Duas cimeiras, dois mundos diferentes
No último fim de semana duas Cimeiras de nível Mundial foram marcadas por antagonismos insanáveis.
Em Davos, (Suíça) discutia-se a melhor forma de multiplicar o Capital sem esforço! No Chile, 60 países, discutiam como acabar com a fome, defender o meio ambiente e garantir um desenvolvimento sustentável.
Davos de 23 a 27 de Janeiro de 2013 – Fórum Económico muda de discurso
O Fórum Económico Mundial (WEF) de Davos começou na quarta-feira. Nesta 43ª edição, muitos líderes económicos e políticos reunem-se durante cinco dias para enfrentar os problemas causados por um ano de estagnação económica e política. Esta reunião, que alguns acreditam ser um simples coquetel de milionários falando no vazio, será uma oportunidade para tratar de novo os velhos problemas ainda não resolvidos: a crise da dívida, o desemprego galopante, a questão ambiental e a irresponsabilidade do setor financeiro.
26 de Janeiro de 2013 Cimeira UE/CELAC arranca no Chile com a presença de Pedro Passos Coelho
Entre os grupos de países, 27 Europeus e 33 da América Latina e Caribe, estarão diversos chefes de estado ou de governo.
Se os nossos governantes quiserem, podem trazer ensinamentos desta cimeira sobre diferentes opções de governação, designadamente no campo social e económico. As estatísticas apontam para redução da fome, do desemprego, crescimento económico sustentado, qualidade de vida e boas perspetivas de futuro para a juventude. Paralelamente, mais de 500 O.N.G. debatem o futuro do nosso planeta.
É muito estranho a nossa imprensa e televisões não debaterem estes importantes acontecimentos de cariz económico/politico de nível internacional, onde o nosso concidadão, Dr. Durão Barroso, fez o discurso de encerramento!
A curiosidade aguça o engenho! Vamos todos ver o canal Zon 223-224, de hora a hora pois fala destes importantes acontecimentos! Também na Internet (telesur ao vivo).
Atenção, não nos deixemos silenciar. Estão a acontecer coisas interessantes por outras latitudes do planeta que nos podem influenciar positivamente.
Não é estranho não, António. Os media fazem parte do sistema capitalista e dentro dele, não existem para informar. A função da comunicação social no sistema neo-liberal é, bem pelo contrário, des-informar e formatar as mentes. Não lhes interessa ter cidadãos pensantes capazes de se organizarem para se oporem a medidas que visam a destruição do estado social. Ao capitalismo só lhe interessa formatar borregos que não pensem e portanto não contestem.