José Raposo Esgota. Nova Sessão no Domingo
A estreia da peça de José Raposo
no palco do Auditório Costa da Caparica está já esgotada, pelo que será realizada uma segunda sessão no domingo, dia 3 de fevereiro, pelas 17:00H-
No sábado, dia 2 de fevereiro, pelas 21:30H o conhecido ator José Raposo irá estrear a sua peça “Vou Levar-te Comigo”.
Esta criação de José Raposo tem como parceiras criativas e de palco, Sara Barradas e Vera Mónica. A interpretação musical fica a cargo de Luís Neiva e André Galvão sob a direção de Artur Guimarães. Este espetáculo tem a produção de Ana Balbi.
“Vou levar-te comigo” é um espetáculo divertido, essencialmente musical que, através de canções de várias épocas, joga com a memória coletiva do público português. Os três atores dividem o palco com três músicos.
A Rita e o Chico, um ex-casal de atores de mérito reconhecido pelo grande público decide fazer “qualquer coisa” que os perpetue na memória coletiva dos portugueses. Contratam uma guionista que através das canções das suas vidas consiga contar a história do encontro dos dois e do grande amor que viveram.
Vitória, a guionista, é também a encenadora do espetáculo. Tem grande dificuldade em escrever seja o que for e a começar os ensaios, porque a Rita e o Chico, são muito fantasiosos, são megalómanos, têm um ego do tamanho do mundo e cada vez que contam um facto contam-no sempre de modo diferente, além de inventarem acontecimentos que não viveram , mas que lhes parece bom para engrandecer a história das suas vidas.
Assim se inicia o espetáculo que se desenvolve através das memórias dos dois atores. Começam com recordações muito antigas dum passado comum em Angola. O nascimento de Rita no Rio de Janeiro é pretexto para uma quente e frenética passagem pela bossa nova e pelo samba. Itália está presente pela carga emocional das cartas que trocaram durante uma longa e dolorosa separação. Depois Chico inventa uma passagem por Paris, ela insiste na sua paixão pelo Raphael, fingem que viveram em Londres e cantam uma canção dos Beatles. Acabam da melhor maneira, num meio que ambos conhecem, dominam e amam como ninguém: Lisboa e o Parque Mayer.