Transpraia ?
O regresso do Transpraia só tem razão de ser, de novo, numa visão macro. Manter o anterior traçado, é condenar a solução definitivamente ao fracasso. O Transpraia terá de ser um modo de transporte de todo o ano, e intermodal, ligação aos barcos da Trafaria e até á Fonte da Telha, mas com possibilidade de utilizar o passe, por exemplo. Qualquer transporte para vingar e afastar os automóveis, tem que ser compensador do ponto de vista económico e ambiental. Ter bilhetes caros para uma família de por exemplo 4 pessoas, que façam pensar se não optam pela comodidade do seu veiculo…está fracassado á partida
3 n) Acha que o Transpraia deve ser de gestão municipal/pública ou manter-se privado ?
Desde que seja solução ( vidé caso Fertagus) e não problema, creio ser indiferente. Os privados são parte da solução de forma transversal em muitas áreas e com sucesso.
4 : HABITAÇÃO / TURISMO
4 a) Sendo a Costa uma cidade de veraneio, como acha ser o modelo ideal de turismo a desenvolver num futuro próxim
Na nossa candidatura defendemos a marca “ Praia do Sol”, o que por si só, define tudo o que pretendemos. Valorização de quem nos visita, valorização da qualidade de vida de quem mora. O chamado turismo de massas tem os dias contados numa amplitude ambiental. Muita coisa vai ser necessário mudar, e é de ambiente que falamos. E de tradição. Temos turismo na Praia do Sol desde o início do sec XX, e foi desse mix de ideias e culturas e estratos sociais que cresceu e se fez a Costa da Caparica.
4 b) Acha que os parques de campismo da zona sul da Costa devem permanecer ou é da opinião que devem ser erradicados? Caso seja da opinião da sua retirada, qual seria a utilização daqueles terrenos?
Este é um tema que quando se fala nele…ferve! Em qualquer quadrante político, com muita demagogia, consequência da falta de soluções que se arrastam no tempo, há já mais de 40 anos. Todos os poderes até hoje, nomeadamente Camarários, têm esse dossier a ganhar pó. Sendo apartidário estou muito á vontade para falar nele. E hoje temos dramas de quem fez de uma tenda a sua primeira habitação, perguntando todos nós, como tal foi permitido. Socorrendo-me da definição da wikipédia “Parque de Campismo é um local onde os campistas acampam, geralmente de forma turística e num curto espaço de tempo” creio dizer tudo. Pode ser que parte da solução seja já a futura intervenção na estrada das Praias, mas terá forçosamente todo o interesse em envolver as direções desses parques para se encontrar uma solução com uma localização mais segura, devido à já mais que certa subida do nível das águas e que permita a requalificação da nossa frente Atlântica.
Se houver vontade politica para “mexer” nesse dossier, esses terrenos devem ser sempre e em primeiro lugar, para o privilégio dos Caparicanos, nomeadamente na opção serviços públicos.
4 c) Qual será a sua intervenção no bairro do campo da Bola?
Deve ser avaliada e mantida a sua integração num ordenamento futuro, necessário e urgente
4 d) Que resolução apresenta para resolver o problema da existência do Bairro clandestino do Lello e Abreu?
Falamos de turismo no futuro, de qualidade e temos à entrada da Praia do Sol tal vista? Há que ser pragmático e urgente nesta situação, que passa pela habitação social digna. Ninguém deve viver assim. E também não se deve permitir que cresça, algo que tem passado ao lado…
4 e) Como resolver a questão das rendas de alto custo? Criaria habitação a custo justo para jovens da freguesia?
Naturalmente que parte da solução passará por aí, mas não podemos ser tão ingénuos ao ponto de querer politicamente, mudar o mercado. Quem já o tentou, nunca venceu!
4 f) Qual a proposta de utilização/gestão do edifício do mercado sabendo que o modelo actual não serve a população ( preços altos, fraca oferta, espaço desocupado e decadente ).
Já muita tinta correu sobre este tema também, mas ouvindo, porque é isso que um autarca tem de fazer, ouvir os seus vizinhos, eleitores ou não; dizem-nos ser uma solução gasta. Novamente sobre os preços, nada podemos fazer politicamente. Mas num sentido de modernidade, o espaço já não serve o seu proposito. Por exemplo, não há estacionamento, ou é caótico, pelo que urge até radicalmente, mudar a sua localização. Quanto ao futuro do edifício, não chocaria ninguém ser aproveitado culturalmente, tenho a certeza. Está ali muita memória e história da nossa Praia do Sol.
4 g) Como ajudaria a gerir o potencial da marca agrícola “TERRAS DA COSTA” ?
Temos no nosso programa no conjunto das medidas principais, a criação da Marca/ Selo/ Certificação “Terras da Costa” e isso, já diz o que pensamos da importância da ruralidade na freguesia.
Ainda e muito importante, criar um mercado e divulgar o mesmo no exterior, com caracter sazonal ás culturas das Terras.
4h) Tem algum plano para a defesa da agricultura local e familiar já instituída, ou planos para apoiar novos projectos locais?
De momento e no âmbito de poderes de uma freguesia, defender a marca, é a frente primeira. E assegurada essa vitória, há espaço para sonhar!
5 : CULTURA / DESPORTO / EDUCAÇÃO
5 a) Quais os projectos culturais que conhece na Costa de Caparica ?
Alguns, poucos, a sua divulgação é tímida ou inexistente. Queremos mudar isso, a divulgação pela freguesia. Seria no entanto injusto, não referir a Gandaia, quanto a mim, o mais inconformado grupo na cultura da Costa.
5b) Tenciona apoiar os agentes culturais da Freguesia, de que forma?
Como referi anteriormente, com uma forte divulgação, através por exemplo das redes sociais da freguesia. Como vou a um espectaculo ou performance, se quando sei, já acabou? Não escondo que em termos de assunto, desejamos, ainda que não exclusivos, que sejam locais, os temas dessas Associações / Pessoas, que traduzam a alma Caparicana.
Outra acção há muito pensada, é promover de forma bilateral ( turismo / tradição) a Arte Xavega. Somos a capital Nacional desta arte ancestral, temos acção, temos dinâmica, temos associação. Mas ninguém sabe, porque não se divulga!
Há que nesta matéria, assumir claramente que a Arte Xávega…é Nossa!
5 c) Que espaços/equipamentos culturais pretende activar /construir na freguesia?
Pretendemos criar o conceito de Dinamizador Cultural, e creio que com isso, já diz tudo do nosso empenho nesta matéria. Os espaços serão a consequência da criação de uma Agenda Cultural.
À margem desta figura, avançar para uma biblioteca / Espaço de estudo, num formato também digital, e de coworking, algo que está também patente no nosso programa
5 d) É a favor da realização do festival Sol da Caparica ? Alteraria algumas das características do festival ?
Sim, sem duvida. Mas mexeria no cartaz. Torná-lo ainda mais inclusivo e abrangente, porque ainda há musica feita e executada por portugueses, que ali não tem lugar. E na nossa opinião, deve!
5 e) Quais as suas propostas para o desenvolvimento cultural na Costa de Caparica?
Novamente, há que ouvir as Associações, e com a criação do já referido Dinamizador Cultural, encontrar as soluções. Não são as minhas propostas, mas são as dos Caparicanos. E com total amplitude.
5 f) Se lhe pedissem para produzir um programa de actividades culturais para o mês de Agosto na Costa de Caparica, qual seria a sua escolha ?
Vidé 5 c)
5 g) Vamos referir algumas tradições perdidas ao longo dos anos e pedir-lhe que comente se acha terem relevância e se as pretende reanimar no ponto de vista cultural e turístico:
• Carnaval (enterro do bacalhau /cabeçudos)
• Procissão do Sr. dos Paços
• Procissão do Ciro ao Cabo Espichel
• Apanha da espiga
• Robertos ( fantoches) na Rua dos Pescadores e na praia durante a época balnear.
Totalmente de acordo, inclusivé, participativo na primeira pessoa! 100% a favor. O que somos sem memória, sem tradição? Efémeros!
5 h) No seu programa , a nível do desporto, o que pensa realizar/edificar na Costa de Caparica ?
• Agora modalidade olímpica, um skate park.
• Encetar negociações com a Fundação INATEL, no sentido de aproveitamento da piscina
• Ouvir as nossas colectividades, primeira linha do desporto
5 i) Como resolveria o problema da convivência das escolas de surf com os banhistas nas praias da Costa durante a época balnear?
Tem de haver regras, para evitar os acidentes que ocorrem, porque ocorrem. Não vale a pena esconder! A convivência não é só com os banhistas, mas com todos os que do plano de agua retiram prazer. Porque a Costa de Caparica é lazer, é turismo. Em todas as suas vertentes, não só no surf. É imperativo a realização de uma reunião com todos os agentes que usam o mesmo plano de agua. E obter consensos.
5 j) Acha que a Escola Básica 2,3 da Costa de Caparica deveria contemplar o ensino do 10o/11o/12o ano de escolaridade e voltar a ser um agrupamento ? Em caso afirmativo, como pretende defender essa posição ? Em caso negativo, justifique a sua posição.
A melhor forma de lidar com tais matérias, capitais em qualquer freguesia que se quer desenvolvida, e em crescendo; foi incluir na nossa lista, pessoas perfeitamente enquadradas nas mesmas. Foi sempre nossa preocupação e está no nosso programa a criação de pelo menos, duas turmas do pré escolar. Tudo o resto, a nível da educação, parte dessa permissa. Respondendo directamente á pergunta, essa será uma batalha para o mandato.
5 l) Quais os objectivos para dinamizar a juventude ?
Criar consciências e dinâmicas, numa sociedade cada vez mais isolacionista, porque digital. Integrá-la na cidadania, na comunidade, na vida. Complementar o trabalho da escola. Criar acções que gerem valor, nomeadamente num conceito de voluntariado. Nada é mais gratificante do que ajudar, sejam por exemplo, pessoas, animais, o planeta.
5 m) Tenciona edificar um Skate Parque?
Vidé 5H)
5 n ) Tenciona criar uma biblioteca?
Vidé 5C)
5 o) Tenciona criar Clubes de Jovens com apoio psicológico e aconselhamento ?
Sim
5 p) De que forma, na sua opinião, a Cultura e a Educação devem conviver de mãos dadas?
Mas há outra forma?
QUESTIONÁRIO AUTÁRQUICAS 2021/
CANDIDATOS À JUNTA DE FREGUESIA DA COSTA DE CAPARICA
NOME: João António Horta Gato
IDADE: 74
NATURALIDADE: Salvada (Concelho de Beja)
LOCALIDADE,DESDE QUANDO: Costa de Caparica , desde Abril de 1975. PROFISSÃO: Reformado da Marinha de Guerra.
PARTIDO POLITICO: PCP
1)O que a(o) motivou a candidatar-se à Junta de freguesia da Costa de Caparica?
Múltiplas motivações. Consideramos que o executivo da Junta, em particular no mandato de 2017/2021, não programou e muito menos realizou, o que os Caparicanos esperavam. O PS, com a comunicação privilegiada entre Órgãos Gov, CM e Junta, não soube realizar investimento na freguesia. Candidato-me, porque entendo, que podemos fazer diferente para melhor.
Quais as suas prioridades para a Costa de Caparica? Se conseguir o que espero, farei tudo para ter na Costa, o necessário para todos. Reivindicando habitação digna, melhores transportes, mais Cultura, melhor saúde e melhores condições para Os Pescadores e, para todos os trabalhadores.
3: MOBILIDADE /TRANSPORTES
Caso tenha elaborado, para a sua candidatura, algum documento sobre este item , por favor transcreva o link ou anexe o doc.
No que aos transportes diz respeito, reivindicaremos junto dos TST, uma programação de horários, que permita a Ida e Regresso dos trabalhadores sem Stress. Por exemplo: Das 06.30h ás 08.30h mais horários, a seguir com intervalos maiores e, depois no regresso das 17.00h ás 19.30h aumentar o número de horários:
3 a) É a favor da extensão do metro sul do Tejo até à Costa de Caparica? Se sim, explique por onde deveria ser a sua entrada na cidade e onde deveria estar localizada a sua estação terminal.
Sim. Já passou algum tempo, mas estou em crer que o PP5 ( Plano de Pormenor das Praias de Transição), contemplava o percurso do Carril, entrando na Costa pela Avenida 1o de Maio, virando á esquerda seguindo Avenida G. Humberto Delgado até ao fim, mais ou menos início dos Parques de Campismo, e, aí seria construído o necessário estacionamento e Interfaces de transportes públicos.
3 b) Onde deveria ser, na sua opinião, a 3a travessia do Tejo.
Somos de opinião, que a ser feita, deve ser construída entre Barreiro e Chelas.
3 c) Qual a sua opinião sobre a importância da travessia da Transtejo Belém / Trafaria para a população de Costa de Caparica e de que forma tenciona defender ou alterar essa ligação.
De momento não me seduz.
3 d) Para si, qual a importância da utilização de bicicletas na Costa de Caparica. Defende a construção de ciclovias ?
O uso da bicicleta na Costa devia ser uma das prioridades dos Residentes. Primeiro considerando o espaço ser nivelado. Depois, por considerarmos, que o uso da bicicleta é por si só um bom exercício físico. Por fim, somos de opinião, que devia de haver na Costa a Obrigação de construir Ciclovias. E, no seu percurso construir vários espaços para estacionamento.
3 e) Está previsto no seu programa a manutenção/renovação da ciclovia existente até à Trafaria?
Sim. Regularmente. Até somos de opinião, que devia haver um responsável pelas Ciclovias.
3 f) Para além das ciclovias , que outras medidas deveriam ser tomadas para promover a utilização de bicicletas na Costa de Caparica?
As medidas seriam: Sinalética e o conhecimento dessa sinalética, além do estrito respeito pelas regras pelos Utilizadores e outros.
3 g) Como resolveria o excesso de trafego automóvel no centro da Costa, aos fins de semana e nos meses de verão ?
Nós, estamos muito empenhados na ligação da rua do Juncal. Havendo a necessidade de fazer um desvio, na zona da curva do cemitério, para Sul, evitando entrar na Costa.
3 h) Qual a sua opinião sobre a intervenção que já está aprovada para a estrada Florestal e cujo projecto avança em Outubro próximo.
Concordo com a obra. Só peca por tardia.
