Cidades e Carrilhão
O Carrilhão Lvsitanvs vai estar no próximo dia 11 de março em Almada participando no Festival de Música da Cidade. De Almada.
Vai estar no Laranjeiro, no Pragal, em Cacilhas e… em Almada.
O Festival de Música podia ser do Concelho, ou enfim, só Almada, que dava para toda a gente imaginar que estava incluída. Mas não, é CIDADE DE ALMADA.
Curiosamente, o Festival até tem concertos noutras freguesias, até vem aqui aos Capuchos, ao Solar dos Zagalos… Mas é Cidade de Almada.
Até o Pavilhão Municipal de Desportos é Cidade de Almada, de resto, tal como o Museu. Pronto.
Qual será a ideia? Que estratégia é que estas opções executam?
Para um concelho ao lado da capital, esmagado, sugado pelas suas dinâmicas, porque é que persiste esta obsessão?
Haverá alguma vantagem em dividir o que de si já não é muito?
Especialmente para nós, margem sul, que já foi apelidada de “deserto” por um governante, não parece fazer muito sentido continuar com esta visão estratégica desintegrada e conflitante.
Porém, o que é realmente importante e que estes detalhes relevam é identificar qual a estratégia para o nosso concelho, junto à poderosa Lisboa, em frente à poderosa “linha” Oeiras – Estoril – Cascais”? Essa é a verdadeira questão.
Alguém sabe responder? Sinceramente, gostava de compreender…