Prémio Pessoa para Elvira Fortunato
O júri do Prémio Pessoa – uma iniciativa do semanário Expresso e da Caixa Geral de Depósitos, que visa “representar uma nova atitude, um novo gesto, no reconhecimento contemporâneo das intervenções culturais e científicas produzidas por portugueses” – presidido por Francisco Pinto Balsemão anunciou, quinta-feira, dia 11, que a investigadora Elvira Fortunato é a vencedora da mais recente edição deste prémio.
A cientista e professora na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, principal responsável, com Rodrigo Martins, pela criação do Centro de Investigação de Materiais (CENIMAT), distinguiu-se pela descoberta do transístor de papel.
O júri da edição deste ano do Prémio Pessoa foi composto por Francisco Pinto Balsemão (presidente), Emídio Rui Vilar (vice-presidente), Ana Pinho, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques.
O Presidente da República foi dos primeiros a felicitar Elvira Fortunato. Considerando que é “um reconhecimento merecido”, Marcelo Rebelo de Sousa, lê-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na internet, “congratula calorosamente a professora doutora Elvira Fortunato pelo Prémio Pessoa 2020, um reconhecimento merecido pela importância do seu trabalho na área da electrónica flexível, com grande impacto na indústria mundial e que demonstra uma preocupação ambiental pelo uso de materiais ecossustentáveis, recicláveis e de baixo custo.” Na sua mensagem o chefe de Estado elogia a investigadora pela sua “excelência a nível científico e de inovação” e destaca os “inúmeros prémios e distinções a nível internacional” atribuídos à cientista portuguesa, “pioneira na área de electrónica flexível, em particular nos transístores de papel.”