3 i) Como resolveria a questão do estacionamento na Costa de Caparica?
Para mim a solução, passa pela construção de “ UM CILO” em local a identificar com o Gabinete Camarário.
3 j) Sobre a frequência de autocarros que ligam a Costa a Lisboa, Almada, Trafaria e Fonte da Telha : Como resolveria a questão da insuficiência de TST nestas carreiras e os sucessivos atrasos ?
Só com conversa séria entre as partes. E, iniciar a formação de uma Comissão de utentes. Iniciar auscultação séria com os TST, para resolver. Na base do entendimento podíamos melhorar.
3 l) Pretende criar infra estruturas de apoio aos cidadãos de mobilidade reduzida ? De que forma? Dê exemplos concretos.
Naturalmente que sim. Iniciando um estudo de Itinerário, que percorra e faça todas as ligações aos serviços que estes cidadãos mais utilizam. E de acordo com o estudo do percurso estabeleciam-se prioridades e construíam-se as Infra – estruturas.
3 m) Qual a sua ideia para requalificar e eventualmente expandir o Transpraia ?
Pessoalmente gostava que o Transpraia continua-se por cá. Não será fácil. Terá, que ser feito um grande investimento em toda a sua logística. Gostava, que a sua extensão fosse da Costa para a Trafaria.
3 n) Acha que o Transpraia deve ser de gestão municipal/pública ou manter-se privado ?
Na minha opinião, penso que uma parceria a médio prazo ( 5 a 10 anos ) entre a Câmara e o proprietário, poderia ser uma solução.
4 : HABITAÇÃO / TURISMO
4 a) Sendo a Costa uma cidade de veraneio, como acha ser o modelo ideal de turismo a desenvolver num futuro próximo ?
Sou de opinião, que devemos privilegiar, um turismo de forma equilibrada e sustentado, no qual a procura, seja respondida atempadamente.
4 b) Acha que os parques de campismo da zona sul da Costa devem permanecer ou é da opinião que devem ser erradicados ?
Caso seja da opinião da sua retirada, qual seria a utilização daqueles terrenos? Será justo, que para os Parques de Campismo a Sul, sejam encontradas soluções. Caso o Programa polis tivesse avançado, teríamos este problema resolvido. Relativamente aos terrenos que eventualmente ficarão disponíveis, devem ser organizados de forma a preservar a Duna em bom estado de conservação.
4 c) Qual será a sua intervenção no bairro do campo da Bola?
Também sou de opinião, que este bairro deve ser quanto mais cedo do que tarde intervencionado, no sentido da sua requalificação. ( Outro problema, que o Programa Polís tinha resolvido ).
4 d) Que resolução apresenta para resolver o problema da existência do Bairro clandestino do Lello e Abreu?
A Sandra tem a sensibilidade, para fazer perguntas difíceis. É o caso. Penso, que as famílias, que actualmente vivem neste espaço, tem o direito de ter uma habitação em condições. Não é o caso. Irei pugnar para que este problema seja resolvido. ( Se bem que é preciso saber, quem são o LELLO e O ABREU) e, quem foram os Responsáveis ao autorizar as primeiras “ Casas/abarracadas” e a troco de que vantagens.
4 e) Como resolver a questão das rendas de alto custo? Criaria habitação a custo justo para jovens da freguesia?
Estimada Sandra, mais um problema, que tinha sido resolvido, com o Programa Polís. Estava previsto no PP2 ( Plano de Pormenor do Jardim Urbano ) a construção de 144 fogos, destinados a casais jovens da Costa da Caparica. Pessoalmente, conheço vários casais da Costa, que tem que ir viver para Vila Nova, porque não conseguem arranjar Casa na Costa.
4 f) Qual a proposta de utilização/gestão do edifício do mercado sabendo que o
modelo actual não serve a população ( preços altos, fraca oferta, espaço
desocupado e decadente ).
Até que a voz me doa, hei-de lembrar o Plano de Requalificação da Costa. A previsão da construção de um Mercado novo no Plano de Pormenor do Bairro do Campo da Bola. (PP3).
Nota: Estamos de acordo, que nasça naquele terreno, Um Centro Cultural, com valências para o Teatro, Sala para congressos, Exposições e outras manifestações Culturais.
4 g) Como ajudaria a gerir o potencial da marca agrícola “TERRAS DA COSTA” ?
Com a criação de uma Comissão de Agricultores. Criação de Regulamentos para distribuição de Talhões, com critérios bem definidos. Uma rede de acessibilidades e, um plano de Infra estruturas para rega.
4h) Tem algum plano para a defesa da agricultura local e familiar já instituída, ou planos para apoiar novos projectos locais?
A curto prazo, entendemos que os agricultores, se deviam organizar. Só depois de ouvir os agricultores se avançaria para implementar um plano. Mas sempre de acordo e, em parceria com os mesmos.
5 : CULTURA / DESPORTO / EDUCAÇÃO
5 a) Quais os projectos culturais que conhece na Costa de Caparica ?
Pessoalmente, conheço ( porque sou sócio ) o plano de Actividades da Associação
“ GANDAIA”, que antes da Pandemia, estava a encaminhar-se, para um conjunto de actividades ligadas á cultura.. Cito: Apresentação de Escritores e livros, peças de teatro, encontros para falar de poesia e Tertúlias temáticas. Pontualmente, também aconteceu vermos peças a vulso. Recordo a “ Ilha do Sumiço “ em plena rua no Bairro dos Pescadores, com uma assistência muito numerosa.
5b) Tenciona apoiar os agentes culturais da Freguesia, de que forma?
Estabelecendo protocolos com os mesmos e parcerias entre todos.
5 c) Que espaços/equipamentos culturais pretende activar /construir na freguesia?
Estou convicto, que a construção de um Centro Cultural, com as valências descritas na nota do ponto 4f.
5 d) É a favor da realização do festival Sol da Caparica ? Alteraria algumas das características do festival ?
Sim. Só depois de ouvir os responsáveis. Atenderia com rigor á relação receita/despesa. E, muito em particular ao impacto de satisfação da população. No que concerne aos habitantes e residentes que são mais incomodados com o Evento, teríamos que encontrar alguma solução para os compensar.
5 e) Quais as suas propostas para o desenvolvimento cultural na Costa de Caparica?
A curto prazo, teria que encontrar soluções, com as Associações Culturais residentes e ouvir para depois avançar.
5 f) Se lhe pedissem para produzir um programa de actividades culturais para o mês de Agosto na Costa de Caparica, qual seria a sua escolha ?
De momento, tenho alguma dificuldade em produzir “ Um programa cultural para o mês de Agosto “. Mas ouvindo os vários atores, encontraríamos a ou as soluções.
5 g) Vamos referir algumas tradições perdidas ao longo dos anos e pedir-lhe que comente se acha terem relevância e se as pretende reanimar no ponto de vista cultural e turístico:
• carnaval (enterro do bacalhau /cabeçudos) • Procissão do Sr. dos Paços
• Procissão do Ciro ao Cabo Espichel
• Apanha da espiga
• Robertos ( fantoches) na Rua dos Pescadores e na praia durante a época balnear.
No que concerne ás tradições perdidas. Confesso, que gostava de recuperar “ Os Robertos”, para os mais novos. Quanto ás procissões, devia haver encontros com os responsáveis da Paróquia e tentar encontrar soluções.
5 h) No seu programa , a nível do desporto, o que pensa realizar/edificar na Costa de Caparica ?
Além de recuperar as relações com todas as Colectividades da freguesia, estabelecendo protocolos de desenvolvimento, temos inscrito no nosso programa a construção de Uma Caixa de Saltos para a Iniciação ao Salto em Comprimento e ao triplo Salto. Também consta no Programa da CDU, da Câmara a construção de “Um parque para a iniciação ao SKATE”.
5 i) Como resolveria o problema da convivência das escolas de surf com os banhistas nas praias da Costa durante a época balnear ?
Deve de haver um diálogo mais constante e produtivo. Devemos organizar os Espaços/ praias e zonas anexas, para evitar acidentes. A sinalização e a informação nos meses de Verão são fundamentais.
5 j) Acha que a Escola Básica 2,3 da Costa de Caparica deveria contemplar o ensino do 10o/11o/12o ano de escolaridade e voltar a ser um agrupamento ? Em caso afirmativo, como pretende defender essa posição ? Em caso negativo, justifique a sua posição .
Estamos em crer, que se justifica evoluir para o ensino do 10o 11o e 12o anos a titulo experimental. Faz todo o sentido, que assim seja. Podemos constituir, uma ou mais turmas do 10o ano, conforme as escolhas dos alunos e evoluir caso se justifique. Pessoalmente, sou de opinião e, temos condições para voltar a ser agrupamento.
5 l) Quais os objectivos para dinamizar a juventude ?
Há dias lendo um documento sobre os objectivos da juventude portuguesa, da Federação Nacional das Associações Juvenis, acabei por reparar, que o tema era “ AS CAUSAS E AS PRIORIDADES DE UMA GERAÇÃO” e, apontavam 25 objectivos, entre os quais destaquei,
( se é possível desligar 1 ou 2 dos 25 ) os números 6,9,11,23 e 24. De entre os escolhidos por mim ainda me fixei nos 6, 23 e 24. O que dizem estes temas respectivamente “ EDUCAR PARA A POLÍTICA E, INCENTIVO AO VOTO” “ APOIAR JOVENS CRIADORES E AUTORES, APOSTAR NA CRIATIVIDADE E, NO ESPÍRITO EMPREENDEDOR DOS/AS JOVENS” E,
“ PROMOVER O ACESSO UNIVERSAL Á CULTURA, INVESTIR NA LITERACIA CULTURAL”. Em minha opinião, são sem dúvida questões fascinantes, que devem ser entendidas pelos jovens do nosso país.
5 m) Tenciona edificar um Skate Parque?
Sim
5 n ) Tenciona criar uma biblioteca?
Sim
5 o) Tenciona criar Clubes de Jovens com apoio psicológico e aconselhamento ?
Tenciono. E, que sejam eles a gerir os seus destinos, fazendo os seus Planos de Atividades. Habituando-se de muito cedo a viver e a conviver com as dificuldades da vida. Sim, porque a vida não é nenhum mar de rosas, como alguns querem fazer crer.
5 p) De que forma, na sua opinião, a Cultura e a Educação devem conviver de mãos dadas?
São naturalmente, duas áreas do conhecimento inseparáveis. A cultura para não ser-mos ignorantes e, ter-mos para cada assunto a possibilidade de diálogo. A educação, para compensar alguma ansiedade momentânea.
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Adenda ao questionário:
Pedi a cada candidato para escolher 5 livros; 5 músicas e 5 Filmes.
Respostas do João Gato :
Os cinco livros são:
CERRO MAIOR de Manuel da Fonseca – 2011 9a edição ( Caminho );
VASCO GONÇALVES De António Avelãs Nunes – 2021 abril ( Lális de memórias ); MEMÓRIAS DE UM GUERREIRO COLONIAL De José Talhadas, 3a edição 2010 ( Âncora ); ELAS ESTIVERAM NAS PRISÕES DO FASCISMO ( URAP ) Junho de 2021;
O MACACO NÚ De Desmond Morris – 1967 ( Circulo de Leitores ).
As cinco músicas:
O FADO DO CANTADOR QUE SE PERDEU NO ALENTEJO – letra de M.Portugal e música de J. Ferreira.
QUERO IR PARA OS BRÁÇOS DA MINHA MÃE – MIGUEL MOURA;
A CANÇÃO DO MAR – DULCE PONTES + BANDA DA ARMADA;
AS MONDADEIRAS – LUÍS TRIGACHEIRO; MEDLEY – PEDRO BARROSO.
Os cinco filmes:
Até amanhã Camaradas;
Ensaio sobre a Cegueira ;
Voando sobre um Ninho de Cucos; Os Miseráveis;
“ Zorba O Grego “.
Por fim, anunciar e afirmar, que em 25 de Abril de 1974, estava na linda cidade de Lourenço Marques, hoje Maputo. Só regressei á Base Naval de Lisboa / Alfeite / Lisboa em 26 de Novembro.
QUESTIONÁRIO AUTÁRQUICAS 2021/
CANDIDATOS À JUNTA DE FREGUESIA DA COSTA DE CAPARICA
NOME: Joana Sales
IDADE: 41
NATURALIDADE: Alcântara/Lisboa
LOCALIDADE, DESDE QUANDO: Desde que nasci (1980). Minha família paterna já aqui residia desde finais dos anos 1960.
PROFISSÃO: Coordenadora de projectos sociais
PARTIDO POLITICO: Bloco de Esquerda
• Programa do Bloco de Esquerda para a Costa de Caparica: www.facebook.com/Bloco-de-Esquerda-da-Costa-da-Caparica
• Manifesto Político do Bloco Esquerda para o Concelho de Almada 2021: https://bit.ly/BE_Almada2021
1) O que a(o) motivou a candidatar-se à Junta de freguesia da Costa de Caparica?
Como “costa caparicana” sempre me indignei contra a falta de planeamento urbanístico na freguesia; a falta de habitação condigna para tod@s e existência de bairros de barracas (como o da antiga mata de St.º António ou o das Terras da Costa); fraquíssima oferta de transportes intra-freguesia, intra-concelho e para Lisboa; pouco cuidado com o ambiente; estagnação cultural; escassas infraestruturas (como ausência de piscina ou de biblioteca municipal).
Nunca me conformei com o facto dos sucessivos executivos camarários da CDU terem durante décadas “esquecido” a Costa de Caparica e o bem-estar da sua população. Foi sempre tratada como freguesia de menor importância. Os anteriores executivos das Juntas de Freguesia também poderiam ter feito mais, e colocado os interesses das/os freguesas/es em primeiro plano. Por último, o actual executivo PS da Junta de Freguesia teve uma oportunidade única desde o 25 de Abril, em que, pela primeira vez em democracia, a Junta da Costa, Câmara Municipal de Almada e Governo foram lideradas pelo mesmo partido, não tendo conseguido aproveitar da melhor forma esta vantagem conjuntural única.
2) Quais as suas prioridades para a Costa de Caparica?
São várias as prioridades: mobilidade, habitação, ambiente, cultura e desporto. Planeamos um desenvolvimento mais sustentável, mais adequado às diferentes necessidades da população. Queremos uma cidade que ofereça mais condições e garantias de futuro com mais qualidade. Uma cidade que seja uma referência ao nível de qualidade de vida para a sua população.
