As Nuvens

Muitas vezes olho o céu e perco-me a admirar as nuvens. Formas tão estranhas, que imagino nelas, leva-me a fotografá-las.

Recordo que quando estudante, nos primeiros anos do ensino secundário, tinha aprendido os seus nomes: cirrus, stratus e cumulus. Cada tipo anunciava o tempo que iríamos encontrar. As que mais me seduzem são os cumulus que algumas vezes apresentam formas incríveis, que tocam fundo na minha imaginação. São aqueles novelos de algodão, com um céu azul em fundo, que me levam a imaginar animais, plantas, caras humanas, um mundo novo que me atrai. Também os cirrus são lindos. E como é bom sonhar e olhar o céu. Dizer que “andamos nas nuvens” é uma forma de expressão que aqui se adapta perfeitamente. Eu mesmo viajando nas nuvens tenho os pés bem assentes no chão.

Num dia de inspiração fiz um poema que aqui vos deixo, escrito em 25 de Abril de 2014:

Na tarde serena / Com o Sol a cair no horizonte / Está a encerrar-se um dia / Mais um dia das nossas vidas. / Nuvens sobre a cidade,/ Nuvens como bolas de algodão / Depois de um dia especial / Que guardamos no coração. / Dia para sempre recordar, / Dia da esperança e do amor, / Dia de festejar a Liberdade / Com cravos vermelhos na mão.

António José Zuzarte, Costa da Caparica, 13 de Novembro de 2020.

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