Costa é Surf Internacional

A Costa da Caparica ajuda Portugal a manter em 2020 as quatro etapas que já tinha no calendário do circuito mundial de qualificação. A confirmação aconteceu depois de a WSL ter disponibilizado no início desta semana o calendário provisório para o WQS 2020. Costa da Caparica, Santa Cruz, Açores e Ericeira são, assim, as paragens portuguesas deste circuito.

Santa Cruz e Costa da Caparica vão voltar a receber eventos QS3000 na primeira metade da temporada, enquanto o campeonato de São Miguel, nos Açores, passa de QS6000 para QS5000, em virtude da criação das novas WSL Challenge Series, conjunto de provas que substitui os QS10000, onde está incluída a etapa da Ericeira.

Mas há mais destaques, com etapas novas a surgir num calendário que ainda não está totalmente confirmado. Referência à cada vez maior influência de África no calendário. Não só da África do Sul, que pode ascender a uma dezena de eventos – antes do QS de estatuto máximo em Ballito, estão na agenda 11(!) campeonatos de categoria QS1000 e QS1500. Também a Costa Oeste africana, com a Costa do Marfim a ser a grande novidade para esta temporada.

Apesar de ainda estar como “tentative”, este campeonato deverá realizar-se no final de fevereiro em Assinie-Mafia e contará com provas QS1500 masculina e feminina e ainda com etapas do Pro Junior africano. Depois da chegada do Senegal ao calendário na presente temporada, o raio de ação da WSL estende-se no próximo ano pela costa africana, alargando a influência num continente que é “gerido”, a par da Europa e Médio Oriente, pelo português Francisco Spínola.   

Também o Brasil vai receber novos eventos, com o primeiro a ser o QS1500 de Navegantes, em Santa Catarina, em meados de maio. Mas para o final da época, na segunda metade de outubro, poderá acontecer um QS5000 em Stella Maris, São Salvador da Bahia, seguido de um QS5000 em Maresias, que se juntarão ao QS5000 de início de temporada em Fernando Noronha – desceu em relação ao ano passado devido ao fim dos QS6000.

Destaque ainda para um novo QS1000 em Morro Bay, na Califórnia, para a mudança de data do QS3000 de Israel, que deverá acontecer em meados de março, para a “queda” do QS6000 do Japão para QS3000 e para a entrada de um QS5000 na China, mais concretamente na ilha de Hainan. O China Pro deverá mesmo marcar o arranque da temporada, uma vez que está apontado para se realizar de 6 a 12 de janeiro.

Resta frisar que é possível que muitas das etapas programadas acabem por cair com o decorrer da temporada, à semelhança do que se tem passado dos anos mais recentes. Além do calendário da “segunda divisão” do WQS, já era sabido que, para já, as novas Challenge Series, correspondente aos QS10000, irão contar com oito etapas, começando em março em Sydney e terminando, como sempre no Havai – e com a grande novidade a ser uma nova etapa na Nova Zelândia, patrocinada pela Corona.

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Jornal da Associação Gandaia

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