3: MOBILIDADE /TRANSPORTES
Caso tenha elaborado, para a sua candidatura, algum documento sobre este
item , por favor transcreva o link ou anexe o doc.
3 a) É a favor da extensão do metro sul do Tejo até à Costa de Caparica? Se sim,
explique por onde deveria ser a sua entrada na cidade e onde deveria estar
localizada a sua estação terminal.
Sim, o Bloco de Esquerda defende a extensão do Metro Sul do Tejo até à Costa de Caparica desde sempre. Está no nosso programa autárquico de 2001, já lá vão 20 anos. Temos desde então ouvido muitas promessas, mas já se passaram 2 décadas. Apesar de termos recentemente ouvido esse anúncio pelo actual Primeiro-Ministro António Costa, até à data, este não se encontra previsto em nenhum documento que possa comprovar a veracidade de tal afirmação, não passando de um mero anúncio.
A estação terminal deveria ficar à entrada da Costa, para ser complementada com estacionamento, carreiras de mini-bus (não poluentes) e sistema de partilha de bicicletas.
3 b) Onde deveria ser, na sua opinião, a 3ª travessia do Tejo.
Antes de se avançar de momento com a 3.ª travessia do Tejo, dada a pegada ecológica e o tempo de construção, parece-nos mais urgente reduzir o uso do transporte individual e não incentivá-lo. Quando tanto se fala da defesa do ambiente, o prioritário é um maior investimento nos transportes públicos, com mais e melhores carreiras que realmente sirvam as necessidades da população. Uma real mobilidade com uma boa rede de transportes públicos é o que a população realmente precisa de momento.
3 c) Qual a sua opinião sobre a importância da travessia da Transtejo Belém /
Trafaria para a população de Costa de Caparica e de que forma tenciona defender
ou alterar essa ligação.
Esta travessia está infelizmente bastante condicionada com o forte desinvestimento nos transportes públicos que temos assistido nos últimos anos. É imperativo mais carreiras, com optimização de horários e efectiva articulação com os outros meios de transporte.
3 d) Para si, qual a importância da utilização de bicicletas na Costa de Caparica.
Defende a construção de ciclovias ?
Sim, o Bloco de Esquerda a promoção do uso de bicicletas como factor importante de mobilidade. Isso implica obviamente a construção de novas ciclovias e de requalificação das já existentes. Defendemos um sistema de bicicletas partilhadas.
3 e) Está previsto no seu programa a manutenção/renovação da ciclovia
existente até à Trafaria?
Sim, está prevista a requalificação dessa ciclovia.
3 f) Para além das ciclovias , que outras medidas deveriam ser tomadas para
promover a utilização de bicicletas na Costa de Caparica?
Sistema de utilização partilhada de bicicletas com principais terminais junto a paragens de transportes públicos, quer rodoviários, ferroviários e fluviais.
3 g) Como resolveria o excesso de trafego automóvel no centro da Costa, aos
fins de semana e nos meses de verão ?
O maior investimento na rede de transportes públicos (rodoviários, fluviais, ferroviários e mobilidade suave) incluindo um investimento e modernização do Transpraia, com veículo não poluente. É urgente uma mudança de paradigma na ida para as praias, só possível com um simultâneo investimento em transportes públicos de qualidade, que sejam realmente uma alternativa para as milhares de pessoas que procuram as nossas praias, permitindo uma boa mobilidade mais amiga do ambiente.
Para esta mudança, encontrar soluções para o problema do estacionamento na nossa freguesia é uma inevitabilidade. Passa pela criação de novos parques de estacionamento à entrada da Costa, com requalificação do estacionamento dentro da freguesia.
3 h) Qual a sua opinião sobre a intervenção que já está aprovada para a estrada
Florestal e cujo projecto avança em Outubro próximo.
O Bloco de Esquerda é naturalmente favorável com todas as iniciativas que promovam uma melhor mobilidade, reiterando uma vez mais o investimento no transporte público e na mobilidade suave, reduzindo desta forma o transporte poluente individual, contribuindo desta forma para a redução da poluição.
3 i) Como resolveria a questão do estacionamento na Costa de Caparica?
É fundamental a construção de estacionamento na periferia da cidade e pontualmente nalguns espaços vagos da cidade onde este problema se sinta de forma mais gravosa como em Santo António. Estes estacionamentos devem ser gratuitos para residentes tendo também em conta a protecção do comércio local. Reestruturação da Ecalma/Wemob, diminuindo os seus custos administrativos e a sua dependência da autuação. Simultânea e adicionalmente, têm de ser proporcionados transportes públicos intra-freguesia de qualidade, para uma mobilidade célere, acessível e confortável.
3 j) Sobre a frequência de autocarros que ligam a Costa a Lisboa, Almada, Trafaria
e Fonte da Telha : Como resolveria a questão da insuficiência de TST nestas
carreiras e os sucessivos atrasos ?
Uma vez que está finalizado o mega concurso da Área Metropolitana de Lisboa (AML) para a implementação da Carris Metropolitana no concelho de Almada e com a celebração dos novos contratos com a TST, exige-se a obrigatoriedade de aquisição de novas viaturas com aumento de carreiras e frequências.
De acordo com notícia saída no “Almadense” a 26.08.2021 Conhecidas as 34 novas linhas da rede de autocarros em Almada (sapo.pt) só serão criadas 2 novas carreiras para a Costa de Caparica, o que é claramente insuficiente para as necessidades das/os residentes da freguesia.
O Bloco de Esquerda continua a pugnar para a criação de mais e melhores transportes para resolver de uma vez por todas este grave problema que se arrasta há décadas.
3 l) Pretende criar infra estruturas de apoio aos cidadãos de mobilidade reduzida ?
De que forma? Dê exemplos concretos.
Para uma cidade inclusiva, é imperioso criar condições de acessibilidade para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, idos@s ou transportadoras de carrinhos de bebé.
Os acessos à via pública, serviços públicos e comércio têm de ser inclusivos!
Exemplos contemplados no programa concelhio 2021 do Bloco de Esquerda:
• Casas de banho públicas adaptadas para pessoas com deficiência/mobilidade reduzida;
• Rampas de acesso;
• Manutenção dos elevadores e cadeiras elevatórias;
• Passadeiras com rampas e sinalização sonora para garantir a segurança de tod@s;
• Sinalização de obras e obstáculos para que não sejam armadilhas;
• Remoção de barreiras arquitectónicas de acesso a espaços e edifícios públicos, assim como em todo o espaço público;
• Garantia de acessibilidade como condição para aprovação de novos projectos;
• Acessibilidade em interfaces e veículos de transporte colectivo;
• Sinalização para invisuais nos ecopontos e outros serviços.
3 m) Qual a sua ideia para requalificar e eventualmente expandir o Transpraia ?
Defendemos a modernização do Transpraia, com terminal do centro da Costa (se inviável, a partir da lota) até à Fonte da Telha, com veículo não poluente. Terá de ser economicamente mais acessível para se tornar mais apelativo e numa alternativa viável ao uso do transporte individual. O Transpraia deve ser requalificado nesta perspectiva.
Por agora este deve ser o foco, embora futuramente se possa estudar a viabilidade de expansão para norte, Cova do Vapor ou Trafaria.
3 n) Acha que o Transpraia deve ser de gestão municipal/pública ou manter-se privado ?
O Bloco de Esquerda privilegia a tutela pública de transportes, municipal ou estatal, em detrimento das concessões dos privados – as/os caparicanas/os têm muito má experiência com a TST que é privada e sabemos o péssimo serviço que empresas a quem transportes têm sido concessionados têm prestado ao longo dos anos.
4 : HABITAÇÃO / TURISMO
4 a) Sendo a Costa uma cidade de veraneio, como acha ser o modelo ideal de
turismo a desenvolver num futuro próximo ?
É fundamental a criação de uma regulamentação do alojamento turístico, de forma a evitar a proliferação desproporcional deste tipo de alojamento face aos residentes. A Costa deve ter um modelo de turismo mais sustentável e equilibrado que não colida com o “direito ao lugar” de residentes de longa data na Costa e das pessoas com actividades e comércio locais.
O turismo pode ser muito benéfico para as actividades económicas na Costa mas, quando este se massifica do turismo e traz com ele a especulação imobiliária e maior pressão urbanística junto à orla costeira, deixa de o ser para as populações locais, para o ambiente e o próprio turismo de qualidade, que passa a encontrar um local descaracterizado social e culturalmente, resultantes da expulsão dos seus habitantes e comerciantes locais que não podem pagar os muito inflacionados preços de rendas.
Não queremos chegar a este ponto. Criticamos a visão do executivo de Inês de Medeiros muito focado na transformação da Costa num local de lazer para as pessoas mais abastadas. O turismo não pode servir apenas os interesses do lucro e dos interesses imobiliários que apenas beneficia alguns – em prejuízo da qualidade de vida, do associativismo local, das memórias, da natureza e da identidade ‘costa caparicana’.
Temos como exemplos próximos em Lisboa, onde bairros populares como Alfama perderam as suas populações, mas também de cidades como Barcelona, Berlim ou Veneza que têm lutado contra a excessiva gentrificação, descaracterização e impactos ambientais nefastos causados pela massificação do turismo nas suas cidades.
São necessárias novas formas de dinamização do turismo nessas áreas, promovendo a sua requalificação e a sua gestão estratégica.
Queremos afirmar a Costa de Caparica como cidade atractiva que saiba gerir equilibradamente o turismo sem atropelar economia local, direitos sociais e ambientais; que resista à gentrificação; que consiga garantir uma cultura e sociedade mais autêntica, que preserve a identidade e tradições locais mantendo abertura à interculturalidade e à contemporaneidade cultural e artística.
Uma cidade que saiba fomentar uma participativa e plural vivência cultural, económica, educativa e desportiva.
4 b) Acha que os parques de campismo da zona sul da Costa devem permanecer
ou é da opinião que devem ser erradicados ?
Caso seja da opinião da sua retirada, qual seria a utilização daqueles terrenos?
Temos consciência que por questões ambientais e pela necessidade de renaturalização daqueles espaços, mais tarde ou mais cedo, a solução para a deslocação dos parques da zona sul, é inevitável.
É no entanto importante ressalvar questões sociais que possam surgir de pessoas que ali residam de forma permanente por fragilidade económica e, em articulação com todas as entidades responsáveis, encontrar soluções adequadas para cumprir todos estes requisitos.
4 c) Qual será a sua intervenção no bairro do campo da Bola?
Sabemos que há situações complexas por resolver, mas que estão a ser acompanhadas pelas entidades competentes, como a Estratégia Local de Habitação (ELH) do Concelho de Almada, para solucionar os problemas que ali existem.
O Plano de Pormenor do Costa Pólis para o Bairro do Campo da Bola, previa a demolição das casas construídas sem critério urbanístico. Contudo, tratando-se de mais de 200 agregados familiares, é importante salvaguardar alternativas para estas famílias, criando soluções de alojamento, incluindo construção de novos fogos se necessário, de forma a não deslocalizar as pessoas para forma do ambiente de onde sempre residiram.
Defendemos a continuação deste acompanhamento, sempre em articulação com as famílias residentes garantindo os seus direitos e resolvendo da forma mais competente possível para resolver progressivamente os problemas urbanísticos e ambientais daquele bairro, construído numa zona crítica, em zona dunar e junto à orla costeira.
4 d) Que resolução apresenta para resolver o problema da existência do Bairro
clandestino do Lello e Abreu?
O bairro clandestino do Lello e Abreu é infelizmente um dos muitos exemplos das condições indignas em que vivem muitas pessoas no concelho de Almada. Para o Bloco de Esquerda é fundamental encontrar alternativas para o realojamento destas famílias com maior fragilidade económica e social que, tal como defende a Constituição, têm direito a uma habitação digna e essa é uma responsabilidade da governação autárquica.
Urge erradicar de uma vez por todas as barracas desta freguesia, atribuindo soluções dignas a estas famílias, assim como preservando e recuperando os terrenos deixados. Estes terremos deveriam ser reaproveitados para prática agrícola, por produtores locais ou utilização comunitária (hortas urbanas). Em alternativa, poderia ser criado um espaço privilegiado de educação ambiental, como a criação de uma Quinta Pedagógica Ambiental.
4 e) Como resolver a questão das rendas de alto custo? Criaria habitação a custo
justo para jovens da freguesia?
Sem dúvida. Essa é uma das muitas medidas defendidas pelo Bloco de Esquerda para um dos principais problemas da Costa de Caparica – a habitação. Existem cada vez mais famílias sem condições de pagar as suas rendas, muitas vezes em regime de informalidade, remetidas para habitações cada vez com menores condições ou até sem lugar para morar. Por outro lado, muitas/os jovens não conseguem sequer alugar as suas primeiras casas e até o preço dos alugueres dos quartos pode ser impeditivo.
A subida vertiginosa do preço das rendas na Costa, fruto da especulação imobiliária, do turismo desregulado, e do aumento da procura imobiliária por quem foge dos preços (ainda mais) proibitivos de Lisboa está a negar o direito de jovens caparicanas/os de viverem onde nasceram e/ou cresceram. Segurar a juventude na freguesia é um imperativo social mas também de ajudar preservar a sua memória e identidade colectiva.
4 f) Qual a proposta de utilização/gestão do edifício do mercado sabendo que o
modelo actual não serve a população ( preços altos, fraca oferta, espaço
desocupado e decadente ).
O Bloco de Esquerda defende no seu programa a requalificação do mercado tendo em conta a sua actual estagnação a vários níveis. Para além de uma séria reabilitação do edifício tendo em conta a sua modernização, melhoria das acessibilidades (rampas, elevador) e comodidades (por exemplo, casas de banho condignas), defende uma redinamização do modelo de gestão de forma a torná-lo mais apelativo à semelhança do praticado noutros mercados, nomeadamente em Lisboa.
4 g) Como ajudaria a gerir o potencial da marca agrícola “TERRAS DA COSTA” ?
É preciso ter um plano definido e estruturado de forma a optimizar a gestão agrícola, garantindo melhores condições de distribuição e valorização dos produtos das Terras da Costa, através de maiores incentivos para a agricultura biológica, de realização de Feiras com estes produtos, da criação de campanhas para a valorização desta “marca”.
