Debate de 9 de abril: Costa da Caparica 2030
A reunião de 9 de abril da Gandaia teve a esmagadora concorrência de um Sporting – Benfica. Curiosamente, como lembrou Pedro Gamboa, comemora-se igualmente nesta data a batalha de La Lys. O que não vem propriamente ao caso.
A “enorme multidão” que acorreu ao Auditório Costa da Caparica não deixou de animar os da Gandaia.
Tal como era esperado, decorreu o debate público que constitui a terceira parte das reuniões abertas da GandaiaCosta da Caparica 2030.
Uma das pessoas presentes e a quem o Notícias da Gandaia solicitou a sua opinião, foi a Dra. Teresa Palma Fernandes, professora aposentada e residente há mais de quarenta anos.
Ponderou durante alguns segundos e disse: agora não vou dizer nada!
Depois explicou que tinha de pensar melhor sobre esse tema, mas não deixou de se compremeter a enviar um texto – o mais brevemente possível – de forma a contribuir para o debate.
Logo a seguir tivemos a sorte de encontrar Rute Maluma, professora de dança e bailarina, que veio visitar a Gandaia e foi apanhada meio desprevenida (meio?).
Colocada perante a questão do debate: Como vê a Costa da Caparica em 2030, respondeu:
“Bem, como vê, é diferente de como gostaria de ver. Como gostaria de ver, seria mais ligada à natureza, às capacidades intrínsecas da natureza do local e menos o caos exterior que … olha, sei lá!”
Adiantou ainda : “acho estranho que se tenha esquecido a natureza piscatória da terra, a sua natureza intrínseca. Aquilo que se está a construir podia estar em qualquer sítio, parece não pertencer aqui.”
“Falta crescer do interior, do essencial, para o exterior, tem de ser a substância a dar a forma, e não o contrário”.