4h) Tem algum plano para a defesa da agricultura local e familiar já instituída, ou
planos para apoiar novos projectos locais?
O Bloco defende a promoção da agricultura familiar e biológica, e que existam apoios para os pequenos produtores, incluindo da distribuição dos seus produtos. A Junta de Freguesia deverá ouvir os produtores locais e apoiá-los no que acharem necessário, bem como dar apoio técnico na elaboração de candidaturas a projectos financiados.
Defendemos a organização aos fins-de-semana de um Mercado de Levante para produtos locais e biológicos da Costa, com estruturas de venda funcionais e apelativas tanto para produtores/comerciantes como para consumidores/as.
A Junta de Freguesia poderia criar campanhas de promoção destes produtos ao nível de marketing da marca “Terras da Costa” ou “Produtos da Costa da Mar”, com vista à sua valorização, maior escoamento e procura dos mesmos, sobretudo por escolas, restaurantes e comércio locais, assim como clientes da freguesia. Esta marca poderia contemplar a transformação de alguns destes alimentos em produtos transformados gourmet.
5 : CULTURA / DESPORTO / EDUCAÇÃO
5 a) Quais os projectos culturais que conhece na Costa de Caparica ?
A associação Gandaia; a Associação Cultural – Costa, Da Arte às Tradições; Festival Sol da Caparica; as marchas da Costa; Concursos de Caldeiradas; Comeres Caparicanos. Têm também sido realizadas pequenas feiras do livro, de velharias e de artesanato – que deveriam ser bastante melhoradas.
5b) Tenciona apoiar os agentes culturais da Freguesia, de que forma?
Sem dúvida. A cultura é um direito e um pilar essencial da democracia e da vida de qualquer comunidade.
A Junta deve apoiar o associativismo cultural e dar apoio técnico às/aos agentes culturais da freguesia, agindo como um facilitador na persecução de candidaturas a financiamento e no estabelecimento de parcerias de âmbito cultural.
A recente aquisição do novo auditório da Costa de Caparica pela Junta, proporciona um espaço privilegiado para a realização das actividades promovidas por esses mesmos agentes. O Bloco defende uma reabilitação dos acessos ao auditório por pessoas com deficiência motora, aliado a um melhoramento do mesmo e maior divulgação.
5 c) Que espaços/equipamentos culturais pretende activar /construir na freguesia?
o Construção de uma Biblioteca Municipal, ligada em rede à Biblioteca Municipal de Almada, com salas de leitura e de estudo, espaços multiusos para pequenas exposições e conferências – preferencialmente com pequeno auditório;
o Dada a grande extensão do território, uma biblioteca itinerante seria facilitadora da dinamização de pequenas actividades culturais e de promoção da leitura (combatendo também o isolamento das pessoas mais idosas e promovendo diálogo intercultural) nos diferentes bairros da freguesia;
o Reabilitação dos acessos ao Auditório Costa de Caparica por pessoas com mobilidade reduzida (rampas e criação de elevador), aliado a um melhoramento das condições do mesmo;
o Criação de um Museu da Memória Cultural Caparicana, que tivesse um foco na arte-xávega, mas que também contemplasse outras tradições caparicanas;
o Posto de Turismo – caso não seja possível relocalizá-lo no centro da Costa, é imperativa a sua revitalização cultural;
o Reposição de um outro espaço cultural, mais amplo e polivalente, visto a freguesia ter perdido a Galeria Municipal da Costa;
o Activação do espaço do CMIA – Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental;
o Avaliação da criação de uma Quinta Pedagógica Ambiental.
5 d) É a favor da realização do festival Sol da Caparica ? Alteraria algumas das
características do festival ?
Sou a favor, embora com reparos e uma forte crítica à organização da sua última edição, em 2019. O festival Sol da Caparica é importante para a promoção da música lusófona, ajudando a divulgar e colocar a Costa no mapa nacional dos festivais de música, embora a população não beneficie tanto.
Além dos problemas decorridos com o agravamento do ruído e do estacionamento nas áreas circundantes não se percebe como, sendo um festival promovido pelo município, que as/os fregueses não tenham por exemplo, maiores descontos nos bilhetes.
Adicionalmente, a última edição desvirtuou o sentido inicial do festival e colocou pessoas em risco derivada da evidente sobrelotação do espaço, prejudicando o usufruto do festival pelo elevadíssimo número de pessoas nos espectáculos e públicos muito distintos em simultâneo, bem como filas intermináveis para áreas de restauração e casas de banho. Houve fraca de limpeza das áreas comuns e um alargamento da zona vip, que adulterou o clima mais acolhedor das primeiras edições. Houve imensas reclamações registadas que até hoje não foram respondidas.
A Câmara tem de rever o modelo deste festival e a quem entrega a sua gestão. Deve-se ainda rever o modo como é aplicado o uso do voluntariado, de modo a não explorar jovens em condições inadequadas.
5 e) Quais as suas propostas para o desenvolvimento cultural na Costa de Caparica?
o Reformular e amplificar a oferta e a forma de viver a cultura pela população, facilitando processos mais participativos de produção, programação e fruição culturais.
o Apoiar associações culturais locais ao nível de financiamento;
o Estabelecimento de projectos culturais com a participação de associações locais de forma a promover alguma sustentabilidade, trabalho em rede com outras congéneres e respectiva projecção regional, nacional ou internacional.
o Afirmar a Costa de Caparica no mapa cultural concelhio e nacional:
o Estabelecimento de parcerias com festivais e entidades culturais de forma a atrair itinerâncias de exposições, concertos, etc, na freguesia;
o Garantir existência de auditório de qualidade na freguesia para produção e apresentação de artes musicais e performativas (como o teatro e dança);
o Atrair e fixar produtores/as de cultura, criando estruturas para residências artísticas e literárias;
o Potenciar a produção cultural local, apoiando:
o A pesquisa, recriação e valorização de tradições caparicanas;
o O reavivar da gastronomia caparicana através de concursos e promoção de workshops de culinária com receitas caparicanas e/ou uso de produtos agrícolas e piscícolas locais;
o A difusão de diferentes expressões artísticas e literárias protagonizada por caparicanas/os ou de autoras/es que por aqui transitaram e/ou se inspiraram.
o Ao ar livre:
o Maior dinamização cultural de espaços ao ar livre, como no anfiteatro do parque urbano com pequenos concertos, teatro, dança, oficinas artísticas;
o Realização de sessões de cinema ao ar-livre e de espectáculos multimédia, como o videomapping;
o Promoção de street art e de outras práticas artísticas adequadas ao espaço de rua, como artes performativas, musicais, visuais e circenses.
o Cultura para públicos estratégicos:
o Promoção de programação cultural permanente de interesse pedagógico e social acrescentado, destinado a crianças e jovens, pessoas em risco de exclusão e idosas/os.
o Promoção de actividades intergeracionais e interculturais que cruzem diferentes grupos etários e sociais da freguesia, quebrando o distanciamento e promovendo o diálogo colectivo.
5 f) Se lhe pedissem para produzir um programa de actividades culturais para o
mês de Agosto na Costa de Caparica, qual seria a sua escolha ?
A cultura tem de ser vivida todo o ano, por isso tenho dificuldade em escolher apenas um programa para Agosto. Contudo, dado ser Verão, seriam privilegiados festivais gastronómicos e culturais, com actividades preferencialmente a céu aberto.
o Mês de gastronomia caparicana e/ou caparicana de fusão;
o Recriação de tradições caparicanas como os Robertos ou a Procissão do Ciro ao Cabo Espichel;
o Arte de rua nas suas variadíssimas vertentes (graffiti/murais em zonas determinadas, teatro, performance, música, artes circenses);
o Cinema ao ar livre e videomapping;
o Versão revista do Festival Sol da Caparica;
o Concertos de distintas expressões musicais (da clássica, ao jazz, world music, passando pelo fado, rap/hip hop ou electrónica);
o Acolhimento da itinerância de iniciativas culturais extra-freguesia;
o Uma actividade escolhida pela população através de método participativo “Caparica em Agosto!”
5 g) Vamos referir algumas tradições perdidas ao longo dos anos e pedir-lhe que
comente se acha terem relevância e se as pretende reanimar no ponto de vista
cultural e turístico:
• carnaval (enterro do bacalhau /cabeçudos)
• Procissão do Sr. dos Paços
• Procissão do Ciro ao Cabo Espichel
• Apanha da espiga
• Robertos ( fantoches) na Rua dos Pescadores e na praia durante a época
balnear.
Denoto 2 etapas. Primeiramente, para o reavivar e preservação da memória caparicana, todas estas tradições perdidas deveriam ser urgentemente recriadas com rigor, do ponto de vista histórico-etnográfico (e preferivelmente com participação popular) para que sejam documentadas em áudio e vídeo para sua musealização. Dever-se-ia resgatar testemunhos de quem ainda tenha participado nesses ritos e actividades.
Posteriormente, após o resgate destas tradições caparicanas, dever-se-ia analisar estrategicamente o seu potencial cultural e turístico, enquanto Património Cultural Imaterial. Este processo multidisciplinar deveria ser extensivo a especialistas em património, turismo cultural e à comunidade local mais antiga, para averiguar os modelos de recriação e de valorização destas tradições. Poderiam algumas delas adquirir uma vertente também de lazer ou sofrer adaptações? Acredito que todas tenham interesse e potencial turístico, devendo-se avaliar uma candidatura com o apoio de organismo competente como o Centro Arqueológico de Almada, aos registos do Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
Pessoalmente, já li testemunhos e recortes de imprensa de época sobre os Robertos e a Procissão do Ciro ao Espichel.
Concluindo, as políticas patrimoniais são fundamentais para a manutenção de identidades culturais locais, defendendo o BE a redinamização e musealização das tradições caparicanas como estas cinco infelizmente já desaparecidas, assim como a da arte-xávega.
5 h) No seu programa , a nível do desporto, o que pensa realizar/edificar na Costa
de Caparica ?
A Costa tem sido esquecida pelos executivos das Câmaras Municipais em termos desportivos (e não só). Não se desculpa o facto de, em 2021, não termos ainda estruturas desportivas básicas, como um verdadeiro pavilhão polidesportivo ou como uma piscina municipal, que o Bloco tem exigido nos seus programas. Em alternativa, o Bloco já apresentou proposta ao anterior executivo PSD da Junta de Freguesia para se tentar criar protocolo com o INATEL para cobertura e utilização da piscina do INATEL durante o ano.
Continuamos a reivindicar mais apoios para o Surf e a construção de um Skatepark.
Deveriam ser criados circuitos de manutenção e melhor promovidas caminhadas urbanas, nas praias e Mata dos Medos. O campo de praia ao lado dos Bombeiros deveria ser requalificado.
Defendendo o melhoramento e alargamento das ciclovias e criação de sistema de bicicletas para mobilidade urbana está-se simultaneamente a promover actividade desportiva.
Apoio aos grupos desportivos da Costa para melhoria da oferta e das condições dos seus campos e salas.
5 i) Como resolveria o problema da convivência das escolas de surf com os
banhistas nas praias da Costa durante a época balnear ?
O problema da convivência decorre da conciliação de 3 factores: banhistas, escolas de surf e os free-surfers (surfistas que fazem prática livre das ondas).
Relativamente às escolas de Surf, existem zonas definidas e alocadas pela Autoridade Marítima Nacional ao conjunto de escolas. Teoricamente as escolas de Surf têm um espaço próprio para trabalhar. Relativamente aos banhistas, existem zonas demarcadas, determinadas pelos nadadores-salvadores. Tanto as escolas como banhistas têm as suas zonas demarcadas com sinalização. A terceira situação, a das práticas de surfistas livres, são as geradoras desses problemas de convivência.
Para combater esta situação, defendemos melhor fiscalização. Nadadores Salvadores deveriam escolher diariamente zonas para banhos mas com atenção à segurança de seus utilizadores, pois mais pessoas poderão querer utilizar a praia para a prática livre de surf. Se os free surfers frequentassem apenas as zonas destinadas para as escolas de surf ou áreas determinadas pelos nadadores salvadores (assim como banhistas as zonas para banhos), a probabilidade de colisões ou de acidentes seria muito baixa.
5 j) Acha que a Escola Básica 2,3 da Costa de Caparica deveria contemplar o
ensino do 10º/11º/12º ano de escolaridade e voltar a ser um agrupamento ? Em
caso afirmativo, como pretende defender essa posição ? Em caso negativo,
justifique a sua posição .
Acreditamos que as/os jovens da Costa deveriam poder estudar na freguesia até o 12.º ano, atraindo também alguns estudantes de freguesias limítrofes. Sabemos do incómodo de várias gerações de estudantes terem de sair da sua freguesia para completar a escolaridade obrigatória, especialmente quando transportes são precários.
A decisão de voltar a ser um agrupamento mas essa decisão caberá ao Ministério da Educação, com base em dados demográficos e estratégicos, sendo no entanto importante a escuta da direcção da escola, corpo docente e da população.
5 l) Quais os objectivos para dinamizar a juventude ?
O BE propõe nestas eleições autárquicas para todo o concelho de Almada, abrangendo assim todas/os jovens da Costa de Caparica:
o Orçamento municipal participativo de juventude;
o Programa de arrendamento acessível para jovens;
o Passes (de transporte) gratuitos para estudantes;
o Apoio à dinamização de actividades pelas associações juvenis;
o Programa de apoio à procura do 1.º emprego;
o Plano LGBTQIA+ de juventude, para jovens que são expulsas/os de casa;
o Apoio a associações que trabalhem e apoiem jovens, sobretudo em risco de exclusão, como os jovens NEET (que não estudam nem trabalham), em situação de pobreza e/ou que sofrem múltiplas discriminações.
Adicionalmente, especificamente na Costa, defendemos:
o Alargamento do ensino na Costa até o 12.º ano;
o Criação de gabinete ou pólo associativo que inclua apoio psicológico;
o Maior apoio à prática desportiva a ao melhoramento dos espaços dos grupos desportivos;
o Construção de infraestruturas como a Biblioteca Municipal, Piscina Municipal e de um Skatepark;
o Requalificação das ciclovias e criação de sistema de partilha de bicicletas;
o Apoio a associações juvenis e/ou projectos que trabalhem e apoiem esta faixa etária.
5 m) Tenciona edificar um Skate Parque?
Desde 2009 que o Bloco de Esquerda da Costa de Caparica defende publicamente a criação de um Skatepark, chegando a apresentar esta proposta na altura em reunião de Assembleia Municipal de Almada. Entretanto, já se passaram 3 executivos de Câmara Municipal e nada…
Entretanto o Skate já é uma modalidade olímpica e, sendo a Costa uma terra de excelência para a prática do Surf, o Skate surge de imediato como uma necessidade desportiva e de estilo de vida para um importante segmento populacional. Mantemos esta reivindicação no nosso programa, com preferência de edificação na zona do Parque Urbano.
5 n ) Tenciona criar uma biblioteca?
Sim, o Bloco de Esquerda defende desde 2001, em todos os seus programas, a criação de uma Biblioteca Municipal na Costa, que inclua além das salas de leitura e de estudo, salas polivalentes e, preferencial e adicionalmente, um pequeno auditório.
5 o) Tenciona criar Clubes de Jovens com apoio psicológico e aconselhamento ?
A questão do apoio psicológico é vital para todas as idades nomeadamente a das/os jovens, sendo que as escolas da freguesia e USF Costa do Mar deveriam cobrir plenamente essas necessidades de atendimento e acompanhamento. É uma grande falha a nível nacional, que do Ministério da Educação quer do Ministério da Saúde, na fraquíssima resposta
às necessidades de resposta em termos de saúde mental e promoção de bem-estar psicológico e emocional.
No entanto, a Junta deverá ter um papel diferenciador na promoção de políticas para a juventude, como o apoio a associações juvenis ou educativas. Apoiando o trabalho dessas associações, apoiar-se-ia essa criação de Clubes de Jovens ou outras estruturas/projectos dirigidos a esta população.
Exemplificando, defendemos a criação pela Junta de Freguesia de um gabinete de apoio jurídico, social e psicológico (que abranja jovens) na freguesia e/ou de um pólo gerido por associações que trabalhem com juventude, com acompanhamento psicológico e sócio-educativo, e desenvolvimento de programas e acções de capacitação tendo em vista o melhoramento da saúde mental e bem-estar psico-emocional das/os jovens.
5 p) De que forma, na sua opinião, a Cultura e a Educação devem conviver de
mãos dadas?
Absolutamente. A cultura e a educação são direitos e pilares fundamentais de uma sociedade democrática, desenvolvida e igualitária. Neste sentido, defendemos:
o Apoio da Junta de Freguesia ao associativismo cultural e juvenil;
o Reabertura de uma Galeria Municipal na Costa ou de estrutura cultural significativa;
o Redinamização do Posto de Turismo com actividades educacionais e culturais;
o As entidades, espaços e associações culturais, deverão idealmente ter um serviço educativo ou destinar uma forte componente de actividades aos mais jovens – disponibilizando uma regular programação cultural infanto-juvenil;
o Vereação da Cultura da CMA deverá melhorar as ofertas culturais destinadas ao público escolar, nas várias escolas e freguesias do concelho;
o Política de bilhetes nas actividades promovidas e apoiadas pela Junta e Câmara Municipal que garanta o acesso generalizado à população infanto-juvenil;
o Sistema educativo, do pré-escolar à universidade, deveria apresentar mais opções disciplinares e actividades extra-curriculares artísticas.
o Incentivo a programas que cruzem ambos os espaços, como ”O Teatro vai à Escola”.
Joana Sales
Bloco de Esquerda
15 de Setembro 2021
NOME: Marta Cristina Belmonte Pereira
IDADE:44 anos
NATURALIDADE: Tomar
LOCALIDADE,DESDE QUANDO: Amora, desde 2002
PROFISSÃO: Enfermeira Especialista
PARTIDO POLITICO: Iniciativa Liberal
1.O que a(o) motivou a candidatar-se à Junta de freguesia da Costa de Caparica?
Numa visão de intervenção sobre a realidade autárquica actual, e após desafio da Iniciativa Liberal, decidi candidatar-me como cabeça de lista, à Junta de Freguesia da Costa de Caparica, acreditando que poderei fazer a diferença nesta terra, sendo esta a minha principal motivação, mudar, fazer diferente para melhorar a qualidade de vida na Costa de Caparica, dos caparicanos e dos que queiram integrar esta comunidade.
Considero-me uma pessoa inconformada com a inércia, com a falta de capacidade de mudança a que eu tenho assistido nos últimos anos ao nível politico. Este facto motivou-me para me candidatar à Junta de Freguesia da Costa de Caparica, para que desta forma possa contribuir para a mudança, fazer mais e melhor para as gerações que vivem na Costa de Caparica, assim como para as vindouras. Considero que esta motivação foi uma escolha para investir nas pessoas que vivem nesta bonita terra, que tem tanto potencial e que está e tem estado ao longo dos anos desapoiada pela gerência politica PCP/PS, e ouso até dizer desacreditada dos seus potenciais, que são para mim muitos.
Muitos não me conhecem, porém a minha infância foi passada na Costa de Caparica, enquanto meu pai trabalhava eu brincava por aquelas ruas, andava de bicicleta, ia ver os pescadores a puxar as redes, enfim onde muitos comerciantes me conheciam, posso até dizer que vivi uma infância maravilhosa na Costa de Caparica, e tenho saudades desses tempos, sendo que assisti nos últimos anos á degradação e falta de investimento na Costa de Caparica. Por tudo isto aqui estou, para ser uma Presidente da Junta de Freguesia da Costa de Caparica, de proximidade sempre presente para os caparicanos, assim como para todos aqueles que se pretendam juntar a esta população.
2.Quais as suas prioridades para a Costa de Caparica?
Acima de tudo a minha prioridade, é ouvir as pessoas e ajudá-las a resolver as situações e preocupações que me façam chegar, proximidade acima de tudo.
A realidade que pretendo viver e que estabeleci como prioridades para o futuro da população da Costa de Caparica passam por:
– Apoiar os jovens na sua inserção social.
-Proximidade e modernização nas estruturas e equipamentos sociais, de educação e de saúde.
-Promover o envelhecimento ativo com qualidade.
-Investir nas pessoas, com um olhar visionário para o futuro, com empreendedorismo e capacidade de fixar as pessoas neste concelho com qualidade de vida.
-Potenciar a Costa de Caparica como um foco de turismo atractivo para comunidades nacionais e internacionais.
Para além destas prioridades as 12 propostas bandeira da Iniciativa liberal para o Concelho de Almada, incluem a Costa de Caparica sendo também prioridades tais como:
-Reduzir a carga Tributária.
-Estabelecer parcerias com prestadores de cuidados de saúde privados.
-Potenciar ativamente o turismo no concelho de Almada.
-Eiminar burocracias no contato com os munícipes.
– Criar os jogos olímpicos dos jovens de Almada.
-Realizar um estudo de viabilidade para a expansão do metro sul do Tejo para a Costa de Caparica.
-Instalar o julgado de Paz.
-Criar o cheque creche para as famílias.
-Criar o gabinete de apoio às associações desportivas, culturais e sociais.
-Pressionar o poder central no sentido de liberalizar o transporte fluvial do tejo.
-Recuperar por privados o transpraia.
-Apoiar instituições que promovam envelhecimento ativo e o combate ao isolamento de seniores.
3: MOBILIDADE /TRANSPORTES
Caso tenha elaborado, para a sua candidatura, algum documento sobre este item, por favor transcreva o link: www.almadaliberal.pt
3 a) É a favor da extensão do metro sul do Tejo até à Costa de Caparica?
Se sim, explique por onde deveria ser a sua entrada na cidade e onde deveria estar localizada a sua estação terminal.
A Iniciativa Liberal tem como uma das suas bandeiras:
– Realizar um estudo de viabilidade para a expansão do metro sul do Tejo para a Costa de Caparica.
Considero pois, que caso este estudo demonstre a possibilidade da sua expansão que esta constituirá uma mais-valia para a acessibilidade á Costa de Caparica, quer dos residentes, quer pelo fato de abrir portas ao turismo. Facilitará também a mobilidade de todos o que será fantástico.
Relativamente á entrada na cidade da Costa o estudo que a Iniciativa Liberal pretende realizar dar-nos-á as indicações precisas do local indicado para a sua entrada assim como a localização da estação terminal. Claro que também teremos em conta aquando das tomadas de decisão a escolha dos caparicanos.
3 b)Onde deveria ser, na sua opinião, a 3ª travessia do Tejo.
Bem esta é uma pergunta difícil, mas que me leva a tecer alguns comentários, num sentido de conhecimento da perspectiva da mobilidade actual.
Em primeiro lugar estamos a viver uma transição global no tipo de transporte que utilizamos e energia para a mobilidade dos mesmos, com uma vincada diminuição do uso do automóvel privado e opções mais amigas do ambiente e orientadas para o transporte colectivo e/ou partilhado.
Em segundo lugar, e no que ao nosso concelho diz respeito, se conseguirmos atrair empresas e pessoas para Almada, como o Inovation District pretende, e as retivermos aqui, com boas infra estruturas de educação e saúde, com habitação variada e para todos os “bolsos”, com uma boa cobertura de transportes colectivos (independentemente de serem estatais ou privados), com oferta comercial e de lazer de qualidade, não existirá grande estímulo para os residentes em Almada se deslocarem diariamente para Lisboa. A própria pandemia alterou o paradigma de deslocação para o local de trabalho, dado que muitos de nós trabalham agora regularmente em modelo híbrido através de meios digitais. Essas deslocações serão sempre pontuais, pois o nosso concelho poderá oferecer tudo o que os Almadenses necessitam. Devemos estender este raciocínio a todo o distrito de Setúbal em particular ao concelho contíguo do Seixal.
Neste contexto uma proposta mais acertada será promover uma aposta significativa no transporte fluvial, abrindo-o à exploração da iniciativa privada, enquadrado no sistema global de mobilidade da área metropolitana de Lisboa e com uma variedade de oferta relevante.
Uma aposta em infra-estruturas rodoviárias parece-nos despropositada, seja por túnel ou ponte. São soluções do passado para desafios futuros, dado o nível de investimento público ou comunitário associado, investimento este que se transforma sempre em dívida para as gerações futuras.
3 c) Qual a sua opinião sobre a importância da travessia da Transtejo Belém / Trafaria para a população de Costa de Caparica e de que forma tenciona defender ou alterar essa ligação.
A Iniciativa Liberal tem nas suas bandeiras: Pressionar o poder central no sentido de liberalizar o transporte fluvial do tejo.
Aqui incluo a defesa da travessia da Transtejo Belém/Trafaria, considerando que esta é muito importante em termos de acesso á população da Costa de Caparica. Garante a mobilidade facilitada, e como já referido na resposta anterior á que apostar significativamente no transporte fluvial.
3 d)Para si, qual a importância da utilização de bicicletas na Costa de Caparica. Defende a construção de ciclovias?
Claro que sim, temos de criar condições para ter um ambiente sustentável, assim como criar condições para que as pessoas em conjunto contribuam para um ambiente mais saudável, e possam também auto contribuírem para a sua saúde física e mental. É aquilo que eu chamo o 3 em 1: Saúde, Ambiente e Economia.
A utilização de Bicicletas é sem dúvida muito importante, pois qualquer deslocação feita em bicicleta em vez de automóvel gera economias e benefícios consideráveis, tanto para o indivíduo como para a coletividade urbana e estão diretamente ligados à qualidade de vida, qualidade do ambiente e às economias geradas a longo prazo. E mais ainda, se pensarmos que não temos filas de trânsito para as praias, trabalho, e sem dificuldades em estacionar, e ainda fazemos desporto, bem… maravilhoso. Não podemos esquecer que os congestionamentos são economicamente ineficientes devido às horas de trabalho perdidas, atrasos, incapacidade de prever o tempo de viagem, desperdício de combustível, stress, mais pessoas a andar de bicicleta significa menos congestionamento.
Andar de bicicleta melhora a qualidade de vida, o que numa cidade atrai pessoas e empresas, beneficiando o desempenho económico local. Seria interessantíssimo, trabalharmos para no futuro termos uma Costa de Caparica descarbonizada.
3 e)Está previsto no seu programa a manutenção/renovação da ciclovia existente até à Trafaria?
Sim está previsto no meu programa. No Programa da Iniciativa Liberal, no eixo do desenvolvimento sustentável a acção nº 12 fala-nos sobre a Ciclovia Trafaria- Fonte da Telha, assumindo assim, um compromisso de descarbonização e de politica de mobilidade, de forma a que cada vez mais tenhamos percursos pedonais e ciclovias. Assim quero uma ciclovia que dê resposta às melhores práticas de sustentabilidade e segurança como estratégia de contributo da Costa de Caparica para a sustentabilidade do concelho.
3 f)Para além das ciclovias, que outras medidas deveriam ser tomadas para promover a utilização de bicicletas na Costa de Caparica?
Com esta questão o que me vem de imediato à cabeça, é o incentivar à criação de políticas locais para a utilização de bicicletas.
Devem ser criados espaços para o estacionamento das bicicletas, para que os seus utilizadores se sintam confortáveis. Também manter esforços para incentivar a utilização da bicicleta como sendo uma atividade segura (nomeadamente através de campanhas de segurança rodoviária que visem a proteção dos utilizadores mais vulneráveis da via pública).
Temos de caminhar para a regulamentação num plano específico para a promoção do uso da bicicleta a nível nacional incluídas nas políticas de transportes, da saúde e do ambiente.
3 g)Como resolveria o excesso de tráfego automóvel no centro da Costa, aos fins de semana e nos meses de verão?
Com parques de estacionamento periféricos e com circulação de bicicletas no centro.
3 h)Qual a sua opinião sobre a intervenção que já está aprovada para a estrada Florestal e cujo projecto avança em Outubro próximo.
Penso que esta intervenção já deveria ter sido realizada há mais tempo, e não entendo como não foi feito dado que a insegurança nestas estradas é visível para todos, e só comprova o que já disse anteriormente, a Costa de Caparica foi deixada ao abandono, sem apoios, e curiosamente em ano de autárquicas surge esta obra…
Mas falando da obra em questão, esta requalificará o espaço, substituirá cruzamentos por rotundas, prevê a criação de ciclovias, a construção de passeios, a construção de paragens de autocarros, delimitação de bolsas de estacionamento em zonas que o permitam e substituição da iluminação pública, e é um projeto que tem a possibilidade de se candidatar a fundos comunitários para a zona ciclável, sendo que a Estrada Florestal, que serve as praias da Costa de Caparica numa extensão de 4,6 quilómetros, vai ser alvo de intervenção no troço entre a Praça Nossa Senhora dos Navegantes e o cruzamento do restaurante Giramar.
Esta obra de reperfilamento, prevê o alargamento da faixa de rodagem, a introdução de rotundas com ligações nos acessos às praias e a criação de um canal pedonal e ciclável, conversível em corredor de emergência. No descritivo esta obra trará benefícios á Costa de Caparica.
3 i) Como resolveria a questão do estacionamento na Costa de Caparica?
Através da construção de parques periféricos, sendo que para os residentes seriam os únicos a estacionarem no centro da costa. A opção da Bicicletas é fantástica, assim como a alternativa de criação de um transporte interno ou utilização de transportes públicos.
3 j) Sobre a frequência de autocarros que ligam a Costa a Lisboa, Almada, Trafaria e Fonte da Telha : Como resolveria a questão da insuficiência de TST nestas carreiras e os sucessivos atrasos?
O Programa da Iniciativa Liberal comtempla no eixo desenvolvimento sustentável, na acção nº 8, o promover oferta de transportes de operadores privados, em que a entrada de novos concorrentes deve ser visto como uma oportunidade para melhorar os serviços prestados. Assim, pretendo colaborar e pressionar a Câmara de Almada a promover esta oferta.
3 l) Pretende criar infra estruturas de apoio aos cidadãos de mobilidade reduzida? De que forma? Dê exemplos concretos.
Sem dúvida, o mundo é de todos e para todos e a Costa de Caparica não é diferente. Por exemplo criar o acesso às praias através da construção de rampas de acesso para cidadãos com mobilidade reduzida. De focar que a própria junta de freguesia não tem acesso aos cidadãos de mobilidade reduzida, há que criá-la.
3 m) Qual a sua ideia para requalificar e eventualmente expandir o Transpraia?
No programa da Iniciativa Liberal, no seu eixo do desenvolvimento sustentável acção nº 4, está descrito o recuperar o Transpraia. Assim, serei parte de uma equipa dinamizadora ativa para encontrar financiadores privados para o Transpraia. O Transpraia na minha perspectiva deverá ser enquadrado num projecto amplo de mobilidade de inspiração turística e de lazer para toda a zona costeira.
3n) Acha que o Transpraia deve ser de gestão municipal/pública ou manter-se privado?
Deverá manter-se PRIVADO.
4: HABITAÇÃO / TURISMO
4a) Sendo a Costa uma cidade de veraneio, como acha ser o modelo ideal de turismo a desenvolver num futuro próximo?
Eu particularmente considero que o modelo ideal para o turismo da Costa é aquele que incide no enfoque do produto turístico associado ao enfoque do planeamento estratégico regional.
Desta forma, através da junção destes modelos, teremos um modelo de excelência para o turismo da Costa de Caparica.
Falando um pouco de cada um, o enfoque no produto turístico, que pode ser traduzido como sequência de análise do produto para planeamento do turismo e do lazer, é uma abordagem centrada no conceito do produto turístico e estrutura-se em quatro etapas:
1. Investigação e análise.
2. Estabelecimento da política de turismo e determinação dos fluxos prioritários.
3. Elaboração do plano de desenvolvimento físico e seleção de estratégias para a implantação dos programas.
4. Análise do impacto da aplicação do plano e da expansão da atividade turística.
Por outro lado e associando o modelo de enfoque do planeamento estratégico regional, este modelo desenvolvido volta-se para o planeamento do turismo sob enfoque regional e estrutura-se em cinco etapas:
1. Estabelecimento de objetivos: esta etapa visa estabelecer objetivos para o turismo na região e diretrizes para o seu desenvolvimento.
2. Inventário e análise: tem o intuito de conhecer a situação da região, levantando fatores físicos e não físicos direta ou indiretamente envolvidos com o turismo.
3. Sínteses e conclusões: é realizada uma síntese dos elementos levantados na etapa anterior consolidando um diagnóstico da situação; formula conclusões sobre as possibilidades de desenvolvimento do turismo na região.
4. Definição de conceitos de desenvolvimento: com base nas conclusões da etapa anterior, definem-se os conceitos para o desenvolvimento do turismo, ou seja, as soluções técnicas para os fatores físicos, os programas funcionais e normativos que visam ao incremento da atividade turística.
5. Recomendações: fazem-se recomendações para os programas e as ações prioritárias, subdivididas em áreas, tais como: expansão física, programas funcionais, políticas e organização.
Para mim, a junção destes 2 modelos será o ideal.
4 b) Acha que os parques de campismo da zona sul da Costa devem permanecer ou é da opinião que devem ser erradicados?
Caso seja da opinião da sua retirada, qual seria a utilização daqueles terrenos?
Eu considero que os parques de campismo devem permanecer, em todo o mundo existe campismo, eu própria sou campista, e já percorri algumas cidades europeias em campismo. O que é necessário é criar e averiguar se existem condições de segurança, e aqui devemos ter sempre ao nosso lado a Proteção Civil e os Bombeiros, pois estas equipas melhor do que ninguém sabem o que é necessário. Não podemos esquecer que estamos na Costa de Caparica, terra de mar, de lazer de atração turística e o campismo é também parte integrante deste aspeto. Erradicar na minha opinião não faz sentido. Temos de falar com os campistas, acompanhar o histórico e tentar da melhor forma para todos criar as condições necessárias.
Um outro aspeto de que devemos falar e compreender é que na Costa de Caparica, os parques de Campismo, são residências para muitas famílias, e este aspeto tem também de ser analisado, não pode de todo ser levado ao esquecimento.
Isto envolverá uma análise muito séria que influenciará as decisões a serem tomadas.
Marta Cristina Belmonte Pereira – Iniciativa Liberal Almada
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QUESTIONÁRIO AUTÁRQUICAS 2021 //CANDIDATOS À JUNTA DE FREGUESIA DA COSTA DE CAPARICA
4 c) Qual será a sua intervenção no bairro do campo da Bola?
O Bairro do Campo da Bola, constitui uma instalação onde equipamentos de apoio ao turismo e recreio foram acontecendo sem a devida salvaguarda dos valores ambientais e ecológicos, constituindo uma ameaça à resiliência dos sistemas ecológicos praia-duna-arriba.
Em 2015, no âmbito dos trabalhos do Portugal 2020, iniciou-se um reforço claro de uma abordagem de desenvolvimento urbano inclusivo e sustentável que incorpora uma estratégia de regeneração e reabilitação urbana, internalizando assim as orientações já definidas em instrumentos como o Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território, no Plano Regional de Ordenamento do Território da AML, na Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável e na Estratégia Regional de Lisboa 2020.
O Bairro do Campo da Bola, abrange uma área total de 8,8 hectares e prevê, em linhas gerais, a construção de novas habitações para realojamento de moradores, Centro de Apoio a Idosos e crianças, instalações para a Junta de Freguesia e um novo mercado.
Na Estratégia Local de Habitação (ELH) do Concelho de Almada prevê-se a constituição de uma equipa de missão, com perfil de competências, atribuições e meios adequados à sua implementação, monitorização, avaliação, reporte e melhoria contínua à medida que for aumentando o conhecimento sobre a realidade objeto de intervenção, preenchidas as atuais lacunas de informação, avaliado o êxito de cada medida, podendo por isso a qualquer momento ser proposto aos órgãos do Município o ajustamento de medidas ou adoção de outros modelos de apoio ao acesso à habitação.
A ELH prevê a implementação de 11 medidas que terão necessariamente de ser articuladas com o facto de no território da ORU da Costa de Caparica, assim como com as restantes ORU em vigor, a saber:
1 – Reabilitação de todas as habitações municipais;
2 – Oferta de habitação municipal para arrendamento;
3 – Reabilitação de outras habitações de interesse social (a cargo dos respetivos proprietários)
4 – Reabilitação de habitações e ou edifícios degradados privados;
5 – Apoio financeiro temporário para encargos com habitação;
6 – Programa de alojamento e apoio a pessoas sem-abrigo;
7 – Benefícios tributários para habitação (devolução de IRS e reduções do IMI);
8 – Melhoria do habitat;
9 – Medidas urbanísticas de sustentabilidade no acesso a habitação: estudar a implementação de quotas obrigatórias e incentivos para promoção privada de habitação com renda acessível;
10 – Programa de arrendamento intergeracional;
11 – Gestão, avaliação e melhoria contínua da ELH (Equipa de missão; laboratório do habitat de Almada; Participação cívica ativa).
Tais medidas cruzadas com a recentemente publicada Lei de Bases da Habitação, Lei n.º 83/19 de 3 de setembro, e a Nova Geração de Políticas de Habitação (NGPH) que, para além do Porta 65 Jovem já existente integram: 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, o Programa Porta de Entrada, o Programa de Arrendamento Acessível, o Chave na Mão – Programa de Mobilidade Habitacional para a Coesão Territorial, as Taxas autónomas diferenciadas para os arrendamentos habitacionais com contratos de longa duração, entre outros existentes ou a criar, terão se ser incorporadas e trabalhadas no âmbito da equipa de missão a criar, onde o trabalho desenvolvido nas ORU deverá ser integrado de forma efetiva e determinante para a regeneração urbana destes territórios.
Tudo o descrito está publicado, pelo que para que efectivamente se cumpra temos de por mãos á obra, e é isso que pretendo fazer, pois muitas das medidas vão ao encontro do programa da Iniciativa Liberal.
4 d) Que resolução apresenta para resolver o problema da existência do Bairro clandestino do Lello e Abreu?
O bairro das Terras do Lelo Martins existe mas não se vê. Está “camuflado” entre terrenos agrícolas na sombra da frente marítima densamente construída e a paisagem protegida da arriba fóssil da Costa de Caparica. A existência do bairro é um tema controverso, de difícil resolução. Trata-se de um assentamento de formação espontânea onde vivem pessoas em casas autoconstruídas. A complexidade e a dimensão da operação financeira que o processo de realojamento implicaria, associados ao impasse jurídico em que se encontra o Plano de Pormenor previsto para aquela área, parecem adiar indefinidamente o futuro dos habitantes daquele lugar.
Então questiono-me, o que poderemos fazer perante este cenário? Há que entender as várias dimensões desta realidade urbana: o seu modo de funcionamento, contexto social, enquadramento político. Neste campo a hostilidade pode surgir, pois não podemos esquecer que o ser humano tem a sensação de posse, de incorporar como seu, sendo pois necessário ouvir as partes através de diálogo. Este diálogo muitas das vezes não poderá ser direto, teremos de lá chegar através da criação de equipas que se aproximem dos moradores, e que atinjam a capacidade de ir ao seu encontro e fazendo-os vir em seu encontro. A solução terá de ser trabalhada em conjunto, gerindo conflitos e programando a inserção social. Isto dito assim parece fácil, mas quem tem experiência como eu de trabalhar na comunidade entende que não é. Temos de ter a confiança destas pessoas, e elas perceberem que não lhe desejamos mal, temos de trabalhar com elas, pois são pessoas que lá vivem há anos e anos, e que certamente pretendem ver os seus direitos reconhecidos como cidadãos. Por isto têm de ser respeitados.
Reforço que a construção clandestina tem sido nas últimas décadas um flagelo da Costa de Caparica, com custos sociais penosos de quantificar, porém a gestão da CMA nas últimas décadas nada fez por o alterar, permitindo a degradação turística e de conforto dos seus residentes.
Tenho conhecimento que ao longo dos anos, vários arquitectos têm vindo a realizar propostas de solução para o Bairro das terras do Lelo Martins, mas a incapacidade e inoperância politica tem sido tanta que nada se faz. Temos de olhar para isto com dever cívico e agir.
As propostas que os arquitectos desenvolveram para o bairro das Terras do Lelo não são exclusivamente propostas urbanísticas. Ao gerar expectativas e demonstrar a possibilidade de alcançar novos cenários de convivência, estes projectos abrem esperanças capazes consubstanciar o reconhecimento de uma comunidade votada ao esquecimento e à invisibilidade. Esse reconhecimento é um passo fundamental para que as populações alcancem o direito à sua existência, e também para, a partir da utilização e ocupação do lugar, se conceber a sua transformação e desenvolvimento futuro. Há que olhar, escutar, analisar e agir, e é isso que eu pretendo fazer.
4 e) Como resolver a questão das rendas de alto custo? Criaria habitação a custo justo para jovens da freguesia?
Esta questão é muito sensível. Nós não defendemos políticas de habitação subsidiada, rendas controladas ou outros mecanismos de deturpação total do mercado habitacional que são implementados faz tempo e nada resolveram.
É fundamental apoiar a construção e o papel da Câmara Municipal, não é ser proprietário mas sim agilizar, ser mais eficiente a licenciar a construção. Só mais oferta gera preços mais baixos, tudo o resto é intervencionismo estatal em áreas onde esse intervencionismo não gera qualquer resultado antes pelo contrário gera mais custos fiscais.
4 f) Qual a proposta de utilização/gestão do edifício do mercado sabendo que o modelo actual não serve a população (preços altos, fraca oferta, espaço desocupado e decadente).
Os Mercados são um marco histórico em todas as terras por onde passamos, fonte do equilíbrio entre a procura e a oferta de bens e serviços. O mercado municipal da Costa de Caparica necessita de ser revitalizado, necessita de criarmos condições para que os comerciantes possam ter as suas bancas com ofertas a preços aceitáveis para a população. A oferta deverá ser variada, o espaço desocupado terá de ser pensado cautelosamente de forma a que possa ser ocupado dando respostas necessárias ás necessidades dos caparicanos e daqueles que em época sazonal nos visitam, lembro me por exemplo de um espaço para o gabinete municipal de apoio ao empreendedor e investidor, também descrito no programa da iniciativa liberal no eixo do desenvolvimento sustentável acção nº 9, e também um espaço para as associações de apoio educativo, na nossa acção nº14. Relativamente às instalações, estas têm de ter manutenção e modernização.
4g) Como ajudaria a gerir o potencial da marca agrícola “TERRAS DA COSTA” ?
Os terrenos agrícolas existentes na Costa de Caparica deverão ser preservados. No programa da Iniciativa liberal, no eixo desenvolvimento sustentável na acção nº20, falamos nas hortas urbanas e a disponibilização de talhões que visionam também o empreendedorismo. Pois bem, esta concessão terá regras regulamentadas na rede de hortas urbanas de Almada, defendendo assim a marca agrícola “Terras a Costa”.
4h) Tem algum plano para a defesa da agricultura local e familiar já instituída, ou planos para apoiar novos projectos locais?
Tal como já referido na resposta á questão anterior, sim a Iniciativa Liberal, defende a agricultura Local, o que está descrito no programa, no eixo do desenvolvimento sustentável, acção nº20.
5: CULTURA / DESPORTO / EDUCAÇÃO
5a) Quais os projectos culturais que conhece na Costa de Caparica?
Conheço menos do que aqueles que gostaria, pois quase que não existem, não foram criados e muito há a fazer. Conheço o projecto Cozinha Comunitária das Terras da Costa, interessante mas que podia consigo abarcar uma série de outros projectos. Conheço ainda um projecto que ocorreu em 2014, opereta a_mar, em que Loreto Martínez Troncoso (Vigo, 1978) esteve ao longo de 6 meses em residência artística acolhida pela EDA num processo que se estendeu desde a Cova do Vapor à Trafaria, passando pelo 2º Torrão, Costa de Caparica e Monte de Caparica. Durante o processo de criação, os habitantes foram convidados a integrar a equipa artística, quer contribuindo para a recolha de material, quer nos workshops de escrita criativa, improviso, entre outros, e que levou a constituir o grupo de performers do espectáculo final.
Porém com a pandemia a área cultural foi uma das mais afectadas, sendo que tudo parou.
5b) Tenciona apoiar os agentes culturais da Freguesia, de que forma?
Claro que sim, a cultura é um veículo para a sabedoria, e entrecruzamento social. É muito importante fomentar a cultura na Costa de Caparica. Na Costa de Caparica todas as associações culturais e recreativas tem um objectivo definido e dão resposta a necessidades identificadas dos caparicanos, como tal têm de ser apoiadas. Na Costa ao longo dos anos foram sendo criadas várias associações de que me lembro e sem dúvida merecem o nosso apoio.
As formas de apoio têm de ser definidas com as próprias associações, pois muitas das vezes não é só o apoio monetário, existem outras formas de apoio como por exemplo concessão de espaços, equipamentos entre outras. Os apoios devem ser transparentes e com regras muito rigorosas. O financiamento das associações carece de uma avaliação muito séria de onde e como o dinheiro está ou será aplicado.
5 c) Que espaços/equipamentos culturais pretende activar /construir na freguesia?
O auditório, a Câmara Municipal adquiriu este equipamento pelo que deverá o mesmo ser rentabilizado.
5 d) É a favor da realização do festival Sol da Caparica? Alteraria algumas das características do festival?
Sim sou a favor do Festival, com regras bem definidas para a sua realização, sendo que deverá ser um festival para todos, desde os artistas ao que nele queiram participar. Considero que a nível de saúde deveriam ser criados equipamentos adequados e adaptados aos cuidados necessários aos residentes e aos visitantes. Também a nível Hoteleiro deverão ser criadas condições gastronómicas e de alojamento com condições para quem acolhemos.
5e) Quais as suas propostas para o desenvolvimento cultural na Costa de Caparica?
Cinema, teatro, gastronomia, pesca, agricultura, arte onde incluo a arte xávega, empresas, empreendedorismo, saúde, educação, fazem parte do desenvolvimento cultural desta terra, pelo que temos de as ter perto.
Há então que criar as condições para as termos. O programa da Iniciativa Liberal projecta este fato, através das suas acções e dos seus 3 eixos, governação eficiente, desenvolvimento sustentável, e oportunidade para todos, pelo que os convido a ler o programa da Iniciativa Liberal.
5f) Se lhe pedissem para produzir um programa de actividades culturais para o mês de Agosto na Costa de Caparica, qual seria a sua escolha?
Ai, apetecia-me fazer tudo, teatro de rua, cinema ao ar livre, atividades desportivas abertas e adaptadas a todas as idades, actividades desportivas de mar, exposições de pintura, escultura, atividades circenses, actividades ambientais, palestras culturais e científicas, concertos de verão. Envolveria todas as associações existentes e desenharia um programa inesquecível.
5 g) Vamos referir algumas tradições perdidas ao longo dos anos e pedir-lhe que comente se acha terem relevância e se as pretende reanimar no ponto de vista cultural e turístico:
Carnaval (enterro do bacalhau /cabeçudos)
Procissão do Sr. dos Paços
Procissão do Ciro ao Cabo Espichel
Apanha da espiga
Robertos (fantoches) na Rua dos Pescadores e na praia durante a época balnear.
Se são tradições podemos mantê-las, e até moderniza-las às características da população actual. Tudo evolui até as tradições. E sim, manteria estas tradições, fazem parte da história evolutiva da Costa de Caparica.
Marta Cristina Belmonte Pereira – Iniciativa Liberal Almada
1
QUESTIONÁRIO AUTÁRQUICAS 2021 //CANDIDATOS À JUNTA DE FREGUESIA DA COSTA DE CAPARICA
5 h) No seu programa a nível do desporto, o que pensa realizar/edificar na Costa de Caparica?
Potenciar os desportos de mar dando alento às escolas já existentes. Afinal e como consta do Programa da Iniciativa Liberal das suas bandeiras, pretendemos fazer os jogos olímpicos jovens de Almada, e os caparicanos têm de deixar a sua marca.
5 i) Como resolveria o problema da convivência das escolas de surf com os banhistas nas praias da Costa durante a época balnear?
Com zonas concessionadas às escolas. Eu gosto de estar na praia e ver o que fazem nas magníficas ondas da costa, das cores, da alegria que o Surf e os Surfistas trazem a esta terra. Faz parte dela, há que preservar com regras de segurança, mas o espaço chega para todos. Afinal a costa é de todos nós e para todos nós.
5j) Acha que a Escola Básica 2,3 da Costa de Caparica deveria contemplar o ensino do 10º/11º/12º ano de escolaridade e voltar a ser um agrupamento? Em caso afirmativo, como pretende defender essa posição? Em caso negativo, justifique a sua posição.
Sim considero que sim, desde o ano de 2013, que este é um assunto muito polémico na Costa de Caparica. Nesta altura os próprios encarregados de educação dos alunos e a associação de pais defendiam e chegaram mesmo a encerrar as escolas em defesa da agregação da escola secundaria á escola básica 2,3 da Costa de Caparica, aquando do anúncio da passagem da sede do agrupamento para a Escola do Monte da Caparica, com o secundário incluído.
Também e já nesta altura o Candidato actual da Iniciativa Liberal à Câmara Municipal de Almada – Bruno Coimbra – defendia na Assembleia da Costa de Caparica, a necessidade de incluir o ensino secundário na Costa de Caparica.
Defendo que a Educação e a saúde são prioridades que devem ser mantidas em proximidade com a população, considero ainda que se queremos atrair e criar condições de qualidade e atractivas para que casais jovens se fixem na Costa de Caparica, a existência de ensino com proximidade é um dos critérios, para que possam constituir família e que os seus filhos possam ter direito á educação com proximidade.
Considero pois que devia-mos pensar em comtemplar na Escola Básica 2,3 da Costa de Caparica o ensino do 10º/11º/12º ano de escolaridade e voltar a ser um agrupamento.
5 l) Quais os objectivos para dinamizar a juventude?
Escolas com oferta formativa de acordo com a procura, desporto, empregos, arrendamento jovem, facilidades burocráticas, a chamada desburocratização.
5m) Tenciona edificar um Skate Parque?
Talvez, se identificar que existe potencial sim.
5n) Tenciona criar uma biblioteca?
Sem dúvida importantíssimo, a nível da cultura e educação, uma biblioteca tecnologicamente avançada.
5o) Tenciona criar Clubes de Jovens com apoio psicológico e aconselhamento?
Talvez, ligados á educação, a centros de apoio ao estudo e interligando com a saúde.
5 p) De que forma, na sua opinião, a Cultura e a Educação devem conviver de mãos dadas?
Na minha opinião a Cultura a Educação e a Saúde, são os pilares de uma sociedade/comunidade.
Educação e Cultura, nunca na minha opinião se podem dissociar, os saberes e arte de os por em prática muito fazem numa comunidade.
QUESTIONÁRIO AUTÁRQUICO 2021/
CANDIDATOS À JUNTA DE FREGUESIA DA COSTA DE CAPARICA
NOME: Sara Sofia Martins Pinheiro
IDADE: 41
NATURALIDADE: Figueira dos Cavaleiros, Ferreira do Alentejo
LOCALIDADE, DESDE QUANDO: Charneca de Caparica desde 2019
PROFISSÃO: Diretora Comercial
PARTIDO POLÍTICO: Chega
1 – O que a motivou a candidatar-se à Junta de Freguesia da Costa de Caparica?
A minha maior motivação prende-se com a vontade de fazer diferente do que tem sido feito até aos dias de hoje. É servir ao povo e não servir-me do povo, a Costa de Caparica é a terra que viu nascer o meu filho e foi este mar que o meu pai escolheu como última morada…. Pelo amor a eles e por todo o significado que tem para mim, gostaria muito de ter um papel ativo no desenvolvimento da Costa de e no melhorar de vida de todos os Caparicanos.
2 – Quais as suas prioridades para a costa de Caparica?
A minha prioridade para a Costa é trazer melhor qualidade de vida aos Caparicanos e cumprir as promessas de desenvolvimento feitas nos últimos 47 anos.
3 – MOBILIDADE / TRANSPORTES
Caso tenha elaborado, para a sua candidatura, algum documento sobre este item, por favor transcreva o link ou anexe o documento.
Não existe documento específico.
a) É a favor da extensão do metro sul do tejo até à Costa de Caparica? Se sim, explique por onde deveria ser a sua entrada na cidade e onde deveria estar localizada a sua estação terminal.
Como não poderia ser a favor? A chegada do metro de superfície à Costa vai resolver muitos dos problemas que temos ao nível dos transportes e mobilidade, logo apoio totalmente. A entrada na minha opinião deveria ser a norte para que o mesmo pudesse servir a população da Trafaria, São João, Sto. António até à terminal localizada por trás da escola Básica 2, 3 da Costa. Sendo apoiado por um sistema Flexibus que percorra toda a costa.
b) Onde deveria ser, na sua opinião, a 3ª travessia do Tejo.
A 3ª travessia do Tejo deveria ser entre a Trafaria e Algés.
c) Qual a sua opinião sobre a importância da travessia Transtejo Belém/Trafaria para a população da Costa de Caparica e de que forma tenciona defender ou alterar essa ligação.
É a principal bandeira de mobilidade do CHEGA. Só podemos ter uma cidade com futuro com uma nova travessia que ligue a Trafaria a Algés. Esta vai trazer uma nova dinâmica à cidade e reduzir drasticamente o tempo que as famílias perdem no transito. Tenciono defender fazendo pressão aos órgãos centrais, através do nosso partido e participando em todos os eventos como o que tivemos no passado dia 02.
d) Para si, qual a importância da utilização de bicicletas na Costa de Caparica.
Defende a construção de ciclovias?
A bicicleta é fundamental num ordenamento saudável, logo considero importante a utilização da mesma como meio de deslocação, no entanto a construção da ciclovia não é a nossa prioridade. Existe muito a fazer pela Costa e com maior urgência de resolução.Depois de termos as prioridades resolvidas, pensaremos então na construção das ciclovias desde que a sua utilização se justifique.
e) Está previsto no seu programa a manutenção/renovação da ciclovia existente até à Trafaria?
Como referi na minha resposta à questão anterior, as ciclovias são importantes e necessárias. No entanto, e mesmo não sendo a nossa prioridade, somos a favor da manutenção de todos o investimento já feito em infraestruturas. Não podemos fazer como os atuais executivos que só inauguram e se esquecem da manutenção das anteriores, como podemos ver pela Costa a fora.
f) Para além das ciclovias, que outras medidas deveriam ser tomadas para promover a utilização de bicicletas na Costa de Caparica?
Não consideramos as ciclovias por si só e sem enquadramento uma medida de promoção para a utilização de bicicletas. Os grandes utilizadores de bicicletas são os jovens, e para impulsionar os mesmos ao uso da bicicleta como meio de transporte necessitamos da construção de uma nova escola secundaria, e da chegada do metro à Costa de Caparica. Não esquecendo também a necessidade de criar infraestruturas de apoio ao estacionamento seguro das bicicletas e colocação de cacifos junto às praias, permitindo desta forma uma mais fácil e segura utilização das bicicletas.
g) Como resolveria o excesso de tráfego automóvel no centro da Costa, aos fins de semana e nos meses de verão?
Para se tirar o excesso de tráfego automóvel a solução passa por se criarem Parques de Estacionamento a custo reduzido na entrada da Costa, junto à terminal do metro de superfície, apoiado por um sistema Flexibus e pelo Transpraia que teria a sua estação junto à Doca Pesca com terminal na Fonte da Telha.
h) Qual a sua opinião sobre a intervenção que já está aprovada para a estrada Florestal e
cujo projeto avança em outubro próximo.
Não temos do nosso lado todos os dados necessários para poder responder a esta questão.
i) Como resolveria a questão do estacionamento na Costa de Caparica?
O estacionamento dentro da Cidade deverá ser reservado para os moradores da Costa de Caparica, quando muito para os moradores do concelho, os visitantes de fora do concelho, terão os parques de estacionamento à entrada e os restantes apoios para se deslocarem dentro da cidade sempre que necessário.
j) Sobre a frequência de autocarros que ligam a Costa a Lisboa, Almada, Trafaria e Fonte da Telha: Como resolveria a questão da insuficiência de TST nestas carreiras e os sucessivos atrasos?
Com a alteração do processo todo da AMC/TML não conseguimos identificar devidamente as dificuldades, mas a nossa proposta passa por criar um gabinete de gestão e fiscalização que interligue todos os meios de transporte para garantir o cumprimento da sua correta utilização, de forma a servir condignamente a população.
k)
l) Pretende criar infraestruturas de apoio aos cidadãos de mobilidade reduzida? De que forma? Dê exemplos concretos.
Temos que garantir sempre que os transportes públicos e todos os acessos às praias estejam preparados para serem utilizados por cidadãos de mobilidade reduzida.
m) Qual a sua ideia para requalificar e eventualmente expandir o Transpraia?
O Transpraia deverá ser expandido entre a Costa de Caparica e Fonte da Telha, deverá ser remodelado e evoluído para um meio de transporte leve, com baixo impacto ambiental, integrado num projeto de redução de carros no interior da costa e nas praias. Deverá ainda ser uma solução viável para os moradores da Fonte da telha poderem deslocar-se à
costa durante todo o ano, permitindo desta forma manter a integridade territorial da
Costa da Caparica e aproximar esta população da sede da sua freguesia.
n) Acha que o Transpraia deve ser de gestão municipal/pública ou manter-se privado?
O Transpraia deve ser de gestão privada a prestar um serviço ao público tal como temos no TML e Fertagus.
4 – Habitação / Turismo
a) Sendo a Costa uma cidade de veraneio, como acha ser o modelo ideal de turismo a desenvolver num futuro próximo?
O modelo de turismo que temos no momento já percebemos que nada traz de vantagem para a nossa cidade e para a nossa gente da Costa. O existente tem que ser alterado e implementado novo modelo, que não seja unicamente de verdadeiro, podendo trazer emprego para a Costa todo o ano. Os locais também devem estar implementados no turismo, não queremos barreiras físicas ou económicas que impeçam os caparicanos do desenvolvimento.
b) Acha que os parques de campismo da zona sul da Costa devem permanecer ou é da opinião que devem ser erradicados? Caso seja da opinião da sua retirada, qual seria a utilização daqueles terrenos?
Somos da opinião que o atual modelo de campismo está esgotado. Temos parques que são ilegais, outros que se tornaram habitações permanentes… Não podemos conviver mais 47 anos com este modelo implementado na Costa de Caparica, que não promove a economia, nem dignifica o espaço. A necessidade de deslocação de alguns dos parques de campismo é uma realidade. É sobretudo necessária a recuperação e preservação da orla costeira e dunas. Seja qual for o destino que se dê aqueles terrenos terá que ser de forma ornamentada com a natureza e que economicamente traga benefícios aos moradores.
c) Qual será a sua intervenção no bairro do campo da Bola?
Qualquer intervenção a ser feita tem que ser analisada caso a caso e em conjunto com a Câmara Municipal. Os terrenos continuam por ser feitas as escrituras em nome dos moradores/proprietários das habitações… cumprir as promessas feitas pelos anteriores executivos deve ser uma prioridade e definir um plano de pormenor que possa ser devidamente implementado.
d) Que resolução apresenta para resolver o problema da existência do Bairro clandestino do
Lello e Abreu?
Por muita vontade que tenha em resolver este grave problema que fica dentro da nossa cidade, este não é um problema de resolução com as ferramentas da freguesia, é um problema de resolução camarário que está incluído no projeto que o CHEGA tem para acabar com os guetos. Contudo, lutarei para evitar o crescimento enquanto não for demolido totalmente.
O bairro continua a crescer, as madeiras e chapas estão a ser substituídas por tijolo e cimento aos olhos de todos em pleno dia, e ninguém faz nada para evitar esta ilegalidade.
e) Como resolver a questão das rendas de alto custo? Criaria habitação a custo justo para jovens da freguesia?
O CHEGA defende as leis do mercado, não consegue influenciar a lei da oferta e da procura.
O CHEGA propõe é alguns benefícios fiscais para os jovens e famílias de forma a apoiar quem trabalha e está em início de vida.
f) Qual a proposta de utilização/gestão do edifício do mercado sabendo que o modelo atual não serve a população (preços altos, fraca oferta, espaço desocupado e decadente).
O mercado tem que sofrer uma remodelação e restruturação de gestão dos espaços para que se torne atrativo a todos.
g) Como ajudaria a gerir o potencial da marca agrícola “TERRAS DA COSTA”?
Criando eventos de dinamização e divulgação dos produtos hortícolas das terras da Costa e criar estratégias de isentivo à utilização de ingredientes tradicionais pela restauração na Costa de Caparica.
h) Tem algum plano para a defesa da agricultura local e familiar já instituída, ou planos para
apoiar novos projetos locais?
O nosso programa contempla, entre outras, a criação de um gabinete de apoio à gestão para agricultores através de parcerias entre as faculdades, centros de formação e a junta de freguesia.
5 – CULTURA / DESPORTO / EDUCAÇÃO
a) Quais os projetos culturais que conhece na Costa de Caparica?
Vamos nomear dois projetos culturais e gastronómicos com bastante impacto na Costa da Caparica, quer pelo número de pessoas que atrai, quer pela exposição mediática que proporciona: o Festival Gastronómico “Concurso das Caldeiradas” e o evento “Sol da Caparica”. No primeiro caso, há uma grande tradição das caldeiradas na Costa da Caparica – e do seu concurso – e é sempre uma altura de afluxo de visitantes, que acabam por aproveitar e conhecer diferentes restaurantes, para além de, naturalmente, poderem aumentar o consumo no comércio local durante a sua visita. Já no caso do “Sol da Caparica”, trata-se de um evento um pouco mais recente, no âmbito dos festivais de Verão, e que tem trazido milhares de jovens e famílias à Costa, dado que o evento tem um formato que permite que toda a família possa usufruir do evento.
b) Tenciona apoiar os agentes culturais da Freguesia, de que forma?
Temos que avaliar quais os projetos que fazem sentido de acordo com o nosso programa, onde privilegiámos muito as ações com base em ideias para “miúdos e graúdos”, e assim ir de encontro aos indicadores demográficos, que nos indicam um grande número de cidadãos “Juniores” e “séniores” nesta freguesia. Com base nas propostas apresentadas por esses agentes culturais, iremos avaliar o seu mérito, currículo e relevância de acordo com as nossas prioridades e capacidades.
c) Que espaço/equipamento cultural pretende ativar /construir na freguesia?
Dado que é cada vez mais evidente a importância de uma vida ativa, onde se inclui a atividade desportiva, para a saúde das pessoas – incluindo na sua velhice -, existe a necessidade de um novo equipamento para este efeito. Assim, defendemos a construção de um pavilhão gimnodesportivo com piscinas e outras atividades desportivas para crianças e seniores.
d) É a favor da realização do festival Sol da Caparica? Alteraria algumas das características do
festival?
O festival “SOL DA CAPARICA” já criou nome e seria um erro acabar com o mesmo. Antes de mais, será necessário determinar com exatidão até onde é que a Junta pode ir, relativamente a poder alterar as “características do festival” … No entanto, podemos afirmar que há sempre lugar para melhoramentos. Numa rápida pesquisa, percebe-se que o evento é feito em parceria com a CMA, mas o promotor é um denominado “Grupo Chiado”. Uma das primeiras coisas a fazer (se tivéssemos competência para tal) seria utilizar as regras de mercado, recolher propostas novas e escolher o melhor modelo. Num mundo ideal, um festival deveria pagar-se a ele próprio e até gerar receitas. O ideal seria o aumento da oferta de refeições mais saudáveis e a redução do preço das mesmas, bem como preços de bilhetes mais acessíveis, de acordo com o rendimento da maioria dos portugueses. Infelizmente, para muitos, ir a um festival é um luxo.
e) Quais as suas propostas para o desenvolvimento cultural na Costa de Caparica?
Está muita coisa por fazer, nomeadamente, a falta de um cinema, teatro, eventos de rua que envolvam a nossa comunidade. Mais eventos para jovens, nomeadamente, campeonatos de surf, bodyboard, competições de skate.
f) Se lhe pedissem para produzir um programa de atividades culturais para o mês de agosto na Costa de Caparica, qual seria a sua escolha?
Concertos de rua com bandas de Jazz e outros estilos musicais, Campeonatos de surf, concurso culinário com produtos tradicionais da Costa de Caparica, cinema alternativo/Europeu/SURF ao ar livre na praia.
g) Vamos referir algumas tradições perdidas ao longo dos anos e pedir-lhe que comente se acha terem relevância e se as pretende reanimar no ponto de vista cultural e turístico:
• Carnaval (enterro do bacalhau /cabeçudos)
• Procissão do Sr. dos Paços
• Procissão do Ciro ao Cabo Espichel
• Apanha da espiga
• Robertos (fantoches) na Rua dos Pescadores e na praia durante a época balnear. Recordo-me do Carnaval da Costa em criança, sempre com muita gente a sair à rua para ver passar os carros alegóricos que iam apanhando as pessoas pelo caminho.
O enterro do bacalhau não conheci, mas a avó do meu filho falava que era uma
tradição perdida desde criança, e que tinha também muita atração por parte da população. O Carnaval tem um bom potencial, tal como sempre aconteceu em Sesimbra.
Essa seria uma aposta possível, dentro das tradições que referiu, a outra seria os Robertos como animação de rua para os mais pequenos, mas como são coisas que mexem com o hábito das pessoas, podem demorar anos a enraizar-se.
h) No seu programa, a nível do desporto, o que pensa realizar/edificar na Costa de Caparica?
Como já referimos, um local para proporcionar desporto para jovens e séniores, mas acima de tudo, apostar forte no Surf. A Costa da Caparica já deveria ser a capital da onda da grande Lisboa há muito tempo! Existem dezenas de escolas e surf. Está na altura de incentivar as competições desportivas, a começar no surf. A esse nível, parcerias com as associações de surf da Costa da Caparica para apoiar campeonatos regionais “COSTA JOVEM”, integrando as escolas secundárias da região e atribuindo prémios com patrocínio da junta, como forma de evolução dos nossos atletas, incluindo em provas internacionais. A dinamização de um concurso de pesca desportiva agregaria os vários adeptos desta modalidade, que desde sempre existiram nesta região.
i) Como resolveria o problema da convivência das escolas de surf com os banhistas nas praias da Costa durante a época balnear?
Com a extensão de areia de km’s, entre a Praia do Rei e as praias no centro da costa, não se justifica a continuação das escolas no centro da costa, com dezenas de praticantes que atrapalham banhistas e banhistas que atrapalham os aprendizes. Não será tanto uma questão de segurança, pois trata-se de pranchas de aprendizagem de material não rígido (soft boards), mas antes a concentração desnecessária de toda a gente no mesmo sítio, quando há kms de areia com muito mais espaço, a apenas uns minutos de distância.
j) Acha que a Escola Básica 2,3 da Costa de Caparica deveria contemplar o ensino do
10º/11º/12º ano de escolaridade e voltar a ser um agrupamento? Em caso afirmativo, como pretende defender essa posição? Em caso negativo, justifique a sua posição.
Não temos números para analisarmos nesta fase se a melhor escolha seria a restrutura da atual escola ou se a criação de uma nova.
k)
l) Quais os objetivos para dinamizar a juventude?
Através do desporto – como já mencionámos atrás – e do programa de estágios que pretendemos implementar. Poderemos dar oportunidade aos novos talentos em várias áreas, quer para auxiliar em serviços da Junta, como criar uma bolsa de talentos, facilitando a inserção dos jovens através de um programa de estágios específico.
m) Tenciona edificar um Skate Parque?
À semelhança do que acontece em diversas cidades, um skate parque permite que os jovens pratiquem a modalidade em locais apropriados, e permitem ainda acomodar campeonatos daquela modalidade.
n) Tenciona criar uma biblioteca?
Numa cidade ou localidade moderna, o cidadão tem várias necessidades, sendo uma delas, uma boa biblioteca, o que, no nosso país, infelizmente, é uma miragem. Serviços úteis ao cidadão como acesso à internet, acesso a livros recentes, DVDs de música, Filmes, livros áudio, livros em braille, jornais, revistas. Tudo o que aqui se refere é o que acontece por essa Europa fora…
o) Tenciona criar Clubes de Jovens com apoio psicológico e aconselhamento?
Para essas situações pensámos em ter uma psicóloga ao serviço dos cidadãos e uma linha de emergência para casos mais graves.
p) De que forma, na sua opinião, a Cultura e a Educação devem conviver de mãos dadas?
Sem cultura, não há uma verdadeira educação. Por isso, num local onde não há um Teatro, um Cinema, uma Biblioteca, a educação está já comprometida. Num plano mais lato, os planos do Ministério da Educação deveriam incluir o máximo de atividades culturais possíveis, dado que para muitas crianças, esses serão os únicos que alguma vez terão.
A escolha de 5 Livros
1. “O Anjo Branco”
“O Anjo Branco” deixou-me completamente presa à sua leitura. Baseado em factos verídicos, relata de uma forma notável e emocionante o trabalho humanitário de um dos protagonistas, à mistura com uma guerra que marcou de forma cruel muitos dos que a viveram, relatando o massacre de Wiriyamu.
2. “O silêncio das Lagrimas”
“O silêncio das lagrimas” é uma história verídica contada na primeira pessoa sobre a prática de uma tradição do Congo em África. Um tema ao qual me choca imenso e que infelizmente ainda acontece em pleno século XXI, em vários países do mundo, a mutilação genital feminina.
3. “O Ano da Morte de Ricardo Reis”
É a obra de José Saramago, que lhe valeu o Prémio Nobel de Literatura. Logo seria uma leitura obrigatória, apesar de não ser fã deste escritor.
É um livro denso, mas envolve-nos do início ao fim, em viajem pela história de Portugal.
4. “O código da Vince”
O Código Da Vinci despertou o meu interesse devido à especulação sobre a lenda do Santo Graal e o papel de Maria Madalena na história do cristianismo. Foi amplamente denunciado por muitas denominações cristãs como um ataque à Igreja Católica, e constantemente criticado pelas imprecisões históricas e científicas. Para mim uma leitura obrigatória, pois o desconhecimento retira-nos a capacidade de critica.
5. “O diário de Anne Frank”
Foi o 1º livro que li em criança. Uma leitura escolhida, talvez por relatar o diário de uma adolescente.
A escolha de 5 filmes
1. A Guerra dos Tronos
2. Os Intocáveis
3. O Resgate do Soldado Ryan
4. 300
5. A Lista de Schindler
A escolha de 5 músicas
1. Chuva – Marisa
2. É isso aí – Ana Carolina e Seu Jorge
3. Melodia da Saudade – Fernando Daniel
4. The Climb – Miley Cyrus
5. Thinking out loud – Ed Sheeran
Onde estava no dia 25 de abril de 1974?
Não era nascida.
Data de nascimento, local e hora.
14/06/1980, Beja, às 22h10